Capítulo 19

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Rafa não fazia ideia do que estava acontecendo, ao entrar no quarto ele ficou travado na porta, sua cara era de muita surpresa.

- Amor, o que está acontecendo, toda essa produção no quarto e porque me mandou vestir apenas isto? (Perguntou apontando para a cueca que usava.)

- Rafa, você chegou na minha vida quando eu menos esperava. Sempre desejei ser amada da forma com a qual você me ama e, claro, sempre desejei me entregar à alguém que me amasse de verdade e me tratasse com amor e respeito, alguém em que eu confiasse. Esse alguém é você, meu amor.

Terminei de falar, abri o sobretudo, revelando minha delicada camisola por baixo. Rafa continuava com cara de surpresa, mas seus olhos brilhavam, acho que estava um tanto emocionado, assim como eu. Se aproximou de mim, parando na minha frente, segurou meu rosto com delicadeza e me deu um beijo casto e singelo.

- Meu amor, temos todo o tempo do mundo, não precisa fazer isso se não estiver preparada, eu espero por você o tempo que for preciso.

- Tenho certeza absoluta do que quero, e o que eu quero é me entregar ao meu amor, à você!

- Você é tudo para mim, estar com você e poder de amar não tem preço. Quero que seja uma noite muito especial para nós, principalmente para você. Adorei tudo que fez no meu apartamento, você está linda e eu sou um homem de muita sorte por você me amar.

Ao terminar de dizer essas palavras, Rafa me envolveu em seus braços, me beijando com carinho, mas ambos estavam com fome e desejo um pelo outro e, aquele beijo que começou calmo e estável, se tornou um beijo urgente e instável, causando explosões dentro de mim. Queríamos experimentar cada vez mais o gosto da boca um do outro, separamos nossos lábios apenas para respirar. Consegui apagar as luzes, deixando apenas as velas acesas e os abajus que ficavam no criados mudos de cada lado da cama. Eu me sentia confiante, mas a nudez do meu corpo continuava sendo algo que eu ainda não me sentia segura para revelar em plena luz, por isso optei pelo ambiente romântico e acolhedor que criei com pouca luz, assim também o Rafa não pensaria que eu estava insegura.

Nos beijando, ele foi me fazendo caminhar de costas, me conduzindo até que eu encostasse a parte de trás dos meus joelhos na cama. Assim que viu que já estava aonde ele queria, ele foi lentamente me deitando na cama, com seu corpo acima do meu, foi me puxando até ficar com meu corpo todo acomodado sobre a cama. Continuou a me beijar, acariciando o restante do meu corpo com uma de suas mãos, até que suas mãos encontraram a barra da saia da mina camisola, olhou para mim como se pedisse permissão, respondi levantando os braços para que ele tirasse ela por completo do meu corpo, e foi isso que ele fez, tirou aquela peça que cobria meu corpo, me deixando apenas com a calcinha. Brevemente, ele admirou meus seios, vê-lo olhando para eles me fez corar, senti meu rosto queimando de vergonha, como eu estava agradecida por haver pouca luz, assim ele não notou minha vergonha por estar quase nua na sua frente. Logo ele se abaixou, beijou minha boca mais uma vez, depois foi depositando beijos quentes e molhados na minha bochecha, orelha, pescoço, ombros, até seus lábios alcançarem meu seio direito, enquanto sua mão acariciava o outro seio, apertando de leve, brincando com o bico. Ele deu leves beijos em toda a extensão do meu seio direito, depois deu pequenas e quentes lambidas, brincando com a ponta da língua no bico dele, depois foi sugando meu seio, e a sensação foi de puro êxtase, estava muito excitada com tudo que ele estava provocando em mim, não pude deixar de deixar meus gemidos escaparem, ecoando por todo o quarto. Ele deu a mesma atenção ao outro seio, estava me deixando louca, meu Deus, não sabia que podia ter essas sensações tão desconcertantes, depois foi descendo, beijando cada parte do meu corpo, até que ele chegou no meu sexo, fiquei com muita vergonha, senti meu rosto queimar.

Acho que ele sentiu que eu fiquei nervosa, ele parou olhou para mim.

- Amor, o que foi? Quer parar?

- Não quero que pare, meu amor. Só estou um pouco envergonhada, nunca imaginei que poderia fazer sexo oral.

- Meu amor, não precisa ficar constrangida, é algo normal, só relaxe.

- Vou tentar, amor.

Ele voltou a dar atenção ao meu sexo, ele chupava, pressionando seus lábios, de repente sinto sua língua me invadindo, não consigo nem descrever a sensação que ele estava me causando. Parecia que ele estava saboreando uma fruta suculenta, por falar nisso, nem preciso dizer o quanto eu estava molhada. Parecia que eu não ia aguentar mais as investidas de seus lábios e sua língua, ele começa a massagear meu clitóris, achei que não era possível, mas aquilo me fez sentir muito mais sensações, estava a beira da loucura, até que finalmente descobri o que tanto causava alarde entre as minhas amigas em rodas sobre suas aventuras sexuais, o famoso orgasmo. Quando atingi meu primeiro orgasmo, senti várias coisas ao mesmo tempo, até uma contração no meu sexo, senti meu corpo ficar um pouco mole.

Rafa ficou novamente encima de mim, olhando em meus olhos...

- Meu amor, você está bem?

- Bem? Estou muito bem! (falei sorrindo)

- Que bom, meu amor. (Falou ele com alívio.)  

Rafa ficou novamente encima de mim, olhando em meus olhos...

Ele começou a beijar minha boca, não sei como era possível, mas meu corpo voltou a queimar de desejo, o beijo que começou calmo logo se intensificou. Ele afastou seus lábios dos meus, estávamos quase sem fôlego.

- O que foi, porque parou? (Perguntei a ele.)

- Tenho que pegar um preservativo.

- Amor, desde quando você se mudou para cá, eu venho tomando pílula anticoncepcional. Confio em você, não quero que tenha que usar caminha em minha primeira vez.

- Uau... Você já vinha pensando em tudo desde o início? Você me surpreendeu.

- Para de falar e me beija!

Ele tirou sua cueca, evitei olhar para seu membro porque estava com vergonha, depois ele voltou a me beijar sempre passando sua mão pelo meu corpo, e eu com urgência por mais dele. Até que ele virou para mim e disse que era para mim ficar relaxada, que ele iria me penetrar. Fiz o que ele mandou, tentei ficar calma, quando encaixou seu membro rígido na entrada do meu sexo, ficou olhando em meus olhos quando me penetrou devagar, rompendo meu hímen , sentir como um beliscão, era uma dorzinha suportável, quando seu membro estava enterrado todo em mim, ele parou, me beijou, alguns minutos depois ele me disse que ia começar a se movimentar, que se eu sentisse muita dor, era para avisá-lo. Começou a se movimentar, confesso que não foi a melhor coisa do mundo naquele instante, até que eu comecei a me acostumar com ele, nesse momento comecei a sentir prazer novamente, acho que ele percebeu e começou a intensificar os movimentos, meu Deus, estava beirando a loucura novamente, comecei a gemer cada vez mais alto, até que cheguei ao meu limite, gozando novamente, ele me penetrou mais algumas vezes até atingir seu clímax. Quando nossas respirações estavam se acalmando, ele tirou seu membro de dentro de mim, sentir um certo desconforto, fiz uma careta, ele percebeu e me perguntou se eu estava, tranquilizei dizendo que estava bem. Soltou a respiração, deu para notar o alívio em seus olhos, mais relaxado ele se deitou ao meu lado, me abraçando, me trazendo para mais perto de si.

- Meu amor, obrigada por ter sido tão gentil comigo.

- Não agradeça, você se entregou a mim, o mínimo que eu posso fazer e me comportar da melhor maneira possível contigo.

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