Muito tempo se passou desde que os lupos existiram. O conhecimento se perdeu, deixando apenas o medo perpetuando pelos séculos. Alguns dizem que o motivo da maldição da terra se deve pelo insulto feitos aos filhos da lua e agora todos eram condenado...
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Surtem muito, vocês queriam as 48hrs e eu dei, pois eu exijo que tenha pelo menos 100 comentários novos... ai ai.. (eu sou carente, viu?)
Arco I - A flor da lua
Sungho estava imóvel a cerca de quinze minutos. Taehyung estava jogado no sofá, os braços cruzados pelo tédio e ódio profundo por estar com sono e ter que aguentar todo aquele drama e teatro. Jungkook e Jimin estavam sentados no sofá oposto, esperando pela reação do mais velho da casa em relação a notícia.
— Vovô, por favor, fala alguma coisa. — Jungkook praticamente suplicou.
— Eu não sei se essa decisão é prudente, vocês mal se conhecem. — Enfim esclareceu. — Uma marca não é brincadeira, elas têm como ser desfeitas, mas é um comprometimento muito grande. Tem que ser feita com máxima responsabilidade e não faz sequer quarenta e oito horas que se conheceram, uns beijinhos tudo bem, mas uma marca é sinônimo de casamento! Além disso, a marca não é a única saída que temos, existem outras alternativas dentro da medicina.
— Vou ter que me intrometer... — Taehyung resmungou, esfregando o rosto nas mãos, desgostoso sobre o que teria que falar. — Escolheu que eu fosse o médico do caso, pois eu seria o único capaz de salvá-lo e isso vem de eu sempre procurar além do óbvio e estudar que nem um maluco, as outras alternativas tem chances de funcionar? Tem, mas são baixas em quase todas contam com a sorte. A alternativa da marca me dá mais que chance total de cura. Eles querem, você casou com a minha avó uma semana depois de se conhecerem.
— Era outra época... — Fez bico. — Eu acho cedo e precipitado, mas se é o que fará vocês felizes, vão em frente. A parte positiva é que eu não tenho que me preocupar em ser bisavô, a casa teria que passar por uma reforma e-...
— E eu vou dormir! — Taehyung levantou exasperado. — Boa noite. Vá dormir, vovô, oito horas você tem que estar na clínica e há muito que resolver do bendito funeral.
Taehyung puxou o avô pelas mãos para dar paz ao mais novo, sabia que ele iria fazer discursos longos e colocar preocupações inexistentes.
Jungkook se virou para Jimin ao estarem sozinhos na sala.
— Nós vamos fazer? Quer mesmo isso? — Quis reafirmar, apenas para ter certeza que Jimin estava verdadeiramente bem com a questão.
— Sim, mas eu estou preocupado com você... eu sei que você ainda está digerindo o que aconteceu com a Yerin, sei que ela era alguém que você estimava. Se quiser esperar mais um pouco, está tudo bem. Taehyung vai continuar cuidando de mim.
— Você é um amor, sabia? — Sorriu, acariciando a mão do ômega. — Obrigado por se preocupar como estou emocionalmente, vou lidar com isso, mas depois. Agora você é a minha prioridade, não quero você sentindo dor, dopado de remédios se posso resolver isso neste momento, a não ser que você queira mais tempo, só vou fazer se você deixar e se sentir confortável.
