Fim

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E de súbido, tudo que parecia ser perfeitamente o encaixe do que sentia-se complementar e equivalente, transmuta-se em branco e luz e o meu peito se estufa, abre e quebra em mil pedaços. A terra vive e floresce. O ar é limpo. Sempre foi. Imutável.
A água purifica e São Paulo ainda tem luzes. Sempre teve. As ondas ainda quebram. Sempre quebraram. O raio ainda não soa. Nunca soará.
O que vivi não foi feito com o simples intúito de que um dia eu corresse pelo gramado de uma calçada qualquer e olhasse para o Sol para sentir calor enquanto a cidade estivesse desfalecendo deploravelmente atrás das minhas próprias costas. Não sou ego centrado na palma das mãos pronta para um estalo a qualquer momento. Não sou passageiro e destrutível. Sou matéria e espírito, que jamais desaparecerá.

TinteiroOnde histórias criam vida. Descubra agora