Ser humano
É ídem
Ao Éden.
Ao puro amor,
Ao bruto ágape.
É expressar
Sem apreço,
Sem cuidado
Ou razão.
Humanidade
Vai-se em
Ser selvagem,
Indomado e
Indomável.
Caminha por
Plena solicitude
Rumo ao equilíbrio.
Achar-se em
Tal criatura
É ampliar os sentidos,
Provar o umami,
Notar o eflúvio
E duvidar da
Simplicidade do
Estar.
Ser carne é
Ser hipócrita,
Ser o ego
À flor da pele.
Por ser metade
E buscar um porcento
Para sentir-se
Completo.
Não íntegro.
Déspota e
Impotente,
Por não
Reconhecer-se na
Própria ignorância.
É pertencer
À terra e ser
Unicamente
Belo no
Relapso.
É ser vida
Sentida
Sem sentido
Pelo coração.
Call me tide.
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Tinteiro
PoesíaÉ com grande prazer que vos apresento minha história, sem grandes rodeios e devaneios. Autora: Júlia Melo Bento Fotografia: a Júlia também
