capítulo 08

801 61 5
                                    

— Eu também espero. Mas e aí? Mudando de assunto. Como foi seu dia?

— Mana do céu. Foi um gatinho na floricultura hoje.

— Mas e aí, pintou um clima? — perguntei animada.

— Eu vou te contar tudo.

[FLASHBACK ON]
                  Fátima Narrando.
Estava na floricultura, como sempre, cuidando das minhas flores. Entrou um rapaz, que meu Deus! Mó gatinho.

— Posso lhe ajudar? — perguntei

— Ah sim, claro! Preciso comprar flores mas não faço a minina idéia de qual levar.

— Pois eu vou te ajudar. E eu te indico as rosas. — mostrei a ele as variedades que tenho — Elas nunca falham. Todas as mulheres amam. E a sua namorada vai amar.

— Ah não! Não é pra namorada. Na verdade eu nem tenho. Elas são como agradecimento por um fechamento. De contrato.

— Então quer dizer que não tem namorada? - nos olhamos e eu me senti envergonhada.

— É! Não tenho, mas estou a procura de uma. - pelo jeito ele  também. Ajeitou os  óculos olhando para mim.

— Espero que te encontra uma moça que te faça feliz. E qual é mesmo seu nome?

— Que desastrado eu sou. Nem me apresentei. Eu sou o Cristóvão, muito prazer. — disse estendendo a mão.

— E eu sou a Fátima. E o prazer é todo meu. - nos damos as mãos e nesse momento uma corrente elétrica tomam conta do meu corpo. Foi uma sensação estranha mas muito boa.

[FLASHBACK OFF]

— Aí ficamos conversando e ele me disse que as flores era para um loca lá, me contou mais sobre a mulher e rimos bastante

— Minha irmã, você está tão feliz. E O mais lindo foi esse brilho em seus olhos falando desse homem. Eu acho que alguém se apaixonou. — Cecília tirando coisa onde não tem. Ou será que tem?

— E...e...eu? - fiquei vermelha - Claro que não. A apaixonada aqui é você. E pelo viúvo bonitão ainda.

— Eu não estou apaixonada. - se envergonha - Falando nele,hoje ele me deu uma carona.

— Mentira! Me conta essa história direito.

— Foi assim. Ele foi buscar a Dulce no colégio…. — me contou tudo o que aconteceu, até o clima que rolou no início da aula.

[ENQUANDO ISSO NA CASA DOS LÁRIOS.]

              Estefânia Narrando.

O telefone tocou e eu fui atender.

—  Estefânia Lários, pois não

—  Acho que liguei errado e a ligação caiu no céu, com essa voz de anjo só pode ter sido isso. — que descarado! Além de ser engano fica me cantando pelo telefone

— Olha aqui engraçadinho, é muito feio passar trote para os outros e ainda por cima a essa hora.

—  Calma moça. Eu só estava brincando. Na verdade eu queria falar com o Gustavo.

—  E quem deseja falar com ele? — perguntei nervosa

—  Fala com ele que é o seu futuro cunhado.

— Haha engraçadinho. — Gustavo desceu as escadas e perguntou quem era ao telefone.

— Quem é ao telefone Estef?

Cartas Para o meu coraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora