Capítulo 14

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Gustavo narrando:

Na manhã seguinte eu já estava em meu escritório. Tive que vir mais cedo para analisar alguns documentos.

A minha secretária já havia me ligado avisando que o victor estava aqui.

- Bom dia meu caro amigo! – o moço me saldou ao entrar em meus escritório. Pela sua felicidade estampada em sua cara a noite foi boa.

- O que você aprontou ontem victor? – estreitei meus olhos e o questionei. – Olha la! Não se esqueça que Estefânia é minha irmã.

- Eu não aprontei nada cara. Confia em mim. A sua irmã merece ser tratada com todo respeito e carinho do mundo – o folgado disse se sentando e colocando seus pés em minha mesa.

- Assim eu espero. Mas vem cá! O que vocês aprontaram ontem a noite? Chegaram muito tarde. Pensa que eu não vi né? – cruzei os meus braços.

-Tá vigiando é? A sua irmã é incrível! Me levou em um ótimo lugar. Conversa vai, conversa vem que nem vimos a hora passar. Já estou até pensando no próximo encontro.

- Você está muito pra frente victor. E eu te mato se tiver fazendo hora com a cara da minha irmã. Eu te conheço e não é de hoje.

- Relaxa cara! Você está muito nervosinho. Tá precisando sair mais. E aí! Chama a professorinha pra sair, quem sabe assim você fica mais calmo.

- Para de neura Victor! Eu não estou estressado isso é só cuidado de irmão. E quanto a convidar a professora pra sair, eu já estou pensando em como fazer isso.

- Eu ouvi um amém igreja! – o engraçadinho resolveu caçoar da minha cara.

- Palhaço! Mas sim. Eu resolvi convidar a cecília pra sair. Preciso saber que sentimento é esse que está crescendo dentro de mim?

- Você conhece Zezé de Camargo e Luciano?

- Conheço. Mas o que eles tem haver com isso?

- E que eles tem aquela musica que é assim. É O AMOOR QUE MEXE COM MINHA CABEÇA E ME DEIXA ASSIM... – o palhaço cantarolou e começou a rir da minha cara – isso que você está sentindo é amor cara.

- Idiota! Se é amor ainda não sei. A única mulher que eu amei de verdade foi a minha tereza – meu olhos já enchem de lágrimas só de falar no nome dela.

- Se você não sabe meu caro amigo. O coração da gente nos permite a amar de novo.

- Eu não posso dizer que o que eu sinto é amor Victor. Mas há um sentimento sim, isso eu não posso negar, e estou disposto a ir fundo pra saber o que se passa comigo. A cecília desperta algo em mim, uma paixão, mas não sei se passa disso. Como já havia dito meus sentimentos estão confusos.

- Então trate logo de tirar essa confusão. E aí! Quando vai chamar a gata pra sair?

- Eu ainda não sei. Quando deixo a Dulce na escola não dá tempo de conversar direito, é mais momento pai e professor mesmo. Tem que ser em outro lugar.

- Mas onde? – perguntou

- Amanhã é dia de levar flores para Tereza. Então vou ver se encontro ela na floricultura. Ela contuma ir lá pela manha ajudar a irmã.

- Mas isso não é cem por cento de certeza Gustavo. Ela pode não estar lá.

- Vamos torcer para que o universo esteja ao meu fazer e que ela esteja lá.

Cecília Narrando:

É raro, mas as vezes acontece de pela manhã eu ir para a floricultura com minha irmã. Eu amo ver a paixão que ela tem pelas flores. A Fatima realmente ama o que faz. E hoje foi um dia escolhido para passar a manhã com ela. Quando venho eu ajudo ela a cuidar das plantas, eu estava borrifando algumas orquídeas minha irmã me perguntou:

Cartas Para o meu coraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora