Gustavo Narrando.
O dia foi bem turbulento. Enfrentei várias reuniões. Estava em minha sala juntando umas papeladas para poder ir embora e meu celular toca. Atendo a ligação com um breve alô.
— Preciso de um favor seu. — Victor foi logo falando.
— Quanto que você quer?
— Não é nada de dinheiro, Preciso saber se a Drica pode ficar com você hoje!
— Claro! A Dulce vai adorar a ideia. Mas por quê?
— Tenho um encontro com uma gatinha aí.
— Eu sabia que você não mudou nada. Já arrumou um rabo de saia.
— Mas respeito com sua irmã.
— Como é que é? — perguntei surpreso — Vai sair com a minha irmã?
— Claro meu amigo.
— Com que permissão Victor? Que eu saiba não tem o meu consentimento.
— Larga esse seu ciúme de irmão. Vou cuidar bem da sua irmã. E não se preocupe Estamos só nos conhecendo.
— Voce conseguiu o que queria ne? Cuide bem dela. E pode deixar a Adriana lá em casa sim.
Terminanos de falar ao telefone, encerrei a chamada juntei minhas coisas e fui em direção ao colégio da minha filha. Pois já estava na hora de buscá-la
Não demorou muito cheguei e estacionei o meu carro.
E como sempre, Dulce estava conversando com sua professora preferida. Me aproximei das duas e comprimento.— Boa tarde belas damas.
— Papai! Você chegou. — pulou em meus braços — Demorou em!
— Boa tarde Senhor Gustavo!
— Já disse, Sem o senhor! Não demorei minha filha. Cheguei rapidinho — disse olhando para minha menina. — E você Cecília, como está?
— Estou bem. — disse com um sorriso nos lábios. Que sorriso lindo! Automaticamente sorri também. Nos olhamos nas Dulce nos interrompeu.
— Vamos embora papi? Minha rabiga está com uma fominha.
— Claro minha filha. Podemos passar em uma lanchonete assim sua rabiga agradece.
— A Ceci pode ir junto? — perguntou.
— Claro minha filha. — olhei para Ceci. — Você quer vir com a gente Cecília?
— Não, que isso! Nao quero incomodar.
— Vem com a gente. Por favorzinho. — Dulce choramingou.
— Vem Cecília. Não será incômodo e sim um prazer! — Nos olhamos mais uma vez, mas a moça logo desvia o olhar envergonhada.
— Está bem. Eu vou com vocês!
— Iupiiiii — Dulce manifestou.
Entramos em meu carro e fomos até uma lanchonete. Escolhemos uma mesa e nos sentamos. Logo a garçonete veio até nós.
— E aí meninas, o que vamos comer? — perguntei as meninas.
— Eu quero empada e pão de queijo. — Dulce disse. — E você Ceci?
— Hum… — olhou o cardápio e disse — Quero um sanduíche natural de frango
— Eu vou querer dois mistos quente.
— É papi, a sua rabiga está com mais fome que a minhas — rimos do comentário da minha filha.
— E pra beber, o que vamos pedir?
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Cartas Para o meu coração
FanficGustavo Lários, 35, atraente e carinhoso. Perdeu sua esposa Tereza em um grave acidente, Teresa já não vive mais entre nós mas deixou um pedaço de si aqui na terra. O coração de Teresa continua a bater no peito da jovem Cecília Santos, a moça com 24...