Há algo em outubro
que só quem é (ou tem alma de)
poeta-romântico-revolucionário
sente
É uma vontade de chorar
de tristeza pelo presente
de emoção pelo passado
de determinação
e de uma coragem impetuosa
pelo futuro
em construção.
É uma convicção que queima
que rasga meu peito.
Meu coração é uma terra de sempre outubro
batendo em revoluções por minuto.