Trago a dor como minha companheira mais fiél
Como minha segunda religião
Porque por mais que a primeira seja o amor
A dor sempre está comigo
Eu acredito que doer não faz mal
O mal virá quando não doer mais
E a dor vai me mostrando os caminhos
Da minha felicidade ou da minha ignorância
E minha consciência pesa
Eu não fujo da dor
Eu gosto de apreciar aos poucos
E aos poucos cada vez mais doído
Faz-se poesia
E como melhor amiga, mãe e amante dos poetas
Eu me faço dor
E logo mais serei eu, a verdadeira obra de arte.
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Poemas tristes que você não vai querer ler
Poetryfrustrações de um adolescente comum com um olhar peculiar.