Lutar pela única coisa que eles sabiam que era boa o suficiente, nobre o suficiente, poderosa o suficiente para valer a pena arriscar tudo. O amor.
Uma história DemPeo.
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Eu vou parar o tempo para você No segundo em que você disser que gosta de mim também Eu só quero te dar o amor que você está perdendo Querida, apenas acordar com você Seria tudo que eu preciso E isso poderia ser bem diferente Me diga o que você quer fazer.
-Treat You Better
Ellen Pompeo
Sinto as suas mãos firmes me puxando para mais perto, em um gesto de necessidade. Me envolve entre seus braços, e sinto nossos corpos colados, formando um encaixe perfeito, como se cada pedacinho do meu corpo tenha sido feito para se encaixar nele. Com a ponta do nariz, ele traça uma linha desde a minha orelha até o meu ombro, depositando beijos por todo o caminho. Sentir o seu toque me provocava arrepios, e eu suspirava em resposta e aprovação.
A temperatura quente da suas mãos, me fazia querer menos roupas e mais pele. Eu queria senti-lo mais uma vez, dentro de mim, e assim, provar de todas as sensações que ele poderia me provocar minuciosamente. Consigo ouvir a porta se fechar, logo em seguida percebo ainda mais a sua aproximação, e sinto seu suspiro sob minha pele pálida e vulnerável. As nossas respirações estavam em conjunto, e eu conseguia ouvir o som das batidas rápidas e desenfreadas dos nossos corações.
-Ell... -diz encaixando seu rosto no meu pescoço. Sua voz é inaudível, como um gemido implorando por mim.
Nossos corpos estavam implorando por mais. Nós queríamos mais. O choque de nosso toque nos causava arrepios, como resposta ao desejo guardado durante tantas anos. Eu sabia o que ele queria, e eu queria o mesmo que ele, e naquele momento, nada mais importava, e ninguém mais existia.
Me desvencilho de seu toque, em uma tentativa de conseguir vê-lo e tocá-lo. Toco sua nuca quente sob a tensão. Me pus nas pontas dos pés e deslizei meus lábios do seu pescoço ao seu queixo, flagrando-o fechar os olhos e suspirar. Com as duas mãos toco o seu rosto fazendo com que me visse e me tocasse novamente.
-Não me deixe ir... nunca mais.-pedi.
-Eu não vou deixar. -disse.
Fechamos os olhos e encostamos os nossos rostos, narizes, lábios, mas fugi de seu beijo, apenas puxando seu ar quente entre as respirações pesadas, a rigidez dos músculos embriagados de desejo, os nossos lábios deslizando-se um nos outros como uma tortura, até que ele beijou o meu rosto e expirou ao pé do meu ouvido entrelaçando delicadamente os dedos pela raiz do meu cabelo.
-Eu preciso de você, Ellen. -virou nossos corpos em um movimento rápido, fazendo com que meu corpo se chocasse contra a porta.
Ele sela os nossos lábios rapidamente, arrancando um gemido meu de surpresa. Sinto uma de suas mãos nas minhas costas, vagando entre a minha blusa. Logo ele pediu passagem com a língua, e eu cedi totalmente dominada por cada toque dele sobre meu corpo. O ritmo do beijo começou a ser frenético, e nenhum dos dois tinha alguma intenção de interromper o contato. A minha boca formingava, e ardia, sensações que só ele era capaz de me proporcionar. As nossas línguas se entrelaçavam em um beijo desesperado, eu sentia falta desses lábios, a maciez, e a forma como nossas bocas se encaixavam.
