Não sabia bem o que responder. Assim como Fernando, ir para cama com Guto foi uma espécie de conquista de ambas partes.
-O Guto é um conhecido.
-Sem explicações Manu. O envelope com seu pagamento está em cima da mesa. Já chamei um táxi que em 10 minutos vai chegar e te deixar em casa. Tchau.
Fernando saiu e eu fiquei sozinha ali, pensando na vida.
...
Telefonei para minha mãe que queria saber das novidades. Era sacrificante mentir para ela e não dizer a verdade, mas seria muito pior ela saber o rumo que eu estava tomando em minha vida. Afinal, até quando eu ficaria nessa profissão? Trabalhar com o corpo tem data de validade e, mesmo sendo jovem com 23 anos eu já deveria pensar no futuro. Os últimos dias eu não conseguia raciocinar mais nada direito. Fiz uma macarrão com carne moída e resolvi ir ao shopping. Chamei uber e enquanto ele não chegava, mandei mensagem para Guto que me chamou pra sair, mas após Fernando ler antes de mim acabei esquecendo de perguntar.
-Guto vem a minha casa mais tarde. Segue endereço. Vou te devorar.
O uber chegou. O motorista era o mesmo que dá outra vez. Eu daria praquele motorista. Senti seus olhares no retrovisor, mas disfarcei. Fiz de difícil, quem sabe outro dia. Parei no Barra Shopping e passei pelas lojas. Lojas riquíssimas. Há tempos atrás eu não tinha dinheiro nem para lanchar agora posso comprar o Q eu quiser. Em três lojas diferentes, gastei 5.000 reais em sapatos dos mais variados tipos. Esse vício por sapatos vinha desde a infância quando eu almejava luxo. E a conquista que almejei é resultado do meu trabalho. Fernando e Guto achavam que eu era a sua garota de programa? Eles eram meus clientes? Quem era o melhor na cama? Os dois de uma vez penetrando-me? Perguntas e perguntas.
Fui para casa de táxi, pois senti que se visse o motorista de uber não teríamos apenas contato de motorista e cliente.
Ao chegar em casa arrumei cada sapato novo em sua prateleira. Calcei um scarpin preto com a sola vermelha e perambulei pelo quarto apenas de salto, ao som de umas musicas animadas de Rihana. Bebi o vinho que ganhei de um cliente mês passado e aproveitei o tempo. O telefone toca.
-Oi Guto.
-Abre a porta e vem dançar pra mim.
Era Guto que já devia estar me espiando pela fechadura da porta.
Abri e ele logo veio me beijando e enroscando o corpo no meu. Ele trazia uma sacola.
-Uau, como vc esta gostosa assim peladinha. Pra mim?
-Na verdade eu estava assim por estar, mas já que chegou que tal terminarnos?
-Adoro seu jeito louco. Trouxe um presente pra vc.
Abri o embrulho e se tratava de um vestido de decote até o umbigo, cor branco e com as costas de tela. Lindo por sinal.
-Obrigada Gustavo. Posso agradecer o presente mais além?
-Deve Manuela!
Joguei Guto no sofá de casa e ainda de salto arranquei sua blusa olhando nos seus olhos. O pau dele estava rígido e eu esfregava a minha buceta por cima da calça. Adoro essa sensação.
Guto começou a chupar meu peito enquanto eu me esforçava em abrir sua braguilha. Eu já estava com o corpo arrepiado e quando ele também ficou nu começamos a fuder. Guto segurava minhas mãos pra cima e socava em mim com muita força. Eu queria tocá-lo, mas estava com os braços para p alto. Contemplei aquele corpo moreno e magro, porém definido. Saiu de cima dele na intenção de fazer 69. Quando minha buceta encontrou a boca de Guto o meu sangue pulsou de maneira que quase cai do sofá. Ele me segurou conforma impedido a queda. Comecei a chupar aquele pau duro bem gostoso. Punhetava o seu pau e dava várias lambidas nos ovos. Puta merda ele arqueava as costas de prazer e cada vez que eu engulia suas bolas ele enfiava mais fundo a língua na minha buceta. Ainda de costas pra ele, sentei cuidadosamente no seu pau e comecei a rebolar gostoso.
-Eu amo quando vc faz isso querida.
-Então fode porra.
Continuei a rebolar nele, até que as suas mãos envolveram meu quadril e ele encostou as costas nas minhas. Agora eu ouvia a respiração dele mais perto. Ofegante, quente, suave.
-Que mulher Cachorra!
-Sou sua cachorra.
Guto colocou um dedo em mim e com a outra mão apertou meu seio esquerdo. Agora eu estava sendo fodida pelo seu pau e por seu dedo ao mesmo tempo. Rebolei a bunda bem forte e acariciei suas coxas peludas com a minha mão.
-Posso te dar leitinho gostoso?
-Me dá leitinho amor.
Guto me tirou do seu colo e me jogo deitada de costas no sofá. Permaneci ali com as duas pernas pra cima. Senti seu esperma no meu cóccix. Ele foi descendo até o meu cu.
-Pq vc não gozou dentro de mim seu selvagem?
-Pra vc sentir a sensação de porra no cuzinho.
Ri como inocente já imaginando sua malícia. Não era pra qualquer um que eu dava o meu cú não. Levantei do sofá com as pernas ainda trêmulas e Guto permanecia sentado no chão da sala suado.
-Sua casa é legal.
-obrigada.
-Pq vc demorou a me responder?
-Acabei esquecendo, desculpe.
-Ok. Está a fim de ir a praia?
Guto me chamando pra fazer algo além de transar? Uau.
-Pode ser, mas antes preciso passar no bordel.
-Hoje e domingo e vc não trabalha.
-É de uma documentação que eu preciso e esqueci lá.
-Vamos eu te levo e depois vamos para algum quiosque da praia.
Guto e eu fomos tomar banho juntos, mas dessa vez sem sexo apenas um chupando o outro debaixo da água quente. Que delicia de banho.
....
Pedi que Guto me esperasse do lado de fora do bordel já que eu não iria demorar. A casa noturna só estava atendendo com quem tivesse hora marcada. Henrique estava se dirigindo ao quarto com uma das prostitutas.
-Olá Henrique! Preciso da documentação que esqueci aqui ontem.
-Manuela eu deixei no armário da sala de jogos pois todos os quartos estão ocupados e vc não gostaria de Q soubessem seu endereço, correto?
-Fez bem. Vou até lá e ir embora. Até logo.
Me dirigi à sala de jogos que estranhamente estava com a luz acesa. Entrei um pouco receosa e vi um homem maravilhoso vestido de terno social, com um cigarro na boca e na outra segurando o taco de sinuca.
-Não sabia que vc ia fazer programa hoje.
-Fernando eu não faço programas já lhe disse. E o Q vc esta fazendo aqui?
-Vim jogar sinuca.
-Conta outra. Jogar sinuca?
-Na verdade, eu estava indo embora quando vi vc passar pela parte principal e me escondi. Não queria que a gente se esbarrasse.
-Pq? E vc veio aqui sair com outras? Vc só vem quando eu estou...
-Manuela eu vi pra beber em paz aqui no bordel, domingo é o melhor dia pq cada prostituta já fica com o cara que marcou com ela e não enche o saco. E eu gosto do clima daqui.
-Hum sei. E pq não quis me ver?
Lembrei do tempo que Guto me esperava lá fora. Fernando não podia saber dele.
-Pq vc mentiu. Por isso.
-Eu dormi com um cara que eu conheci fora daqui e o Q isso te importa? Cada um faz o que quer da sua vida.
-Calma gostosa.
Fernando veio até a mim segurando o taco de sinuca. A respiração dele ventilava cigarro e bebida. Gostos que me atiçam. Eu estava vestindo uma saia dinz e é um boddy amarelo, mas sem salto.
-Estou sentindo falta dos saltos. -ele disse isso no meu ouvido baixinho. Senti minha buceta melar.
-Preciso ir.
-Não antes de eu te fuder.
-Não Fernando. Minhas amigas estão me esperando lá fora. Depois nos falamos.
-Eu quero você e quero agora! -Fernando me deu essa ordem segurado meu queixo, olhando nos meus olhos e a outra na minha bunda. O que eu podia fazer? Eu queria a foda dele também.
-Então quero ver se vc é capaz de dar uma rapidinha bem gostoso.
-Garota não brinque comigo de desafios.
Fernando me colocou sobre a mesa de sinuca e tirou minha saia. Abriu o zíper da sua calça e colocou o pau pra fora. Ele jogou um pouco de saliva na minha buceta e começou a chupar rápido, rápido demais. Um dedo, dois dedos e eu já estava em frenesi. Queria meus seios pra fora, mas o boddy estava todo enrolado na minha barriga. Naquele momento o Q interessava Fernando era a minha buceta. Eu mordia seus dedos sentindo meu gosto e ele me penetrava fundo com a língua. Esqueci tudo e me entreguei aquela loucura. Eu era sim uma puta.
De repetene senti algo gelado e fino demais entrar em mim. Levantei a cabeça para olhar e tomei um susto ao ver Fernando enfiando o taco de sinuca na minha buceta. Que louco. Enquanto Guto pedia para gozar em mim, Fernando fazia o que bem queria com meu corpo. Não sabia racionar o que era certo ou errado. Mas a sensação do proibido me instigava.
-Deixa meu amor, por favor.
-Mete o que vc quiser. -respondi
Fernando introduziu o taco em mim com movimentos bem suaves para não machucar, eu agonizava de prazer naquela mesa de sinuca. Ele jogou o taco e entrou no meio das minhas pernas.
-Pede!
-Me fode Fernando!
-Pede! Se humilha pra mim sua puta.
-Me fode meu homem.
Numa arrancada, Fernando entrou em mim de uma vez só. Ele me penetrava com força e vontade. Eu segurava minha cabeça tremendo de prazer enquanto meu corpo balançava com os movimentos daquele sexo pervertido.
Gozei e em seguida Fernando gozou, mas não dentro. Me coloquei de joelho em sua frente e enguli sua porra quente.
-Eu sou bonzinho e não vou deixar vc meladinha pra sair com suas amigas.
-Vc é um pervertido.
-Até logo minha gostosa e vc esta proibida de mentir pra mim a partir de hoje.
Sai da sala de jogos e passei no banheiro. Eu estava péssima. Arrumei rápido o cabelo, passei batom e me sequei o suor.
Olhei para a sala de jogos que estava escura. Atravessei a parte grande do prostibulo que parecia vazio e fechei as portas atrás de mim. O carro de Guto estava me esperando ainda, após 30 minutos lá dentro.
-Pq tanta demora Manuela?
-Ah! Tive que consolar uma amiga que acha Q engravidou de um cliente. Imagina a situação.
Guto acreditou ou se não acreditou fingiu bem. Demos um longo beijo antes de partir pra praia. Lavei a boca com água, mas eu sentia fortemente o Gosto de esperma do Fernando que agora eu dividia ao mesmo tempo com Guto.
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