capítulo 13

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-O que vc tá fazendo aqui? -perguntei a Fernando. Eu já sentia o cheiro do seu perfume francês Q vinha do seu pescoço.
-Olha Manu..
-Pra vc é Manuela! -bradei
-Querida, eu fiz o que pude para me manter distante, mas não consigo ir mais além. Eu quero primeiro te pedir desculpas pelas ofensas. Eu não tinha esse direito e vc não merecia ouvir nenhuma das merdas Q falei.
Eu o olhava por trás dos óculos fitando cada movimento seu e ele expressava sinceridade. Por incrível Q pareça Fernando não olhava meu corpo e sim meu rosto.
-Tá desculpado. Agora me dá licença -eu disse, já querendo atravessar o caminho para esperar Guto.
-Eu não terminei Manu. Parece que você gostou das rosas que eu te enviei. Elas ficaram lindas na sua sala.
Então foi ele que me entregou o buquê de rosas vermelhas.
-Fernando me responde uma coisa: Pq vc comprou o prostíbulo?
-Não vim falar disso agora.
Assim ele era: só agradava falar o que estivesse com vontade.
-Eu tô apaixonado por vc. -disse Fernando
Arregalei os olhos e por pouco quase cai no chão. O quê? Fernando Miglioliny apaixonado por mim? Só podia ser brincadeira.
-Conta outra vai. Se é sexo que vc quer sinto informar mas não faço mais acompanhamento e programa nunca fiz.
-Não é sexo. Quero vc de verdade pra mim.
Fernando tirou meu óculos com cuidado e se aproximou. Meu coração batia em ritmos acelerados., pois eu não esperava uma declaração de amor naquele momento. Abaixei a cabeça.
-Ei, olha pra mim. Eu gosto dos seus olhos castanhos escuros. -Fernando falou isso, levantando meu queixo com as mãos e em seguida foi colocando meu cabelo atrás da orelha com calma.
-Fernando..a gente não combina. Somos plantas e pássaros diferentes. Podemos ser amigos, mas..
-Mas eu quero você! Você também quer Manu.
-Começou vc com jeito de ser o melhor sempre.
-Não é isso. Olha nos meus olhos e diz que não me quer.
Continuei com a cabeça abaixada. Se tivesse um buraco eu me escondia dentro.
-Olha e me diz. -Fernando tornou a levantar meu rosto e segurou a parte de trás do meu pescoço me olhando profundamente. Eu estava intensamente duvidosa, enlouquecida e desejada por ele. Eu não sabia de mais nada da vida. Preocupações, dores e angústias se misturavam aquilo. Ele estava apaixonada por mim, não teria pq mentir e eu? O Q eu sentia por Fernando? O Q eu sentia pelo Guto? O Q eu sentia por mim? Uma nuvem branca sobrevoava os meus pensamentos.
-Manu se você disser que não quer, nunca mais vc vai me ver. Eu vou ficar triste demais, mas vou entender sua decisão e nunca mais vou te procurar mesmo Q seja difícil.
Continuamos a olhar fixamente um para o outro.
-Diga Manu. A decisão é sua. Se vc disser não, eu vou embora pra sempre da sua vida, mas se vc disser que sim eu fico pra sempre no seu coração.
Tive vontade de desmaiar ou acordar de um sonho, mas aquilo era real. Respondi cheia de ar no peito:
-Vá embora da minha vida.
Talvez eu tenha dito em segundos as piores palavras da minha vida. Eu estava expulsando Fernando da minha vida pra sempre. A decisão não era apoiada em Guto, mas em tudo que tinha acontecido conosco. Fernando soltou meu pescoço, seu olhar se tornou tenro e distante. Ficamos por 5 segundos perdidos no tempo. Ele tirou a chave do carro do bolso da bermuda e virou de costas. O meu mundo estava indo embora. Eu estava apaixonada por Fernando. Intensamente. Loucamente. Desesperadamente. Mesmo depois de tudo que ele disse, meu coração era dele e eu tive certeza quando lágrimas escorriam dos meus olhos. Eu não podia deixar ele escapar assim tão fácil. Andei a passos largos e atravessei a frente de Fernando. Ele  olhava para baixo, triste.
-Querido, eu também sou apaixonada por você. -disse essa frase com os olhos chorosos. Fernando levantou o olhar, me olhou nos olhos e me abraçou. Nosso abraço demorou por minutos e eu chorava nele copiosamente. Um abraço de sossego e paz. Que alívio me desprender do orgulho e declarar meu sentimento. Ele me afastou, secou minhas lágrimas e disse:
-Diz pra mim de novo o Q vc sente por mim.
-Paixão. Tesão. Prazer. Carinho. Raiva. Tudo!
Ele riu e nos beijamos. Um beijo intenso como o primeiro que demos há tempos atrás. Ao abrir meus olhos perdidas no nosso envolvimento que não era apenas sexo, percorri os olhos pela rua receosa de encontrar Guto.
-Aonde vc vai? Eu posso te levar de carro.
-Um amigo ia me buscar, talvez ele tenha desistido.
-Amigo..sei..
Senti uma ponta de ciúme na voz de Fernando.
-Sim, amigo. Vamos entrar que eu telefono para ele.
...
Entrei novamente em casa com Fernando.
-Sabia que sou tarada em cabelo preso assim igual o seu?
-Com o Q vc não é tarado Fernando?
-Humm..vejamos...acho Q em zoofilia.
-Ah engraçadinho.
Era de arrepiar ver um homem sério e sedutor se render aos meus pés. Meu corpo pulsava o sexo do Fernando, mas tentei me fazer de difícil.
-Aqui tem ingredientes p preparar uma caipirinha? -Fernando perguntou.
-Sim, mas não quero beber. Não gosto de caipirinha.
-Quem manda nessa porra sou eu! ordenou Fernando, autoritário como sempre. Ele me segurou na cintura e com a mão puxou meu rabo-de-cavalo. Senti seu membro duro sobre a coxa. Ele começou a sarrar em cima.
-E disso vc gosta?
-Muito! -respondi cheia de tesão.
Fernando agarrou meu cabelo preso e passou a lamber um lado do meu pescoço. Percorri seu pau com as mãos apertando-os com força. O meu vestido midi que ia até o joelho foi subindo. Fernando me beijava sem parar, eu mal conseguia respirar. As mãos de Fernando estavam embaixo do vestido e ele me torturava com as mãos sob a calcinha fio-dental Q eu usava.
-Tão pequenina essa calcinha dentro da sua bundinha gostosa.
Ele começou a fazer zigue-zague com a minha calcinha sobre a pele da minha buceta.
-Você gosta que eu faça firme ou suave?
-Hummm..do seu jeito -minha respiração estava ofegante
Fernando massageava meu clitóris e passava a mão por todo meu corpo ainda vestido. Ainda não entendia o pq dele não me deixar nua.
Com as mãos firmes no meu cabelo, Fernando colocou-me de costas e me arrastou pelos cabelos até a cozinha americana. Fiquei com medo dele querer introduzir alguma cenoura ou qualquer outra coisa dentro de mim já que ele me comeu usando um taco de sinuca. Sentei num banco alto encostado na parede.
-Abre as pernas Manu e tira a calcinha também.
Obedeci sua ordem e levantei o vestido até a cintura e lentamente tirei a calcinha. Joguei-a no chão e fiquei com as pernas arreganhada na frente dele.
Fernando introduziu um dedo em mim e deu uma leve cuspida. Eu já estava úmida, mas sentir seu cuspe era fatal. Quando a língua de Fernando alcançou meus lábios vaginais, joguei a cabeça pra trás. Ele me chupava gostoso. Eu me contorcia tanto que daria a impressão que eu estava o afastando, mas na verdade eu estava em alta carga de eletricidade. Fernando sugava a minha buceta como se fosse mel.
-Você tem a buceta mais gostosa que eu já vi.
Ele continuava a me chupar. Do nada parou.
-Me diz o que vc quer..vc tem direito de escolher o que quer e eu quero te dar o seu desejo.
-Quero vc dentro de mim - eu disse, implorando.
Fernando voltou a me chupar e com as mãos apertava meu seios sobre o vestido. Ele soltou o meu rabo-de-cavalo e o sutiã arrebentou sobre a roupa. Eu gemia furiosamente, aquilo não podia parar, estava tão bom. O rosto de Guto pairou na minha mente do nada. Fernando. Guto. Dois homens diferentes que me proporcionavam prazer absoluto. De quem eu gostava ao final de contas? Era paixão ou desejo? Admiração ou amor?
Novamente Fernando parou. Seu olhar se tornou sério.
-Pq vc parou? -gritei
-Vc não quer Q eu pare?
-Não!
-Então me diga o que você quer.
-Eu quero gozar...aqui e assim.
-Então vem pra esse momento Manu. Eu sou seu e vc é minha agora!
Pulei em cima de Fernando que caiu sentado no chão e lhe dei um beijo avassalador. Rapidamente tirei meu vestido e fiquei de quatro ao lado de Fernando.
-É assim que eu quero. -ordenei mexendo a minha bunda. Fernando pareceu perplexo com aquele pedido. Ele nunca tocou no meu cu, mas eu sentia que ele gostava de sexo anal selvagem.
-Eu vou te machucar Manu.
-Quer afrouxar cara?
-Olha a grossura do meu pau. Vc tá brincando muito.
-Fernando para de se achar uma vez na vida e me fode!  -gritei o mais alto que pude.
Ele se posicionou de costas pra mim e encaixou com calma sua rola no meu cu. Ele esfregava os seus dedos molhados na minha buceta.
-Ai..ai..que delicia -eu gemia
-Que bunda gostosa. -ele gemia no meu ouvido isso.
Eu me empinava toda.
Fernando tirou o meu sutiã já solto e apertou meus seios. Ele bombeava meu cu com lentidão. Fui socando minha bunda no caralho dele até que ele entendesse que eu queria sexo agressivo. E logo entendeu. Fernando massageava minha buceta e me socava dentro. Meus peitos balançavam e Fernando puxava meu cabelo e enfiava os dedos na minha boca.
-Vai puta..que tesao caralho!
-Mete meu gostoso!
Levei a mão de Fernando Q segurava minha boca até meus seios. Junto com sua mão apertei meus seios. Ele bombeava forte por dentro de mim. A sensação era fora do normal. Gozei derretida no seu corpo. Ele me segurou para não cair com a cara no chão. Ainda de quatro e sem forças, Fernando passava a língua dentro do meu cu.
-Aiii... Eu não To mais aguentando. -falei já sem ânimo.
Fui me jogando sozinha no chão, fiquei de lado enquanto Fernando se levantou. Ele voltou e eu senti um líquido gelado sobre as minhas costas. Com o susto acabei ficando de barriga pra cima e Fernando molhou minha barriga com o resto do vinho que estava na geladeira.
Ele colocou-se sobre mim e passou a lamber minha barriga. Fui tomada pelo prazer. Ele me chupava toda com muita paciência. Dos dedos dos pés até meu rosto ia lambuzando com sua língua doce e suave. Fernando enfiou dois dedos em mim e com a boca chupou meu peito com força. Eu estava estremecida e goZei de novo. Atirada no chão e fraca, Fernando tocou minhas coxas. Olhei pra ele e vi a marca de chupão que ele fez no meu seio direito. Era um enorme roxo na pele clara em cima do bico.
-Ah Manu.. Vc é linda.
Fernando abriu minhas pernas e numa estocada só meteu fundo dentro de mim. Eu estava com o corpo quente de tanto sexo. Ele metia e segurava meus pés
-Só faltou o salto sua deliciosa.
Ele metia com tanta velocidade e ritmo que os copos de plástico em cima do armário da cozinha caíram no chão.
-Vai Fernando.. Fode sua puta vai!
Ele inclinou a boca e novamente puxou meus seios com os lábios. Agora eu tinha dois chupões no peito.
-Por mim eu te deixava cheia de marcas pra todos saberem que agora vc é minha.
Fernando gozou dentro de mim e em seguida caiu sobre o meu corpo. Éramos dois corpos fracos que se entregara a um prazer mutúo e saudável.
...
Liguei para Guto inúmeras vezes enquanto Fernando estava na cozinha preparando uma caipirinha. Ouço a campainha tocar e eu fui atender com o mesmo vestido de horas antes.
Era Guto que já saiu entrando.
-Minha gata eu me atrasei por causa desse maldito trânsito.
-Não tem problema Guto.
-Como vc tá linda.. Já te imagino pelada.
-Guto vamos conversar.
Guto se aproximou de mim e me tascou um beijo que eu não esperava. Um beijo saboroso e tentador. As mãos dele foram diretamente ao meu seio que ele apertava sobre a roupa. Eu o empurrei.
-Que foi Manu? Vc não quer?
Antes de eu explicar qualquer coisa, Fernando saiu da cozinha com duas bebidas de caipirinha na mão e sem camisa. Os dois se olharam e eu não sabia o que fazer direito.
-Entendi tudo agora. Valeu Manu.
-Não Guto! Calma! -interrompi a passagem dele para que não saísse. Fernando permanecia em pé com a bebida na mão.
-Manu a vaga ainda é sua, mas melhor eu ir embora.
-Deixa ele Manuela! -pediu Fernando
Abri passagem e Guto saiu em disparada. Fiquei imóvel na sala pensando no nada. Fernando me encarava.
-Manu vc sente alguma coisa por esse cara ou tá afim de me fazer de otário mesmo?

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