capítulo 9

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Eram quase uma dá manhã quando Guto parou o carro numa rua sem saída próxima uma clínica.
-Os seus beijos são tão maravilhosos. Eu adoro te devorar.
Coitado! Estava me beijando com gosto de porra de outro homem.
-Então beije. -apontei para a minha buceta.
Guto desceu a minha saia com a calcinha junto até os joelhos e enfiou a língua em mim. Eu contorcia e movimentava de um lado pro outro na sua boca. O aroma do nosso sexo selvagem misturado com o perfume daquele carro dele. Enquanto ele me chupava intensamente, mordi as suas costas e o arranhava. Guto passava a língua no meu umbigo e num passe de mágica abaixou meu boddy e mamou meus peitos.
-Pede a nossa foda -Guto ordenou
-Me fode toda -eu respondi obedecendo
Estávamos na parte de trás do carro e o espaço era maior. Guto se coloco sobre mim e começou a meter dentro. Ele metia com força e eu já estava suada. Não sei se era a posição mas eu sentia dor e praZer. Ele voltou a cutucar o meu cuzinho com o dedo. Minhas pernas estavam para o alto enquanto ele me fodia tragicamente. Eu gritava de gemer e a cada grito ele aumentava a força em me fuder. Antes que ele gozasse, me coloquei em cima dele e rebolei no seu pau, mas sem sentar na sua coxa. Eu subia e descia lentamente, ele estava perdendo a noção. Com a mão nas minhas costas, Guto me puxou pra baixo de maneira Q entrou tudo em mim e começou a mexer dentro. O meu corpo parecia colado ao dele. Eu estava ardendo em tesão. Guto afastou meu corpo do dele de maneira Q apoiei a cabeça na parte de trás do banco do da frente e gozou. Ao gozar ele urrou como um urso.
-Vc quer dormir?
-Quero
-Mas vai gozar pro seu macho antes não vai?
Acenti com a cabeça e o pau de Guto ainda estava duro como pedra. Ele começou a passar lentamente na minha buceta o seu pau e a chupar meu peito. As minha barriga estava com borboletas. Ele mordeu o bico do peito direito e foi enfiando devagarinho o pau em mim. Eu subia e descia dentro dele lentamente enquanto ele segurava sem soltar o bico do meu peito.
-Ai caralho, isso é muito bom.
Continuamos assim por minutos até que eu joguei meu cabelo sobre Guto e cai em sua frente. Eu estava esgotada de orgasmo. Ele levantou a minha cabeça, mordeu meus lábios e disse:
-Sua cadelinha.
Ele me tirou com cuidado de seu colo, eu ainda estava desnorteada. Colocou a minha roupa com gentileza e me limpou. Já mais consciente vi Q Guto me olhava com carinho.
-Você é perfeita garota.
-Você é muito pra mim.
....
Acordei de manhã sozinha na cama arrependida de ter feito Guto de babaca, mas no fundo eu me sentia uma completa cachorra. Ele me levou ao orgasmo e até então era um cavaleiro. Um pouco misterioso, mas um socador do caralho. Eu estava dolorida demais. Mal conseguia andar e notei umas manchas avermelhadas ao redor do meu pescoço e seios. Pensei Q pudesse Ter sido o taco de sinuca, mas Fernando usou com cuidado. Quem fez as marcas não sei: Guto e Fernando tinham pegadas parecidas, mas cada um me proporcionava um prazer diferente.
O telefone tocou.
-Como está a minha puta de luxo?
Tremi com a voz de Fernando do outro lado da linha.
-Vou bem e vc?
-Melhor ouvindo sua voz. Já te disseram Q vc tem voz de sexo?
-Não. Primeira vez
-Se eu não tivesse em uma reunião, faríamos um sex fone. Juro Q vc ia gozar só com as minhas ordem no telefone.
Parei pra imaginar uns segundos. Tive vontade de pedir isso.
-Alô Manuela? Tá aí ainda?
-Sim..desculpe eu me distrai.
-Estava imaginando a cena não é? Sua safadinha. Eu queria te comer gostoso agora, Q vontade.
-Vamos ué
-Estou fechando um novo contrato. Mais tarde posso passar aí pra sairmos?
-Hoje estou escalada pra trabalhar.
-Não vá hoje. Seja minha hoje.
-Adoraria, mas preciso ir.
-Eu pago a sua falta e seu programa.
-Fernando eu vou trabalhar e ponto final.
A minha determinação fez ele ficar em silêncio.
-Mais tarde te encontro lá.
-Até logo. Beijo
Pensei em não ir e passar a noite com ele, mas seria muita moral e ele se acharia. Eu não sei se aguentaria transar de novo e Fernando não tem pena de fuder. Ai Q vida de piranha.
...
Cheguei ao Night Sexy as 21:00hs da noite e Henrique veio ao meu encontro.
-Preciso conversar com vc.
Pensei "será Q ele me viu fudendo com o rico Fernando ontem à noite na sala de jogos?"
-O Q está havendo?
Caminhei com Henrique até a mesa de coquetel de frutas para Q ngm nos escutasse.
-Bem Manu. A crise está enorme e eu não tive outro jeito a não ser passar o ponto do bordel.
-Como?
-Isso mesmo. Eu tive Q vender o Night Sexy com tudo dentro. Agora ele tem um novo dono.
-E vc Henrique? E nós?
-Bem..me ofereceram uma ótima quantia por ser tratar de um imóvel na Barra da Tijuca, famoso e movimentado. Vou abrir um novo negócio Q não sei ainda. Quanto às outras eu não sei.
-Pq outras? E eu?
-Manu o dono não vai querer nenhuma garota. A única que ele quer é você.
-Eu? Pq eu? Quem comprou isso?
-O comprador não se identificou, ele usou uma pessoa para fazer o fechamento da compra. Talvez seja um cliente Q gostou dos seus serviços, sei lá.
-Que estranho.
-Só sei que foi ótimo trabalhar contigo. Vc merece mais do Q este prostibulo pode te oferecer e escolher casar com um milionário é uma opção p mudar de vida.
-Ai Henrique.. Só vc.
Abracei Henrique. Desde o início ele sempre me protegeu e foi confiável. Agora eu não entendia mais nada. Quem seria o novo dono da terma? Pq me escolheu p ser a única a trabalhar ali? Virei as costas e fui caminhando sem nem saber onde eu iria. Um lugar cheio no qual eu me sentia vazia. As luzes azul royal caíam sobre o vestido branco que Guto me presenteou ao mesmo tempo Q eu meu sapato azul passeava por um lugar que cheirava a cigarro, bebidas e sexo sujo. Eu tinha nojo daquilo, mas não tinha outra saída para viver. Meu diploma de publicitária no lixo. Continuei caminhando até o bar e ouvia cada coisa que os homens disparavam para mim. Avistei Fernando sentado com duas taças de vodca na mão. Ele me olhou de longe e piscou. Eu pisquei na buceta. Eu ainda estava dolorida.
-Pq tudo em vc é tão fatal?
-Não sei, descubra. -respondi bebendo a taça de vodca Q ele guardara para mim
-Aqueles homens te desejam, mas só eu a tenho.
Sentei de frente a Fernando, cruzando as pernas sensualmente.
-Eles me desejam Pq não me tem. Eu sou cobiçada vc sabe, mas isso não é importante.
Abaixei os olhos e olhei fixamente p meu copo de bebida
-Ei, o Q foi boneca? -Fernando perguntou levantando meu rosto com as mãos.
-Nada demais. Coisas da vida.
Nos encaramos. Fernando olhou fixo para as minhas pernas. Cruzei novamente e com a ponta dos pés passei pelo seu pau. Estávamos sozinhos no bar, o barmam distraído com as bebidas e as pessoas se esbaldando com a música e as mulheres que ali se exibiam.
-Vamos fazer?
-Não entendi. -fingi não entender o pedido
-Fazer um sexo gostoso aqui.
Não respondi nada. Trouxe o corpo dele para o meu apenas com o beijo Q lhe dei. Estávamos com o corpo colados e em pé se beijando como qualquer casal comum.
-Eu não acredito Q vc está sem calcinha.
-Fiz mal?
-E se eu não tivesse aqui? Outro veria vc nua.
-Só me ver nua quem eu quiser. Vc ainda não entendeu meu jogo?
Fernando me beijava ardentemente e enfiava discretamente os dedos em mim.
-Com cuidado, estou dolorida.
-Sim, minha putinha.
Eu olhava disfarçadamente para o ambiente envolvida com os toques profundos de Fernando. Eu nunca transei em público. Aquilo era o máximo.
-Põe eles na minha boca -pedia Fernando olhando para os meus peitos.
Com cuidado, tirei um peito do vestido e fui deslizando meu corpo até colocá-los na boca de Fernando. Ele adora controlar e estava controlando tudo. Eu massageava seu pau sobre a calça. Abri o zíper e coloquei pra fora.
-Ora ora. Se eu não posso andar sem calcinha vc não pode andar sem cueca.
-Eu já sabia q ia fazer isso com vc, vc não.
De repente estávamos assim: ele mordia meus seios e me fodia com os dedos enquanto eu punhetava seu pau. Estávamos abraçados e quem olhasse não imaginaria o Q a luz escura escondia.
O vestido Q Guto me deu sendo estreado pelo sexo de Fernando. Que loucura pornografica.
-Abre a mão Manu.
Abri as mãos e senti a porra quente dele sobre os meus dedos. Peguei o guardanapo e limpei minhas mãos. Fernando estava suado.
-Gostou tarado? -perguntei chupando meus dedos com resto de goza.
-Você me deixa louco.
Fernando me beijou e me chamou pra pista de dança. Ele despertava uma vadia em mim que se sentia completa com Guto.
...
Acordei com a bolsa de trabalho, sapatos e roupas espalhadas sob a cama do meu quarto. Depois de transar com Fernando no bar, atendi uns clientes enquanto ele me observava. Ele me deixou em casa e embora quisesse muito, não transamos. Eu estava dolorida demais. Ouvi um som de buzina na porta. Olhei da janela e vi que era o carro de Guto. Desci vestindo apenas minha camisola rosa claro.
Guto estava em pé na porta.
-Oi. Entra.
-Eu vi rápido aqui. Quero te convidar para uma festa no Humaitá. Topa?
-Quando?
-Esse fim de semana.
-Eu estou escalada.
-Não tem problema. Eu pago pra trabalharem pra vc.
-Aí que está. Agora está sob nova direção e enquanto eu não conhecer a nova gerência prefiro manter a postura.
Guto ficou quieto.
-Manu o convite foi feito. Seria uma honra desfilar com uma deusa como vc.
-Vc não sentiria vergonha?
-Vergonha? Vc é linda e sua profissão é normal pra mim.
Que encanto de homem.
Guto se aproximou e me tascou um beijo na boca. Deixei seus braços envolverem meu quadro e nossas línguas flutuavam calmamente. Parecia um sono e eu não queria acordar. Abri os olhos devagar e senti um forte arrepio com a pessoa que estava a minha frente. Era Fernando do outro lado da calçada me observando com uma expressão séria.
Afastei Guto rapidamente.
-O Q foi?
-Guto pq vc não me ligou antes de vir?
-Eu liguei, mas seu telefone estava desligado.
Lembrei Q ele estava descarregado. Fernando ainda estava ali em pé me observando.
-Guto melhor vc ir. Eu preciso resolver algumas coisas.
-Pq vc mudou tão de repente?
Disfarcei meu olhar para que ele não percebesse. Fernando foi se afastando.
-Não foi nada, preocupação comum. Até logo.
-Ok. Espero que se de bem com o novo dono e caso queira ir a festa será bem vinda.
Guto fez menção para me beijar, mas eu o afastei. Ele entrou no carro e saiu em disparada. Mesmo de camisola corri até Fernando Q estava a pé. O alcancei há duas quadras da minha casa. Gritei seu nome e ele parou. Cheguei perto dele e fiquei na sua frente.
-Fernando eu poss..
-Vc não me deve explicações. Eu já entendi tudo.
-Vc não entendeu nada.
-Nada? Vc diz que não faz programa e esse cara Q saiu da sua casa agora?
-Ele não dormiu comigo. Juro pra vc. Ele me convidou para uma festa. Ele é meu conhecido há tempos.
-Foi ele que te mandou a mensagem no dia Q dormirmos no motel?
Silenciei. Eu não sabia mentir, não queria mentir. Ele não merecia ouvir minhas mentiras
-Responde. -Fernando gritou. A rua estava deserta, mas circulava carros e motos.
-Fernando, ele..sim. Desculpa.
-Sabia! Então ontem vc não ia sair com suas amigas e sim com ele pq foi o mesmo carro Q eu vi vc entrar ontem depois Q saiu do bordel. Não notei ele, pq acreditei em vc. Tão mentirosa. Q nojo da sua cara.
-Eu menti p não te magoar.
-Me magoar? Vc acha Q sou algum otario? Mulher como vc eu tô acostumado, mas ainda tinha esperanças de vc ser diferente. Demorou tanto p jr pra cama comigo e se prostitui com todos.
Eu já estava sentindo a raiva pulsar meu corpo.
-Eu não faço programas com ele e com ninguém! O Guto eu conheci antes de ser acompanhante de luxo e nos reencontramos. Rolou um clima e saímos. Qual o problema disso?
-As suas mentiras.
-Me desculpa. Eu não que....
-Não quero mais ouvir sua voz. Puta é tudo igual.
As palavras duras de Fernando estavam machucando meu coração. Não deveriam.
-Cala a boca Fernando! Vc acha que é quem? Eu não sou sua propriedade!
-Olha pra vc, sem a mínima vergonha de usar camisola na rua. Daqui eu vejo marcas vermelha no seu pescoço. Aposto Q nem vc tem noção de que fez!
-Para de me insultar! Vc esta transtornado. -gritei de novo no meio da rua.
-Sabe o Q vc é? Uma vadia que fode com qualquer um. É isso que você é!
Disparei um tapa na cara de Fernando imediatamente.
-Nunca mais fala comigo. Você é nojento!
E virei as costas e fui andando em direção a minha casa. Fechei a porta e sentei no chão. As lágrimas corriam dos meus olhos. Eu nunca me senti tão humilhada em toda minha vida. A raiva de Fernando e suas palavras me fizeram esquecer por completo o homem que eu achava que ele fosse.

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