*Ainda não revisado*
__________________________Lá vai a primeira coisa que você deve saber sobre mim: eu, Kwon Salomão Monalisa, sou fã de gayo. Esse é o termo original, mas todo mundo conhece por KPOP, assim mesmo com um K, de Korea, na frente. De qualquer forma, eu conheci o kpop na pior fase da minha vida, naquela fase da vida que você se questiona se sua existência no mundo é realmente necessária sem que sua família ou seus amigos saibam disso, porque pensar nisso é um atraso na vida de qualquer um.
Eu o ouvi pela primeira vez na biblioteca da escola. O ano letivo tinha começado em março, junto com ela uma calorosa primavera. Lembro muito bem de sentir tédio e sono, pois estudava um assunto cansativo sobre a História da Coréia — impérios, reis, rainhas, nomes póstumos, guerras, batalhas, traições, a divisão e um punhado de lendas antigas ("Tudo isso em um resumo de cinco folhas para a próxima aula", disse a professora). Não que eu detestasse a aula, História da Coréia era até que muito legal e a professora também era bastante divertida, mas ainda assim...
A primeira música que escutei foi "Just Right", porque estava no aleatório e como sugestão do YouTube. Posso dizer que foi "Just Right", do GOT7, quem me apresentou ao KPOP como uma saudação de boas-vindas e amor próprio. Foi amor à primeira vista. Sabe, se tem uma coisa que faz bem melhor do que remédio é a música. Confesso que naquela época eu não era a pessoa mais amorosa comigo mesmo; eu me achava feia e inútil — e ando melhorando bastante ultimamente — então escutei aquela música de novo, de novo e de novo e todas as vezes eu me pegava pensando no quão errada eu estava sendo em achar aquelas coisas de mim. "Querida, você é simplesmente, simplesmente perfeita".
Não é lindo? GOT7 sempre sabe o que dizer. Fui dormir com os fones no ouvido escutando o álbum inteiro naquela noite. Me apaixonei pelas letras, pelos membros e por todo o resto, eles pareciam felizes fazendo o que gostavam e eu queria sentir o mesmo. Depois, comecei a pesquisar sobre tudo que tinha haver com eles — o que significava bias, ultimate, e todos esses termos? Eu não era ligada nessas coisas, se fosse para me descrever eu diria: "Século passado". Posso dizer também que foi o Got7 quem abriu um portal mágico para um novo universo, que até então era desconhecido.Meu ultimate era o BamBam. Continua sendo, de toda maneira.
BamBam e eu somos aquele típico casal de um romance de encontros e desencontros. O universo teima com a gente, sabe. Teve uma vez que eu estava no mesmo restaurante que ele, e aí eu fui embora e dez minutos depois ele chegou. Vejam só, estar morando no mesmo país e na mesma cidade que seus idol preferido não quer dizer que você vai ter a sorte de encontrá-lo sempre que quiser numa padaria ou no restaurante mais próximo da sua casa.
Mas como em todo final de encontros e desencontros, o casal principal sempre acaba junto. E com a gente não será diferente.A segunda coisa que deve saber sobre mim é: eu canto. Sou cantora de chuveiro, para ser mais precisa. Quando a família se reuniu em volta da mesa no Natal, fui eu quem cantou "All I Want for Christmas Is You" da Mariah Carey. E quando meu irmão veio para casa pela primeira vez desde que entrara para a faculdade de Medicina de Seul, cantei "Home" do Daugthy. A música sempre esteve presente na minha vida, até mesmo na minha amizade com Han Ji Sung.
O conheci como as protagonistas de filme românticos conhecem o amor da sua vida. Numa trombada. Nossos corpos se chocaram de uma vez e eu iria com a bunda no chão para trás se ele não tivesse um reflexo tão bom ao ponto de me puxar pelo braço e me abraçar pela cintura, fazendo nossos lábios se tocarem acidentalmente. Saia "Oh My Perfect Day", do OH MY GIRL, nas caixas de som de uma loja daquela rua alto o suficiente para se tornar a nossa música.
Han Ji Sun ficou todo tímido, pedindo desculpas e vermelho. No final, pediu para pagar um cappuccino como desculpas, eu ia dizer que não precisava disso, mas aí ele me puxou pelo pulso para dentro de uma cafeteria e ficamos horas conversando. A gente conversa até hoje.
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Daebak! ~ BAMBAM
أدب الهواةKwon Mo sempre teve uma queda por música, embora estivesse tão empenhada em se formar na faculdade dos sonhos do seu pai. Mo descobre que não pode mandar em seu coração e que seguir seu sonho é o melhor que ela poderia fazer. Apaixonada por KPOP, el...