e l e v e n

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Lançou MV novo do Jonghyun, eu tô muito chorosa, vão lá ver :''')
~•~•~•

—JUNGKOOK!

Jungkook...

Naquele momento...

Eu achei que era o fim.

Eu achei que tinha o perdido pra sempre.

Mas não.

Ainda não.

—Jungkookie, acorda, por favor!

Ele respirou.

Senti um alívio imenso.

Fiquei também um pouco assustada.

Era impossível ele ter sobrevivido.

Ele estava respirando, não parecia que estava muito bem, mas estava vivo e era isso que importava pra mim naquele dia.

Eu precisava ir o mais rápido possível para o hospital e ter toda a cautela de não o perder de novo.

Talvez...

Talvez eu não aguentasse te perder por mais 2 meses.

(((•••)))

Eu estava sentado numa recepção de hospital, rezando para que eu pudesse entrar naquela sala.

Se eu iria o matar enforcado era outra coisa.

—Senhor Park?— o médico me chama.

—Sim, sou eu.— respondo.

—Você é?

— Irmão dele.

—Certo, o senhor Jeon está bem, só precisa ficar em observação e depois em muito repouso em casa, aconselho que ele fique de cadeira de rodas por uns 4 dias no máximo para não forçar as pernas, já pode ver ele no quarto.— Terminou a explicação com um sorriso gentil.

É agora que eu mato ele.

Pensei.

Claro que eu não iria te matar, me mataria se eu te matasse (n/a que?)

Mas eu fiquei 2 fucking meses procurando ele, porque o idiota sumiu do NADA.

—Respira Park, você consegue.

Caminhei por aqueles longos corredores assustadoramente iguais, frios e brancos.

Avistei a última sala no corredor, me aproximei e coloquei a mão na maçaneta.

Será que eu devo?

Me perguntei.

Na verdade, eu realmente não sabia se deveria dar as caras ou o abandonar igual a ele me abandonou.

Não custa nada tentar.

Respirei fundo e abri a porta.

E ele estava lá.

Eu não estava vendo seu rosto.

Mas ele estava vivo.

E estava lá.

—Desculpa...— Jungkook sussurra, parecia que não queria que eu escutasse.

—Você sumiu por 2 meses e a única coisa que tem a me dizer é "Desculpa"?— eu já sentia as lágrimas se formando nos meus olhos.

—Você não sabe oque eu passei.

—Você não sabe oque EU passei! Me chamaram de louco, disseram que você estava morto, falaram que eu nunca iria te ver de novo. E a gente não tinha nada além de uma ilusão.

—Ilusão?— Você se virou e se sentou, claramente estava chorando.

—Sim Jeon Jungkook! Uma ilusão! Você me iludiu como faz com cada garota que vê pela frente, você me beijou e fez com que eu sentisse que iria ser diferente, mas não, não foi, e eu fui idiota o suficiente para achar que um dia, Jeon Jungkook, meu melhor amigo de infância iria se apaixonar por mim e iríamos ser felizes para sempre... Mas nós não estamos em um conto de fadas. — Uma lágrima caiu descendo pela minha bochecha, limpei com as costas dá minha mão e fui em direção a saída dá sala.

—Jimin! — ele me chama e eu recuso a virar.— Por favor... Deixa eu explicar.

—Pois bem, explique!

Me sentei na cadeira mais próxima e olhei nos olhos deles, aqueles olhos encantadores não eram mais os mesmos.

Fiz sinal com a mão para que começasse começasse a falar.

—Eu sou um demônio.

Me assusto e faço uma cara de quem não entendeu.

—Ta, você pode não acreditar, mas, sim! Demônios existem e eu sou um. Acontece que eu não gosto de ser demônio, porque eu não sou igual meu pai, meu pai quer que eu seja igual a ele, ele quer que eu mate e tenha sede por sangue, mas a única coisa que eu quero de verdade é ser uma pessoa normal, ter amigos, namorar— ele lançou um olhar pra mim, apaixonante, eu diria— ter uma vida normal, você, provavelmente, não vai acreditar, mas você tem o dever de saber, até porque em 2 meses não desistiu de me procurar.— ele faz uma pausa— Oque eu quero dizer é que, você é especial 'pra mim e eu confio em você, de humanos, apenas você e Kim Taehyung sabem que eu sou um Demônio.

Eu precisava engolir tudo aquilo de uma vez.

Um Demônio?

Demônios existem?

Eu sabia que não iria acreditar.— se deitou na cama novamente e virou para o outro lado.

—Eu acredito.

Eu achava que iria pular no meu pescoço, mas só pulou na cama mesmo.

— Acredita? Como?

— Desde pequeno, meus pais me falavam muito sobre anjos e demônios, eu sei umas coisas sobre eles, bastante para ser mais exato, eu só preciso de um tempo para pensar...

—Que ótimo! Pelo menos você acredita em mim.— ele sorriu da forma mais sincera que já vi na vida.

—Você precisa ficar em observação e depois terá alta, precisará ficar em muito repouso e andar de cadeira de rodas por 4 dias.

— Que ótimo— dessa vez foi de uma forma irônica.

— Onde vai ficar?

— Na sua casa, claro! Não posso ir para o lugar onde eu estava, nem minha casa normal.

— Afinal, onde você esteve nesse tempo todo?

—Eu diria no inferno.

Fiz uma cara assustada.

— A casa do meu pai é um inferno, ele não para de brigar com aquela esposa falsa e aquelas 2 crianças que ficam correndo, eu não aguentava mais.

—Pois bem, deite-se e me espere aqui, vou pegar alguns remédios que você provavelmente tenha que tomar caso algo aconteça, quando eu voltar podemos ir.

—Okay!

~•~•~•~•~

até a próxima e espero que tenham curtido

❝antinomia❞  jjk+pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora