"O Deserto é a perdição mas também é a minha arma"
- Deshimerg
Os ventos sopram bem mais sossegados ao meio dia, os seus olhos finalmente se abrem, castanhos escuros em meio a fios e fios de cabelo longos e escuros jogados no seu rosto manchado de fumaça, a primeira visão foi o céu alaranjado com nuvens bem brancas e sutis, olhando para os dois lados, apenas mexendo a cabeça totalmente indeciso e perdido se ver em destroços, em meio a areias brancas e pálidas.
Ainda deitado percebe que está completamente pelado, sua cabeça parece doer bastante, não sabendo do que aconteceu antes e nem de quem é si mesmo. Ao se sentar percebe que está em um convés de um navio, pois ver a Roda de Leme e um pouco do chão de madeira quebrado e despedaçado, cobertos de milhares de grãos de areia, a fisionomia de quem não sabe o que está acontecendo aparece em seu rosto pacato e sujo, até que resolve fazer uma olhada geral no seu corpo para perceber se está tudo bem. Ao olha para seu antebraço esquerdo ele consegue ler um nome:
- Deshimerg? – Indagou em um tom baixo e duvidoso.
Logo os seus olhos se voltam para seu outro braço, que está repleto de feridas, que parece ser incuráveis, mais a dor não parece abusa-lo. Perguntas e perguntas se formam em sua cabeça mais a única certeza que ele tem até o momento é:
- Essa merda de navio naufragado nessas areias com certeza é o meu, e se tenho esse nome tatuado no braço só pode ser eu, nunca tatuaria o nome de outra coisa no meu braço.
Era bem claro perceber que estava sozinho em meio a dunas, muitos e muitos quilômetros apenas de dunas, um deserto sem fim, mas o sol parecia não perturbar muito, comparado aos ventos que também levavam grãos de areias em suas viagens. Os pés se firmam no chão, e passos são dados, o navio está bem abaixo dos seus pês, é impossível explora-lo.
O horizonte também se esconde por conta de algumas montanhas de areias que rodam Deshimerg. A decisão de investigar mais o resto convés é tomada quando sua boca grita por uma gota de água de tamanha sede com a boca totalmente ressecada, até que ele acha uma garrafa de cor marrom com um lenço branco e sujo junto com a tampa, balança para saber da existência de água naquela garrafa e se surpreende em ter.
Enquanto desfruta de alguns goles, seu ouvido detecta um barulho estranho, seu braço direito ferido é abaixado com a garrafa de água em mão, seu queixo toca em seu ombro no objetivo de enxugar a água que escorreu da sua boca, enquanto tenta sabe da onde aquele som estava saindo, uma lata de aço meio enferrujada rola até seus pês, meio assustado Deshimerg se esconde em alguns caixotes perto da Roda de Leme e observa quem ou o que emitiu aquele barulho.
Um sujeito estranho é visto em meio a alguns pilares quebrados do convés, um homem de pele clara e barba castanha, parece estar bem arrumado, suas botas de couro denunciavam seus passos, seu terno preto com uma camisa branca por dentro um pouco suja, usava um casaco longo e escuro, e um chapéu coco bem bizarro que parecia esconder bem a sua careca, ele percebe sua vestimenta ao finalmente enxergar o dono do barulho estranho.
Ele parecia caçar ou procurar alguma coisa. Dando alguns passos o sujeito se aproximava dos caixotes, ao se virar de costas ele pendura uma mochila muito exótica que aparenta esconder várias coisas, o homem do esconderijo não se movia a respiração era sua única reação, que não era ouvida pelo assobiar da ventania, o barulho de passadas causadas pelas botas aumentavam:
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O Ímpio Carregador do Venábulo
FantasySinopse Especifica: Deshimerg é um egoísta, o seu bem estar é a única coisa que o interessa, se sua percepção do mundo é positiva esta tudo bem para ele. Afinidade? apenas com pessoas que marcaram seu passado, como família e amigos que agora estão m...