2 Destinos - Capítulo 7

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Clarice rejeita a ideia e promete que irá embora caso seja um garoto para ela namorar. Roberto e Selma discutem entre si a possibilidade dela sumir.

— Roberto, acho que ela não quer alguém mesmo. — comenta Selma percebendo que está cometendo um erro.
— Selma, está desistindo? — pergunta Roberto entendendo que ela poderia estar fazendo o certo.
— Não percebe que nossa filha pode cometer um delírio, caso ficarmos insistindo nisso. — relata ela prevendo algo ruim, caso não parasse.
— Então, direi ao jovem amanhã que não precisará vir. — revela ele se entregando.
— Melhor! — diz ela sorrindo entre os lábios.

No dia seguinte, Clarice chega a escola e depara com folhetos sobre o dia do baile. As inscrições começariam em breve e a garota pensou em entrar. Até que uma menina perto dela puxou conversa dizendo:

— Esse baile sempre foi um horror!
— Você já foi em todas as edições?
— Todo ano eu ajudo, mas nunca vou.
— Como faço para ajudar.
— Quando for inscrever para baile, ajudantes e limpeza, escolha ajudantes.
— Limpezas?
— São as pessoas que limpam a festa quando termina.
— Acha que é um serviço social ruim?
— A questão é que nunca sabe quanto lixo vai estar.
— As pessoas que escolhem isso sabem que a festa inteira ficará suja?
— Elas tem essa noção. Desculpe, que estou ocupada. Mas prazer, meu nome é Iris.
— Prazer, meu nome é Clarice.
— Nós nos falamos por aí Clarice.
— Claro!

Clarice pensou como seria se inscrevesse para rainha do baile, mas escolhesse limpar a festa. Aquela ideia a deixou maluca e mostraria que uma aluna poderia sim, trabalhar em uma festa em que vários jovens a sujariam.

A menina chega a biblioteca e percebe Jason não tirar os olhos dela. Por não estar aguentando aquilo, ela dispara:

— Porque não para de olhar para mim? — pergunta Clarice sentando-se perto dele.
— Eu te acho bonita. — diz ele sorrindo para ela e a garota corando.
— Eu estou achando que você está falando algo que não tem a ver. — diz ela fixando seus olhos no dele.
— Clarice, quero convidar você a jantar comigo, somente como amigos, em minha casa. — diz ele sorridente.
— Não começamos a ser tão amigos e já quer me convidar para um jantar? — pergunta ela desconfiada.
— Já somos há bastante dias. — afirma ele a deixando sem palavras.
— Está bem, tentarei ir ao seu jantar. — revela ela sorrindo para ele.
— Será uma honra tê-la comigo, quer dizer conosco. — diz ele observando a menina se afastar olhando para trás e continuando.

Entretanto, a amiga de Regina (coreana) conta para ela sobre esse jantar. A garota nervosa procura Jason na biblioteca e se senta perto dele dizendo claramente:

— Jason, que história é essa de jantar?
— Regina, não lhe devo nada da minha vida, com licença. — diz ele se levantando e indo embora, porém ela o impediu.
— Você terá que responder a pergunta que fiz. — comenta ela perdendo a paciência.
— Escuta aqui, eu pedi a Clarice que fosse num jantar sim, que terá eu e minha família. — confirma ele deixando ela levantar suspeitas.
— Porque está se mostrando tão importante para ela assim, en? — indaga a loira desconfiada.
— Porque estou gostando dela. — diz ele gritando com Regina e a deixando decepcionada.

CONGELADO EM REGINA

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