7 MESES DEPOIS
Lizzie Burrow. – Point Of View.Caminhava lentamente pelo longo e vasto gramado sentindo a brisa quente de Nova
York atingir meu corpo, e olhei para o céu intrigada.
Sempre em que eu via cenas em
series que alguém estava sofrendo sempre era em um local frio, e nublado, mas não.
Naooo no meu caso.O sol quente daquela manha pinicava em minha pele alimentando de luz a
flor em minha mão.Sorri de canto para a mulher que limpava o local e a mesma sorriu de lado para mim
me reconhecendo, claro, quem não reconheceria uma garota de dezessete anos que havia
sido acusada de matar os próprios pais, mas agora todos me tratavam diferente.Eu estava
livre, inocentada.
Eu deveria estar feliz, não deveria? Então por que céus meu peito doía
tanto?Acredito que quem já perdeu alguém amado me entenda, é uma angustia tão grande
dentro de você e tudo que você quer é gritar, gritar para ver se essa dor dentro de você
saia, saia e te liberte.Mas ela não liberta, ela machuca, e vai te machucar todas as vezes em que olhar para uma foto da pessoa ou se lembrar de algo dela.
A alguns meses, me disseram que com o tempo toda aquela dor se alivia, mas ela nunca vai passar, ela vai permanecer ali, mas ela vai se aquietar tanto que você nem irá desconfiar que ela ainda exista.
Parei em frente a pedra que havia ali lendo pela milésima vez os nomes escritos ali.
Fechei meus olhos com força tentando engolir o choro que vinha toda vez que eu pensava
nele.- Por quê? – sussurrei sentindo meus olhos marejarem ao abri-los – Por que?
As lagrimas caíram novamente enquanto eu me curvava deixando sobre a lápide a rosa que eu havia comprado a alguns minutos.
Em minutos que eu tinha sozinha eu me questionava como não havia entrado em uma depressão depois de que tudo aconteceu.
Sete longos e duros meses já haviam se passados.
Sete meses em que eu sinto a falta de Justin como nunca senti de outra pessoa.
Dois meses do ultimo beijo, das ultimas palavras, dos últimos toques... Por que comigo?Abaixei meu olhar fitando minha barriga e pousei minha mão sobre a mesma
deixando que meus joelhos fraquejassem e com as lagrimas caindo pesadamente em meu
rosto comecei a arrancar todas as rosas já muchas e algumas plantas dali de cima, soltei
um grito alto que exclamava dor e abaixei a cabeça a encostando na lapede deixando que
as lagrimas continuassem a cair.- Justin? – sussurrei – Eu sinto tanta a sua falta, tanta! Por que você teve que ir
embora, amor?
Eu poderia lhe esperar, nós poderíamos ter uma família, e-eu — solucei –Eu queria te ter aqui!
Fechei meus olhos com força erguendo minha cabeça.
• FLASHBACK ON •
– Chaz... Você está me deixando preocupada, pelo amor de Deus, o que houve?
– O Justin... Ele... Ele...
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Cela 23
RomanceSua cabeça estava baixa enquanto o juiz decretava a sua sentença. Seu olhar brilhava de inocência, suas mãos tremiam em seu colo enquanto pagava por um crime que não cometeu. Um delegado preso aos encantos de uma presidiária. Um homem com seus va...