CAPÍTULO 4

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Maratona (5/1)

Eu ainda estava tremendo quando entrei na ampla avenida da casa de meu pai. As sombras da tarde invadiram a majestosa mansão da Virgínia, espalhando-se pela casa e pelo pátio arborizado circundante. A viagem de Nova York não foi difícil, mas meu estado nervoso me deixou exausta. Definitivamente não estava preparada para enfrentar NamJoon. Meu rosto se incêndio com o pensamento. Tentei não pensar na ligação naquela manhã ou no núcleo de calor que tinha deixado palpitante no meu interior.

Foi quase o suficiente para me fazer dar a volta várias vezes e voltar à vida confortável e segura na casa de minha mãe. Teria feito isso, até pensei em em minha mãe, quem temia demais o mundo para tirar a cabeça de seus livros e ver as coisas que estava perdendo. Eu tinha perdido meu pai anos antes de seu divórcio por causa de sua aversão às suas demandas sexuais dele, foi assim que minha mãe muitas vezes me disse o quão repugnante, asqueroso e vergonhoso ela considerava o sexo.

Eu não queria envelhecer sabendo que tinha deixado passar as coisas emocionantes da vida. Não queria passar toda a minha vida suspirando pelo que eu mais tinha precisado e que tinha deixado escapar. Mas eu também não desejava que quebrassem meu coração. E tinha a sensação de que Joon poderia quebrá-lo.
Eu o desejava tanto. Percebi disso durante os últimos meses. Os sonhos estavam me deixando louca. Sonhos de Joon me amarrando na cama, tirando sarro de mim, me tocando, com sua sombria voz me sussurrando promessas sexuais. Cada vez mais eu acordava com sexo molhado, a respiração agitada e um apelo nos lábios.

Sabia que ele era um mal assunto antes mesmo de meu pai se casar com sua meia-irmã. Seus olhos eram muito malandros, sua aparência muito sensual. Era mal sexy, pecaminosamente sensual.

Deixando as chaves no contato para o mordomo estacionar, pule para fora do carro. A noite estava se aproximando e maldita seja se eu estivesse sentada no carro porque eu estava com muito medo de entrar na casa. Felizmente, Joon não estaria aí. Não estava sempre lá.
--Boa noite, senhorita Denovan-- O mordomo, um antigo gorila alto e forte de boate, abriu a porta quando me aproximei.

Pelo que eu sabia, Thomas, o Mayodor, estava na casa dos cinquenta, mas ele não parecia ter passado dos trinta e cinco anos. Ele média mais de 1,80 m de altura, pesadamente musculoso, com um nariz torto e várias pequenas cicatrizes no seu rosto largo. Ele era irlandês, ele me disse, com uma mistura de linhagem indiana Cherokee e alemã. Seu espesso cabelo castanho estava quase raspado e seu rosto largo se abriu com um sorriso.

--Boa tarde, Thomas. Meu pai está em casa?-- dei um passo no onterior, mais desconfortável do que pensei que estaria.

Essa era a casa em que cresci, na qual corria atrás do cachorro que uma vez fora comprado por meu pai, mas do qual minha mãe havia descartado. A casa onde meu pai curava os joelhos esfolados e um coração machucado. A casa da qual minha mãe a levara quando meu pai reivindicou seus direitos como marido ou un divórcio.

--Seu pai e Sra. De Denovan saíram esta tarde, senhorita-- ele me respondeu. --Você vai ficará por um tempo?

--Sim-- inspire profundamente. -Minha bagagem está lá fora. O meu quarto ainda está disponível?

Senti uma pontada de dor quando fiz a pergunta. Eu tinha me informado de que Helen tinha disposto meu quarto para os convidados, em vez de mantê-lo para minhas poucas visitas.

--Sinto muito, senhorita _[S/n]_-- Thomas disse suavemente. --O quarto está sendo redecorada. Mas o quarto da torre está disponível. O preparei eu mesmo esta manhã.

O quarto da torre era a mais afastada dos quartos dos convidados ou da família. Atrás da casa, no terceiro andar. A torre havia sido acrescentada décadas atrás pelo meu avô e, quando criança, eu havia  adorado. Agora eu me ressentia do fato de que não era um quarto da família, mas um que eu sabia que Helen designava para os visitantes que mal conseguia tolerar. Evidentemente, pensei, tinha abaixado alguns passos na cortesia da minha madrasta.

诱惑 [The temptation] |《K.n.j》[+18]Onde histórias criam vida. Descubra agora