- Disseram que ele era da Califórnia. - Disse Rilley, atravessando o corredor e tagarelando coisas qualquer enquanto caminhávamos ate a sala. Faltavam apenas cinco minutos para próxima aula. - Você não parece nem um pouco interessada, sabia?!.- Vejo ela puxar todo o ar para seus pulmões, depois os soltando tão rapidamente como se não precisasse deles. Dei uma leve risada por sua cena dramática e seus olhos me encararam raivosos. - Qual e a graça ?- agora seus olhos castanhos estavam salpicando de raiva, umedeci meus lábios e a olhei, ajeitei minha bolsa sobre o ombro esquerdo por que avia começado a doer por causa dos livros didáticos que aviam distribuído hoje.
- Rilley. Não é que eu não esteja prestando atenção em você, - falei passando os dedos sobre minhas unhas a qual estavam começando a crescer. Suspirei, e a olhei, como quem não quer nada.- Acontece que falar do tal "Addam",- fiz aspas com os dedos, - não me interessa nem um pouco. Alias; ele pouco se importa com isso; já que dez do dia que chegou, não fez nada mais e nada menos, que infernizar a minha vida.- Parei em frente a porta branca riscada da minha sala e olhei para Rilley que não avia dado nem um piu se quer. Ela estava olhando para o teto onde não avia absolutamente nada, com o polegar esfregando o queixo, depois me olhando de uma maneira esquisita encheu as bochechas de ar as soltando numa gargalhada.
- Ah, qual lé.- ela ironizou, jogando as pontas roxas desbotadas do seu cabelo para cima. - Ele acabou de chegar Susy, talvez essa seja a forma mais educada de lhe dizer um olá. - ela se encostou sobre a beira da porta ainda fechada e me lançou um olhar de curiosa. - Ou, ele possa gostar de você, quem sabe ?.- Agora eu que dei uma risada irônica e um revirar de olhos com desdém.
- Gostar de mim e me fazer escorregar no corredor?. Trata todos bem no colégio menos eu?. Dar risadas maldosas e comentários piores ?. - Agora sim, comecei a rir. - Amiga, serio. Não ache que todo sapo pode se tornar príncipe; principalmente hoje dia que os meninos tão dando mais valor a um corpo bonitinho do que uma garota que valha a pena caminhar a o lado.
Acabei fazendo um pequeno drama, mais isso, não passava de uma simples verdade. Eu tinha meu orgulho ferido, por que? bom. Quando eu estava no primeiro ano do ensino médio tive o primeiro cara a qual me apaixonei, fui traída quando logo cai na sua cilada. Estava havendo uma festa de São João na escola ( festa junina). Eu já avia me deixado levar, era apenas uma adolescente apaixonada, que já estava ficando com ele a alguns dias, mais nada que me fizesse a acreditar que o príncipe dos meus sonhos iria me puxar para o meio de todos para dançar e bem alia se ajoelhar me pedindo em namoro. Foi tipo, digno de uma novela mexicana e eu poderia dizer que seria o dia mais feliz da minha vida, acabou que não foi. Dois meses depois descobri que ele avia me traído, mais não sendo tão irônica assim eu ate agora me perguntava se ele tinha algum tipo de problema, por que a garota a qual avia me traído era feia, sem corpo, bocuda e uma completa garotinha de nove anos. Por que, francamente, não importa qual seja a idade dela, ela simplesmente parecia uma menina de nove anos.
Confesso que: o fato da menina se mais feia e a o inverso de mim me incomodou mais que a traição. Por que, olhe para meu lado. Sou branca, (pálida) ate de mais, tenho olhos castanhos mel e cabelos ondulados da mesma cor que os olhos, que vão de comprimento ate minha cintura. É, eu não era magrela, também não posso dizer que sou gordinha, mais já fui, e sendo franca isso de homens acharem que gordinhas não tão nem pro gosto, mal sabem eles que elas são a sopa inteira e temperada. As que mais se escondem são as mais sabias, poque aquela que procura se amar em primeiro lugar, um homem (moleque), jamais vai abalar. Meu corpo estava apenas no padrão, coxas grosas, cintura um tanto fina e bom.. sou baixinha, mais isso nem vem a o caso quando se precisa de um banco para tudo.
Rilley empurra a porta, e logo já estamos andando há nossos lugares. Nos sentamos no fundo da sala, as ultimas duas fileiras da esquerda e começamos a observar a sala em silencio ate que o professor Hank, chegasse. As paredes estavam passando de branco para bege de tão sujas que estavam sem contar que, estavam descascando. O chão estava empoeirado e a lousa sobre a parede denunciava mãos de alunos em protesto com a vida a pegar os pedaços de gizes sobe o beiral Zinho da lousa e escrever, coisas infantis xingando uns a os outros.
- ah, odeio essa garota.- Rilley começou a resmungar do meu lado, crispando os olhos e apontando outra bolinha de papel em sua direção. tentando, fracassada mente, acertar a cabeça de Nora Meyer, a garota cuja a existência prefiro ignorar. - É tão nojenta e antipática, que nem a pobre bolinha de papel quer ela.- Rui-se,- Olha só, aquele sorrisinho de galinha mal amada.- Coloquei a mão na boca, enquanto observava a garota. Nora Meyer, a mix sabe tudo do colégio, na verdade não sabe de nada, a não ser empinar aquele nariz de pica-pau para cima. Ela era prima da Riley de terceiro grau, mais não convivem juntas, elas não se suportam dês que Nora roubou de Rilley sua boneca a os quatro anos de idade. E não para por ai, Nora como ama causar, sendo uma versão mais delicada e patricinha de Rilley, acedia Louis, o ficante e namorado por aluguel de Riley. Bizarro, mais ele realmente finge ser o namorado de Rilley quando Nora estava por perto.
- Psiu, psiu, ps... susy, acorda!- Rilley pego em um dos meus baços e sacudiu, percebendo que eu estava que nem uma estranha olhando para a figura desnecessária de Nora. - Addam acabou de chegar!- é apontou o dedo na direção da porta, onde Addam tinha acabado de entrar.
Addam Yancey, conhecido por mim como; " O cara que veio do fim do mundo para me infernizar". Oque não era completamente mentira. Ele era novo na escola, avia chegado cerca de três semanas, três longas semanas já que ele dês que me conheceu me tratou como uma inimiga ou alguém que perturbava seu caminho. Ele era alto, o dobro do meu tamanho sendo precisa, pele um tanto escura é uma bela personalidade de arrogância. Tinha músculos rígidos e os olhos de um castanho escuro que me arrepiava, o rosto um pouco olhado como flashes por mim era bonito mais eu não avia conseguido reparar tanto nisso, ele não me deixava chegar perto. Quando ele chegou era uma sexta feira fria, não avia muitos alunos na escola é eu como não faltava resolvi o receber como qualquer pessoa normal faria por alguém novo. Ele parecia perdido no corredor, estava com a mão segurando fortemente o papel que mantia as informações necessárias para se encontrar dentro do colégio é parecia intrigado, fui o ajudar e conversamos normal ate conseguir o explicar a sala que ficaria e suas aulas. A verdade era que addam foi um cara muito gentil comigo em nossa primeira conversa eu poderia jurar que ele foi substituído por outra pessoa se o conhecesse de verdade, mais a verdade era que não o conhecia o suficiente para julgar. Ele avia parado de falar comigo quando perguntou meu nome, como se meu nome fosse um fardo é naquele momento mesmo ele mudou. Como a manhã vira noite, Addam virou a noite escura. Me deixando sozinha no corredor com uma carranca e um ódio para trás, um ódio que foi deixado em um armário no corredor a qual surrou sem ao menos pensar. Desde então, Addam já veem tendo esse comportamento é esse desrespeito por mim.
*primeiro cap pequeno, só para apresentação :)*
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*Versão Oficial de Minha Pequena*
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O Reverso
RomanceEle era de longe, seu olhar vazio denunciava ódio, ele veio se vingar pelo seu passado. Há vitima nunca foi eu, mais fui uma armadilha para ele chegar a tal, dando assim espeço em minha vida. Eu tinha apenas 17 anos, e a única coisa que aprendi sobe...