Olhei para fora e de uma garoa fina e gelada, as gotas de chuva foram aumentando ate se tornar forte e com vento me arrepiando por completa.
- como vou para a escola agora?, - murmurei para mim mesma, enquanto fitava a calçada ensopada dentro da loja.
- Já vamos fechar Susye, você tem como ir para casa? quer que eu e leve?. - Magda apareceu do meu lado abrindo seu guarda chuva.
- Ho sim, não se preocupe. - Olhei para fora, - eu vou correndo.
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Corrri pela calçada que dava em minha casa sentindo a chuva que já escorria sobre meu corpo. Pisei em uma poça atrás da outra na correria para cá na esperança de chegar mais rapido. Subi a varanda do lado de fora da casa pegando as chaves molhadas em meu bolço abrindo a porta, não avia ninguem na sala então, para não molhar o chão decidi tomar uma atitude mais sensata a o invez de ouvir minha mãe me gritar por causa do chão.
- Mãe!- Gritei por ela, olhando pela sala vendo meu Pai passar pela porta da sala saindo da cozinha com uma xicara nos dedos.
Dei um sorriso simpatico para ele.
- Pai, pode pegar uma toalha ou um pano de chão para mim?.
- Você não de nenhum paço mocinha. - Minha mãe desceu as escadas segurando uma toalha.
- Preveu foi?- Meu pai olhou ara ela que de um revirar de olhos me enrolando com a toalha.
- É os tão falados poder de mãe, - falei para meu pai que tomou um gole do liquido que avia dentro da xicara.
- Amor quer prever os numeros da Mega sena pra mim não?. - meu pai brincou.
- Ander, porque não vai caçar o que fazer? - minha mãe disse me empurrando ate as escadas. - E você mocinha, vá tomar um banho.
- Tambem te amo. - meu pai continuou a brincar, minha mãe olhou para ele emburrada e olhei para o relogio.
Eram 17:50 da tarde, como tinha que estar na escola as 19:00 é esta chovendo muito, posso acabar pegando transito então vou ver se consigo sair mais cedo de casa.
- Vou ir tomar banho mesmo e me arrumar, hoje vou mais cedo para não me atrasar.
- Isso mesmo, menina prendada ho, - meu pau veio andando ate mim. Ele estava com a barba rala e os olhos mel estavam atentos enquanto sorria para minha mãe. - Filha, - olhou para mim. - De quem e aquele carro que veio te trazer ontem de noite?.
Engoli em seco e minha mãe deu uma risada abafada.
- Alerta de papai ciumento, - agora foi meu pai que revirou os olhos, enquanto minha mãe brincava com sua cara.
- Era uma amigo pai, - mentira que de amigo o Addam não tem nada. - ele me ofereceu carona e eu aceitei.
Dei de ombros porque era verdade tirando a parte do amigo. Olhei para a escada e percebi que meu pai ficou meio inquieto, como se quisesse perguntar mais alguma coisa, más, ao invez disso deu de ombros e tomando seja lá o que estiver dentro daquela xicara.
- Minha filha ta começando a ficar de namorico, - minha mãe parecia animada com a situação más, meu pai parecia intrigado.
- Não!.- me defendi subindo os degraus um a um. - Apenas me deu carona, não quero nada com ele. -Aquilo estava começando a me constranger, então coloquei fim no assunto. - to indo me arrumar, beijinhos.
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O Reverso
RomanceEle era de longe, seu olhar vazio denunciava ódio, ele veio se vingar pelo seu passado. Há vitima nunca foi eu, mais fui uma armadilha para ele chegar a tal, dando assim espeço em minha vida. Eu tinha apenas 17 anos, e a única coisa que aprendi sobe...