Quero me entender com você

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OLHA SÓ QUEM VOLTOUUUU EU MESMA! A AUTORA!

A autora mais amorzinho desse site :3
Eu amo tanto vocês que estou escrevendo e editando cap pelo tablet e só quem passa por isso sabe o quanto é horrível!!! ;-;

Maaas, como eu amo muito vocês, trouxe mais um cap gostosinho no azeite :3

Vcs gostam de azeite? Se não gostam, podem trocar por... sei lá, calda de chocolate.

Brincadeiras à parte, se virem algum erro, seja de gramática ou concordância, por favor, informem nos comentários, é realmente ruim digitar por um tablet e erros podem passar despercebidos com mais frequência.

Chega de bla bla bla, vamos ao que interessa! Divirtam-se!

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Lauren

Abri meus olhos com dificuldade, o ambiente escuro fez com que eu levasse alguns segundos para perceber onde eu estava. O quarto de Camila. Tentei me mover e percebi que estava sendo segurada. Um braço envolvia minha cintura, minhas pernas se encontrava entrelaçadas com as dela e minha cabeça repousava em seu peito.

Ergui um pouco o meu corpo, tentando não acordá-la. Falhei. Ela logo se moveu, sentando-se e de alguma forma, terminei em seu colo, encarando-a de frente e com as pernas ao redor de sua cintura. A alfa suspirou e me abraçou forte, afundando o rosto em meu pescoço, causando-me arrepios.

Senti minha garganta raspar e levei uma das mãos ao meu pescoço. Camila pareceu despertar e se jogou para trás, esticando o corpo e ascendeu a luz. Voltou trazendo uma garrafa de água e um copo que estavam no criado mudo, perto do interruptor.

Tive uma leve surpresa ao ver seus olhos completamente pretos, mas estava com tanta sede que ignorei isso, peguei a garrafa de dois litros de sua mão e levei à boca.

A garota em minha frente olhou para o copo e para a mim, dando de ombros, colocou-o no criado mudo. Suas mãos seguraram em minha cintura enquanto eu virava o líquido garganta abaixo. Sentia tudo por dentro em carne viva, arranhando, ardendo, em chamas. A água gelada aliviou muito minha dor, mas agora havia outra.

Estava tão faminta que sentia as paredes do estômago se encontrando. Como se o órgão estivesse contorcendo-se de dor. Uma semana sem ingerir alimento, conseguem se imaginar nessa situação? 

- C-Camz... - Minha voz saiu fraca, devido à minha garganta machucada. - Estou... com fome...

- Fome. - Com cuidado, me deitou na cama, logo saindo de cima de mim e deixando o quarto.

Era como se ela estivesse em uma espécie de transe. Enquanto eu bebia, repare que ela me olhava atentamente, acompanhando cada movimento que eu fazia. Não duvidava que tivesse contado quantos goles eu dei.

Logo chegou com uma bandeja  o cheiro da comida quente me deixou desesperada. Fiquei em pé num salto, tentando pegar a bandeja das mãos dela.

A alfa girou o corpo, me driblando facilmente e apoiou o suporte de madeira em cima do colchão, mas quando eu ia correr para atacar o prato, seus braços envolveram a minha cintura e ela sentou-me na cama.

- Beba a vitamina primeiro. - Falou com a voz de alfa. Não com a intenção de me fazer obedecê-la, era apenas porque ela estava em transe.

Quando os alfas sucumbem ao Alpha Interior, agem por instinto, por isso falam com a voz de comando e ficam mais alertas. Prestam atenção em cada som e cheiro que passam pelo ambiente. Eu não sabia o motivo dela estar se comportando assim comigo, mas eu gostava dessa versão dela.

Picture of an AlphaOnde histórias criam vida. Descubra agora