Acordo com minha irmã me chamando. Me levanto, e vou ao pequeno banheiro que tem naquela casa e me olho no espelho que tem a cima da pia.
-Meu Deus, eu to horrível.- digo passando a mão no meu rosto.
Tiro minha blusa e com a água que tinha dentro do tanque do vaso sanitário, molho a mesma e passo no meu rosto onde está sujo de sangue. Volto pro quarto e arrumo o lençol.
-Cindy? Onde você esta?
-To aqui em baixo! Vem, nós vamos embora.-Cindy me responde.
Desço as escadas e me encontro com Cindy. Fico me perguntando pra onde vamos. Cindy é muito responsável pra sua pouca idade. Me orgulho da minha irmã, espero não perde-la.
*FLASHBACK*
-Mãe! Não!- fico imóvel vendo minha mãe ser devorada por meu pai. Não tive coragem de mata-lo, fui covarde. Tive que ver ele matar minha mãe.-Mãe...- Digo chorando. Ouço um tiro ser disparado, olho para tras assustada e vejo Cindy com lágrimas nos olhos e a arma do papai na sua mão. Ela tinha atirado nele. Corro em direção a minha mãe e ela me fala no ouvido "Eu te amo, faça o possível para sobreviver." e parou de respirar.
Começo a chorar mais.
-Mãe? Mãe? Eu te amo!- digo e com minha faca cravo em sua cabeça para que não se transforme.
*AGORA*
Íamos saindo e damos de cara com Jéssica, acho que ela tinha ido pegar água, pois estava com três garrafas cheias.
-Onde vão?- Pergunta ela.
-Olha Jéssica, somos muito gratas por ter nos ajudado e tudo mais, mas nós temos que ir embora Cindy fala com autoridade como se fosse a líder do nosso "grupo".
-Como assim? Não podem ir embora! Me fizeram demolir a unica coisa que me mantia a salvo nessa cabana, não vou sobreviver sozinha.- Falou Jéssica chorando- Por favor, me levem com vocês.
-Okay, mas por favor não nos atrapalhe.- Falou Cindy.-A poucos quilômetros daqui deve ter uma cidade, vamos para o leste.
Seguimos caminho ao leste, e como já era de se esperar fomos atacadas por andarilhos, um bando de mais ou menos vinte, tentamos correr, mas eles conseguiram nos encurralar, então o jeito foi pegar nossas armas de fogo.
Peguei minha pistola calibre 380 e comecei a atirar, sempre mirando na cabeça, minha irmã pegou a sua calibre 22 e Jéssica sua colt 45. Mas com o som das armas atirando atraímos mais deles e consequentemente nossas balas acabaram.
-Que merda!- exclamei.- A porra das balas acabaram.- Concluo pegando minha besta e continuo atirando até minhas flechas acabarem.
-As minhas também- Falou Jéssica pegando sua faca.
-Droga! As minhas também.- Pouco tempo depois minha irmã se manifesta, também pegando seu machado.
-Socorro! Alguém nos ajude! Pelo amor de Deus!- Eu gritava com o intuito de alguém que estivesse passando por la ouvisse.-Socorro!
Então ouso a voz de um homem, vindo em nossa direção. Ele começa a atirar nos andarilhos fazendo assim o bando se separar indo boa parte atrás dele.
Conseguimos correr para dentro da floresta e logo em seguida o homem vem também.
-Tudo bem com vocês?- ele pergunta e respondemos que sim com a cabeça.- Meu nome é Glenn Rhee e vocês?
-Eu sou Brooke Valentini, minha irmã Cindy e essa é a Jéssica.- Digo nos apresentando para ele.
-Glenn! Ouço a voz de um homem chamando o asiático.- Cara você ta louco?-Falou um cara que também tinha uma besta, cabelos longos e barba.- Quem são elas?- Perguntou se referindo a gente.
-Brooke Valentini, Cindy e Jéssica. Foi por isso que eu corri, ouvi elas pedindo ajuda.- Falou o asiático para o homem que eu ainda não sei o nome.
-Ah, tá. Vamo levar elas pra Alexandria. Parecem perdidas. E a propósito meu nome é Daryl Dixon.- Falou o homem da besta.
Eles nos levou para um carro e mandaram a gente entrar. Dentro de uma hora chegamos um um local com muros altos e um portão enorme. O portão se abre e o carro entra, era uma cidade, uma cidade como as que existiam antes de tudo. Olho para minha irmã e ela para mim e então sorrimos.
Saimos do carro, como sempre eu de cara fechada, olhando para todos os lados, então foi ai que eu o vi. Um menino muito bonito, usava um chapéu de xerife só que sem o distintivo. Ele estava acompanhado de uma menina. Espera.
-Enid?- pergunto e vejo minha irmã olhar para mim.
-Que?-Minha irmã fala sem entender.
-Meu Deus! Enid!-Falo indo em direção a ela.
Ela olha pra mim e vem em minha direção.
-Brooke! Meu Deus achei que você estava morta.- Enid fala me abraçando.
-E eu achei que você estava morta! Como conseguiu sair de lá? Mais alguém se salvou? Seus pais estão bem? Estão aqui?- Pergunto eufórica.
-Eu corri, assim como vocês, não que eu saiba, eles foram atacados...- Enid fala e seu semblante muda, fica triste.
-Ai meu Deus.- falo e uma lágrima escorre pelo meu rosto, rapidamente eu a seco.
Minha irmã e Jéssica vem ao nosso encontro. Cindy abraça Enid e começam a conversar. Olho pro menino do chapéu e vou em direção a ele.
-Oi.
-Oi.- ele responde.
-Qual é o seu nome?
-Carl Grimes, e o seu?
-Brooke Valentini. Carl, você pode me mostrar um lugar pra eu tomar um banho? E me arranjar umas roupas... Só enquanto eu lavo essas que eu to usando.- Eu peso pro garoto.
-Okay, venha comigo.- Fala o menino.
Ele me leva até uma casa, suponho ser a dele, entro e ele me mostra onde é o banheiro.
-Vou pegar umas roupas da Maggie, deve servir.- Ele entra em um quarto e sai com roupa limpas e uma toalha.
Tomo um banho, como é bom sentir a agua do chuveiro escorrendo por cada parte do meu corpo, não sentia essa sensação faz muito tempo. Saio do banho, me seco com a toalha que Carl me deu e me visto. Após isso me olho no espelho, eu estava limpa, sem sangue nenhum no rosto, sem nenhuma marca. Esse banho tinha me purificado.
Saio do banheiro com a toalha no ombro e a deixo impendurada na janela para que seque. Desço as escadas e vejo Carl sentado num sofá.
-Obrigada!- Eu falo me referindo ao banho.
Ele me encara com uma expressão que eu não consigo decifrar.
-Não foi nada.- Me responde- Fica aqui, daqui a pouco meu pai chega. Ele vai decidir onde vocês vão ficar.
-Okay... Espera, cadê a minha irmã?
-Eu estou aqui, doida.- Ouço a voz de Cindy e me viro para trás e vejo ela descendo as escadas.
-Não me mata do coração assim, demônia!- digo eu e ouço uma risada vindo de Carl. Sorrio envergonhada e me sento no chão, e logo depois minha irmã também.
-Quando meu pai chegar eu peso para ele deixar vocês aqui.- Fala Carl.
***
Pessoal esse foi o cap, esperamos do fundo do nosso coraçãozinho que vocês tenham gostado. DEMOROU MAS VOLTAMOS BEBE!!!!
***
AVISO
Não sejam leitores fantasma, deixem a opinião de vocês, é muito importante sabemos o que vocês pensam sobre a fic. Votem também é muito importante pra motivar a gente a escrever mais capítulos pra vocês.
Beijinhos de luz.
Auanny e Mayra
VOCÊ ESTÁ LENDO
Não viva, sobreviva!
FanfictionOlho pra ele e o pergunto: -Por que você é assim comigo? Eu nunca te fiz nada! -Entenda, eu não gosto de você!- me responde sem olhar pra mim. - E eu muito menos de você! Mas por nós vivermos num apocalipse, devemos ao menos tentar nos aturar!- Digo...