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POV's Namjoon















Korean
11:13 PM
14°C
















Após o jantar, enquanto terminávamos os últimos copos de soju, o clima na mesa ficou leve e descontraído. Estávamos apenas observando uns aos outros, compartilhando momentos de silêncio confortável e algumas risadas soltas.

— Nossa, tô de barriguinha cheia. — Jimin comentou, passando a mão pela barriga de forma exagerada.

— Eu também. — Safira respondeu, sorrindo para ele, parecendo satisfeita com a noite até ali.

— Mas a gente nem comeu tanto assim! Vocês são muito fracos. — Provoquei, rindo enquanto tomava mais um copo de soju.

Jimin, sempre animado, mudou de assunto com um brilho nos olhos.

— Falando em fracos... — Ele nos encarou de repente. — A gente não ia pro karaokê?

Ele balançou meu braço levemente, com um tom manhoso que parecia vir de uma criança tentando convencer o pai.

— Pois é, e o karaokê? — Safira me lançou um olhar curioso, apoiando-se na ideia de Jimin. Então, os dois, como se tivessem combinado, disseram juntos, com beiços infantis e olhos pidões: — A gente quer ir.

Suspirei, observando-os com uma mistura de exasperação e diversão. Pareciam duas crianças tentando ganhar a aprovação de um adulto.

— Tudo bem, vamos então. — Respondi, derrotado, mas incapaz de negar qualquer coisa àquela dupla. — Mas vamos de táxi. A gente já bebeu, e provavelmente vamos beber mais no karaokê.

— ISSO! — Safira e Jimin bateram as mãos em comemoração, como se tivessem acabado de ganhar um prêmio. A cena era tão engraçada que deixei escapar um sorriso bobo.

Eles saíram correndo do restaurante em direção à porta, ansiosos, enquanto eu fiquei para trás, pagando a conta. O caminho até o karaokê foi repleto de risadas e conversas animadas. O taxista, em certo momento, lançou um olhar impaciente pelo retrovisor, provavelmente questionando sua vida por ter aceitado aquela corrida barulhenta.

No Karaokê assim que chegamos, Jimin e Safira saíram do táxi eufóricos, praticamente pulando na calçada enquanto me esperavam pagar a corrida. Entramos no local, e Jimin já foi à recepção com Safira, ambos falando ao mesmo tempo e terminando as frases um do outro.

— Gostaríamos da maior sala, por favor! — Jimin pediu com entusiasmo.

— E pode mandar soju e... — Safira completou, mas se interrompeu com um sorriso travesso. — E whisky, moço.

Recebemos a chave da sala, e eles correram à frente, quase tropeçando um no outro. Quando entrei, o ambiente já estava tomado pela energia deles. Um garçom trouxe o pedido em poucos minutos: garrafas de soju e whisky.

Jimin, com um sorriso malicioso, pegou o microfone e começou a cantar imediatamente. Sua voz era surpreendente: doce, melódica e incrivelmente poderosa. Cada nota parecia ecoar no pequeno espaço, causando arrepios.

— Desde quando ele canta assim? — Perguntei para Safira, que estava totalmente vidrada nele.

— Desde sempre, acho. — Ela respondeu, ainda com os olhos fixos em Jimin, um brilho inconfundível de admiração. — Eu amo ouvir ele cantando.

Redefinindo O AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora