Lúcia: Traíra. - esbraveja.
Sem pensar duas vezes os dois jovens sai de dentro da casa.
João: Espera, preciso fazer algo antes. - uma idéia apeteceu-lhe.
O garoto entrou novamente na casa e buscou por fósforo e gasolina, após despejar o líquido assistiu aos poucos a chama crescendo.
João: Vamos. - acelerou os passos juntamente com a garota.
João: Olha. - apontou para mais a frente.
Maria: Não estou acreditando. - diz surpresa.
João: Até que enfim, a nossa chance é agora, vamos ir embora logo. - ameaçou a dar um passo a frente mais foi interrompido pelos braços finos da menina.
Maria: Espera, a Alicia ainda está viva, independente de tudo ela é minha irmã, não posso deixá-la aqui.
João: É a nossa única chance, depois pedimos resgate. - suplicou.
Maria: Tudo bem. - rendeu-se e os dois correram em direção a estrada. -- Nenhum carro está passando.
João: Calma, o ônibus está logo ali, o motorista consertou antes de irmos procurar por vocês. - explicou.
Maria: Sabes dirigir? - perguntou ao avistar o garoto assumindo o volante, e ele concordou.
Antes que pudessem sair Alicia entrou na frente.
Maria: Graças a Deus. - abraçou-a. -- Vamos logo.
João: Espera, a chave não está aqui, deve está com o motorista. - levou as mãos a cabeça.
Alicia: Ele está morto, não vou voltar a floresta, vamos esperar algum carro passar. - sugeriu.
Minutos se passaram e um caminhão se aproximou, Alicia como adora chamar atenção se infiltrou na frente e acabou sendo atropelada.
Maria: Ai, não. - lágrimas começaram a ameaçar sair de seus olhos.
O caminhão dá ré parando enfrente aos dois.
João: Alicia? como você não morreu, eu pus fogo na casa. - diz assustado.
Alicia: Vocês não se livraram tão facilmente de mim, querido. - sorriu diabolicamente avistando os dois correrem, cautelosamente mirou as flechas nos mesmos fazendo-os desmaiar.
~ × ~
João: Ai, minha cabeça está doendo. - abriu lentamente os olhos. -- Aonde está a Maria? - perguntou fitando a casa parando os olhos na "demônia"
Lúcia: Ela... está dormindo.
João: Não merecias viver. - cuspiu as palavras em seu rosto.
Ao distribuir um tapa na face de João, Maria abriu os olhos se pronunciando quebrando o clima tenso.
Maria: Estou morta? - perguntou ainda sonolenta.
Lúcia: Não... mais em segundos estará. - buscou pela a arma dentro da calça cós-alta.
Antes que Lúcia pudesse disparar João a segurou por trás impedindo-a.
Lúcia então mirou no braço do garoto atirando, onde jorrou litros de sangue.
João: Não aguentarei, está saindo muito sangue. - grunhiu de dor, se desequilibrando.
Enquanto a atenção estava voltada para o garoto, Maria buscou pela faca na mesa atingindo várias vezes Lúcia na região de sua barriga.
Lúcia: Ah, vagabunda. - reclamou sentindo a ardência da dor corroendo-lhe.
Então sem pensar e com toda a adrenalina e ódio que estara sentindo Maria com a faca corta a cabeça da inimiga.
Maria: Vamos embora logo daqui. - diz largando o objeto em suas mãos.
Aos poucos o garoto conseguiu andar ainda sentindo muita dor na região do braço.
~ Enquanto isso:
Procurando horas por Alicia os assassinos decidiram voltar para casa, fitaram o local mais acabado que o normal, e avistaram a irmã morta caída no chão.
Xx: Não pode ser, o casalzinho fugiu. - esbravejou.
Xx2: Precisamos acha-los e vingar a morte de Lúcia. - falou firmemente com a expressão vingativa.
~ Do outro lado:
João: Não estou aguentando mais. - sentou em uma das pedras.
Maria: Calma, tentarei tirar a bala, já vi meu tio fazendo isso com um de seus pacientes. - sorriu confortante levando as mãos dentro do ferimento.
Aos poucos a jovem conseguiu encontra-lá então puxou-a retirando, e achou uma atadura jogada no chão, onde deu voltas pelo braço de João estancando o sangue.
João: Até que darias uma boa médica. - sorriu se sentindo melhor.
Maria: Como está se sentindo? - perguntou preocupada.
João: Muito melhor, acho que posso até levanta-la. - diz colando seus corpos dando um selinho casto na garota.
Segundos depois se afastaram e continuaram a caminhada.
Maria: Minhas pernas estão doendo. - disse cansada.
João: Aguente mais um pouco, os assassinos já devem estar nos procurando.
Maria: Tentarei, mas estou cansada, sempre estamos fugindo, me desespera o fato de alguns segundos não estar mais respirando. - diz se acobertando entre os braços.
João: Sei que Lúcia tirou nossa oportunidade de sair daqui, e nossos amigos estão mortos, mais tudo se resolverá, não possamos perder as esperanças.
Maria: Tens razão. - buscou motivação dentro de si e continuou a caminhar. -- Está ouvindo?
João: Devemos estar próximos a estrada. - diz olhando-a com expectativas.
Maria: Então, o que estamos esperando? - correram em direção ao barulho.
Esperando alguns minutos os jovens fizeram sinais indicando para o caminhoneiro parar e assim foi feito.
Xx3: Posso ajudar? - perguntou o homem de cabelos negros, de barba, mais cheinho, e também possuía uma cicatriz no rosto.
João: Sim, estamos querendo carona. - foi direto ao assunto, fitando o homem concordar então entraram dentro do veículo. -- Poderia parar em algum posto? preciso ir ao banheiro, mas irei voltar.
Xx3: Posso.
Encontrando o posto próximo, o caminhoneiro estacionou, João desceu caminhando até o banheiro.
Xx3: Então... sabias que é linda? - perguntou sorrindo maliciosamente.
Maria: O que queres? - questionou estranhando a expressão do homem.
Xx3: Quero você. - rapidamente puxou a garota pelos braços rasgando sua blusa.
Maria: Me solta. - desesperou-se debatendo contra os braços do homem.
João: Solte-a. - ordenou observando a cena, percebendo que o caminhoneiro não iria obedece-lo distribuiu um soco em seu rosto fazendo-o desmaiar.
Maria: O que irás fazer com o corpo? - perguntou ainda em choque se cobrindo com os braços.
João: Não se preocupe, irei deixa-lo na esquina e assim podemos seguir nossa jornada. - pegou o corpo.
Maria: Vamos furtar o caminhão?
João: Não, apenas pedir emprestado. - sorriu sacana.
Maria: Olha quem está ali, João. - suas emoções estavam a flor da pele, a garota não aguentava mais tanto sofrimento.
João: São os assassinos, fique calma. - entrou rapidamente no veículo dando a partida.
Maria: Eles estão logo atrás, não vamos conseguir. - sussurou em pânico.
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A Floresta Assustadora
HorrorO Colégio Adams entra em excursão, os adolescentes prontos e o transporte local os levará ao acampamento. No caminho acontece imprevistos inesperados, e os jovens juntamente com o motorista acabam ficando "presos" na mata. O que poderá acontecer com...