Durante longos minutos sendo perseguidos, João encontrou um atalho perigoso conseguindo desviar dos assassinos.
Maria: Olha, tens um motel logo a frente, vamos parar para descansar. - sugeriu.
Adentrando o local, se encontra a recepção, os dois caminham em direção a mesma observando a decoração rústica.
João: O quarto mais barato, por favor.
Patrícia: Aqui está a chave.
Maria: Não temos dinheiro. - sussurou apenas para que o garoto ouvisse.
João: Tinha um pouco dentro do caminhão. - explicou. -- Enquanto acerto as contas vai subindo.
Quando Maria se distanciou, Patrícia ajeitou o decote dando uma visão privilegiada de seus seios, João simplesmente entregou-a o dinheiro, mas antes a mulher segurou em suas mãos.
João: Algum problema? - questionou sem entender o ato da mesma.
Patrícia: Não, gato, passe mais tarde em meu quarto. - piscou olhando-o maliciosa.
João: Está louca?
Patrícia: Apenas por seu charme. - rapidamente beijou os lábios instigantes do garoto.
Maria: O que está acontecendo aqui? - sentiu seu coração despedaçar em mil pedaços.
João: Não é o que está pensando, essa louca que me atacou, acredita em mim. - pediu.
Maria: Não consigo. - saiu disparada indo para o quarto novamente.
Empurrando levemente a mulher, João caminhou até o quarto encontrando a amada próxima a janela.
João: Deve está com raiva de mim. - começou. -- Dessa vez não tive culpa, mas mesmo assim quero te pedir desculpas.
Maria: Passei anos vendo você pegar determinadas garotas, não somos nada, você és livre. - tentou não se abalar mais. -- Fora que o que tivemos foi apenas uma distração para ti.
João: Não... como podes dizer isso? gosto de você como nunca gostei de ninguém, Maria. - abraçou-a.
Maria: Desculpas... é que minha mãe nunca gostou de mim, depois de tudo estou assustada e desconfiada, é capaz de minha mãe expulsar-me ao saber que Alicia faleceu.
João: Estou aqui, te protegerei. - tentou acalma-lá.
Alguns minutos conversando conseguiram deitar na cama e descansar, acreditando que amanhã será um dia melhor.
Assim que o sol nasceu batidas na porta foram distribuídas, despertando-os do sono profundo.
João: Quem será? - questionou limpando os olhos ainda sonolento.
Maria descobriu-se do lençol, caminhando em passos lentos até a porta, abrindo-a.
Xx: Supresa. - diz segurando a garota pelo pescoço ferindo-a com a faça no braço.
Maria: Socorro. - gritou desesperada.
Xx2: Até chegarem estão mortos. - declarou sorrindo macabramente. -- Viemos vingar a morte de nossa irmã.
João: Desgraçados, estragaram com nosso passeio e a vida de nossos amigos, e irão se arrepender. - grunhiu levantando-se, onde pegou a faca do primeiro assassino atacando-o várias vezes na região do coração.
Xx2: Como pode matar o meu irmão? - arregalou os olhos.
João: Serás o próximo. - tombou a cabeça para o lado mirando em seu imponente, em segundos visualizou o corpo do mesmo sendo jogado janela a baixo.
Cautelosamente buscou Maria nos braços caminhando até o andar de baixo, encontrando Patrícia.
João: Liga para uma ambulância, ela está ferida. - pediu desesperado.
Minutos depois se ouviu o barulho estridente do veículo se aproximar, os homens pegaram Maria colocando-a na maca.
Enfermeiro: Não podes ir, apenas em outro transporte. - diz impedindo sua passagem.
Patrícia: Vamos no meu carro. - sugeriu, observando o garoto concordar.
João: Tomare que ela aguente e sobreviva, não suportaria perder-lá. - sussurou em meio aos pensamentos.
Patrícia: Acho que a garota irá morrer, perdeu tanto sangue, coitadinha. - ironia era evidente em sua voz.
~ × ~
Minuto depois o médico aproximou-se do garoto.
João: Então... ela está viva? - perguntou com os olhos lacrimejando, a esperança ainda habitava em seu peito.
Médico: Sim, ainda está um pouco fraca, mais em alguns dias receberá alta.
Patrícia: Que raiva. - sussurou.
João: Que bom, é a melhor notícia que poderia receber, posso vê-la?
Médica: Pode, mas a paciente está descansando tente evitar ao máximo que ela se esforce.
Abrindo a porta do quarto, o garoto se aproxima encontrando-a sobre os tubos conectados em aparelhos, acaricia levemente suas bochechas, fazendo-a abrir os olhos.
João: Sabia que você não irias me deixar. - proferiu dando um leve selinho na mesma. -- Te amo, pequena.
~ Dias depois:
Maria conseguiu alta do hospital, seu mais novo namorado - João - buscou-a, seria a primeira vez depois do ocorrido que iria encontrar com seus pais.
Maria: Contou o que aconteceu na floresta?
João: Não, apenas para polícia que foram fazer a perícia e levar os corpos para o cemitério.
Maria: Tomara que entendam tudo o que aconteceu. - diz apreensiva.
João: Não se preocupe tanto, meu amor. - beijou sua bochecha entrelaçando suas mãos.
~ Anos depois:
Os dois se formaram em sua antiga escola, seguindo as profissões desejadas, com a renda compraram uma casa mediana, e decidiram se casar no civil meses depois.
Se encontram em uma luxuosa pousada, onde pretendem descansar e aproveitar cada momento da lua de mel.
Sentada na cama, pensando em tudo que aconteceu durantes esses anos, Maria é interrompida com mãos passando sobre seu rosto e fazendo uma leve massagem em seus cabelos, tranzendo-a de volta a realidade.
Maria: Sabe... mesmo passando anos, o que passou naquela floresta nunca se apagará de meus pensamentos, cada momento e segundo de desespero ficará guardado. - confessou.
João: Temos que tentar esquecer, e começar uma nova vida. - beijou-a deitando na cama.
Maria: Calma... estou sentindo algo debaixo dos lençóis. - estranhou retirando um papel amassado.
João: O que diz? - perguntou curioso.
Maria: "Ainda não morri, e voltarei para vingar a morte de meus irmãos." - terminou de ler sentindo um arrepio se apossar de seu corpo, novamente o desespero lhe atingiu.
Agora era definitivo, sempre que encontram uma saída para esquecerem o passado, ele volta mais forte e tenebroso, a paz nunca reinaria para os dois jovens fugitivos.
.
Fim, espero que tenham gostado❤

VOCÊ ESTÁ LENDO
A Floresta Assustadora
HorrorO Colégio Adams entra em excursão, os adolescentes prontos e o transporte local os levará ao acampamento. No caminho acontece imprevistos inesperados, e os jovens juntamente com o motorista acabam ficando "presos" na mata. O que poderá acontecer com...