Alicia: Desgruda, já deu. - empurrou a irmã dos braços do namorado.
Fabrício: Aonde está o motorista? - perguntou.
João: Tem um assassino a solta pela floresta, ele matou José então corremos ao máximo para escapar. - explicou ainda com o semblante assustado.
Maria: Não encontramos a saída, o que nos resta é procurar algum lugar "seguro" para descansar.
Depois de muito andar encontraram uma caverna, o lugar permanecia gelado e escuro, os meninos vigiaram durante a noite enquanto as garotas dormiam.
Quando amanheceu, Maria abriu lentamente os olhos avistando João, levantou-se aproximando do garoto.
João: Como está depois de tudo? - perguntou buscando por sua mão.
Maria: É inacreditável, estou assustada, apavorada por encontrar meus amigos mortos, e desesperada por não conseguir sair daqui. - desabou entregando suas mãos ao garoto.
João: ficará tudo bem, vamos conseguir sair ilesos, você verá. - sorriu confortante.
Maria: Mais porque a preocupação?
João: Por nada. respondeu simples. -- Só me importo com você, boneca.
Como nada é perfeito Alicia apareceu estragando o momento, rapidamente os dois se afastaram.
Fabrício: Estou com sede. - proferiu levantando do chão.
Então sem mais demoras os jovens continua a caminhar, onde encontram uma ponte inacabada e o rio mais a frente.
Sem pensar duas vezes Alicia por pura maldade empurra Maria fazendo-a cair no rio profundo e sujo.
João: Porque fez isso? - perguntou inacreditado.
Alicia: Não fiz nada. - bufou enraivarecida ao ver o namorado se jogar salvando a irmã antes de se afogar levando-a até a margem do rio.
João: Fabrício, atrás de você. - gritou ao avistar um homem com o machado entre as mãos mirando na cabeça do garoto.
Segundos depois que Fabrício olhou de soslaio para trás era tarde demais, sua cabeça se encontrava no chão junto com o corpo ao lado sangrando horrores.
Alicia corre o máximo que pode ainda assustada, os dois que estavam embaixo da ponte se afastam sem querer distanciando-se novamente.
Maria se encontrava exausta daquela situação, onde seus amigos morriam em piscar de olhos, afastou os pensamentos quando o garoto chamou-a.
João: Porque será que sua irmã lhe empurrou? ela queria te matar?
Maria: Não, ela não seria capaz de me machucar. - preferiu acreditar nessa hipótese.
João: Não acreditaria nisso, se tratando dela. - sussurrou.
Maria: O que disse? - questionou confusa.
João: Nada demais. - sorriu aproximando seus rostos e aos poucos colou seus lábios querendo aprofundar o beijo.
Maria: Não, não posso trair a confiança da minha irmã, vocês estão juntos, isso não é certo. - empurrou-o.
João: Tens razão, mas não gosto dela, só aceitei a namorar porque ela pediu e acabei aceitando por impulso. - confessou com pesar.
Maria: Confesso que sempre gostei de você, e quando vocês começaram a namorar isso machucou-me profundamente. - abaixou a cabeça tristemente.
João: Ei, também gosto de ti. - levemente lhe deu um selinho demorado, onde teve que parar pelo barulho que surgiu.
Maria: O que foi isso? - perguntou e novamente o desespero atingiu-a em cheio. -- Eles não podem estar perto, não quero morrer.
João: Se acalma, pequena. - abraçou confortando-a. -- Estou aqui, vou protege-lá.
Minutos depois os dois saem dali caminhando pelas matas, Maria ainda estava suando frio e as expectativas de sair da floresta diminuíam cada vez mais.
Maria: Olha, a casa. - apontou ao avista-lá.
João: Vamos entrar, precisamos de provas.
Então sem mais demoras eles entraram, ao ouvirem passos se aproximando esconderam-se debaixo da cama.
Xx: Tem intrusos na nossa floresta. - sentou na cadeira.
Xx2: Pois é, matei dois deles, mas são muitos. - se juntou ao comparsa, irmão.
Xx: Não importa, não poderás sobrar nenhum, serão apenas mais um de nossas listas. - bateu as mãos na mesa.
Maria: Não estou aguentando mais essa poeira, preciso espirrar. - diz após ouvir a conversa.
João: Tenta aguentar.
Sem querer a garota espirra chamando a atenção dos assassinos.
Xx: O que foi isso? - perguntou estranhando o barulho.
Xx2: Veio debaixo da cama. - se levantou direcionando a cama, e...
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A Floresta Assustadora
TerrorO Colégio Adams entra em excursão, os adolescentes prontos e o transporte local os levará ao acampamento. No caminho acontece imprevistos inesperados, e os jovens juntamente com o motorista acabam ficando "presos" na mata. O que poderá acontecer com...