CELINE - além do preconceito!

CAP 22°

Stéfano.

Ser pai.

Eu realmente abomino a ideia de ser pai porque eu tive um pai tão ruim.

Mas ser pai do filho da celine pra mim é tão diferente.

Me lembro quando minha ex inventou que estava grávida, pareceu que uma parte de mim estava morta.

Mas ser pai do filho da mulher que eu amo pra mim é como um presente.

Uma chance de se tornar uma pessoa melhor.

A chance de ser para o meu filho oque meu pai nunca foi pra mim.

Eu amo a celine com todo o meu coração.

Como eu nunca amei ninguém em toda minha vida.

Eu tento entender o porquê dela não ter contato uma notícia que vai mudar toda minha vida daqui alguns meses.

Mas eu a amo tanto que sou capaz de esquecer isso.

Estaciono o carro em frente a casa dela.

Ligo em seu telefone, mas ela não atende.

Desço do carro e subo as escadas.

Caminho até a porta da sua casa e bato.

Viro de costas e suspiro.

Ouço o barulho da porta se abrindo.

- Oi, meu filho!- minha sogra diz abrindo a porta.

Dou um sorriso.

- eu queria falar com a celine!- digo.

Ela junta as sobrancelhas.

- ela não chegou ainda!- ela diz.

Levanto uma sobrancelha.

- mas eu mandei o motorista traze-la pra casa!- digo.

Ela balança a cabeça.

- ela não chegou, mas entra que ela deve estar chegando!- ela diz.

Concordo com a cabeça e entro.

Ela me encara me encara sem jeito.

- eu vou fazer um café, já volto!- ela diz entrando na cozinha.

Caminho em direção a janela e fico a encarando na esperança de ver a celine chegando.

Suspiro nervoso.

Que merda será que ela está fazendo?

Era pra ela está em casa a muito tempo.

Me abaixo ao ver um carro se aproximando.

Eu conheço esse carro muito bem.

ALEX.

Aproximo meu rosto da janela e a vejo lá dentro.

Eu não acredito que ela está com esse cara depois de tudo que ele fez.

A porta do carro abre e ela desce.

Sinto meu sangue ferver.

Me afasto da janela e cerro meus punhos.

A porta se abre.

Ela entra com os olhos cheios de lágrimas.

Ela abre os olhos e me encara.

- Celine!- digo com a voz embargada.

Ele me encara sem reação.

Caminho até a janela.

- oque você estava fazendo no carro do alex?- pergunto.