Sem revisão.
Jimin
O cheiro de sangue ainda era consideravelmente forte mesmo que o chão estivesse repleto de água sanitária, Tae ou Lesath como On o chamava se encontrava aos soluços apertando as minhas mãos sobre os seus olhos que o impediam de ver o corpo já sem vida de Baham que nos olhava com os olhos esbugalhados e sem foco. Sua cabeça estava afundada pelas fortes batidas da barra de ferro que ele havia conseguido tirar do encanamento e tentando usar como arma, mas On era mais forte e acabou usando-a para matá-lo a sangue frio. Não era o primeiro garoto que eu havia visto morrer pelo contrario ele já era o 6 a tentar fugir e todos tiveram o mesmo destino.
- Garoto idiota olha o que me fez fazer! – Exclama On andando de um lado para o outro enquanto puxava os seus cabelos negros por traz da marcara de lobo que sempre usava.
- Pólux cale a boca ou você será o próximo! Gritou apontando para suho que chova e se balançava próximo a parede com as mão na cabeça.
On foi próximo a porta e pegou mais uma garrafa de água sanitária e jogou aos meus pés. Se abaixou levantou um pouco a mascara e beijou o rosto ensanguentado de Lay.
- Você era tão lindo e brilhante! – disse acariciando a fase sem vida.- Pena que acabou se explodindo, e agora não vai ser apenas um poeira cósmica no universo.
- Sirius! -Me chamou docemente para que me aproximasse
- Não abra os olhos - sussurrei a Tae que apenas balanço a cabeça em concordância
Aproximei-me de On manchando a minha calça bege na poça já formada de sangue. Já me encontrava a centímetro quando suas mãos geladas e pintadas de vermelho apertaram as minhas bochechas.
-Sirius, a estrela mais brilhante da minha constelação sabe quem é o maior culpado dessa bagunça toda?
Permaneci calado olhando para a camisa de botões azul que eu mesmo havia passado a algum dias atrás agora amassada e suja. Ele suspirou sobre o meu rosto e agarrou os meus cabelos colando o seu rosto com os seu.
- Me responda quando eu estiver falando com você? -Cuspiu com ódio e batendo em meu rosto fortemente me levando ao chão próximo ao corpo. Senti meus lábios ardendo e o gosto de ferro na boca o que me fez soltar um gemido de dor acompanhado em uma lacrima que escorreu peã minha bochecha levando a choros assustados dos garotos na sala. Mais uma vez meu rosto foi levantado esfregado no corpo de Baham.
- Isso é culpa sua, você deveria ter cuidado dele e olha como ele esta agora. – disse com tristeza me empurrando me fazendo escorregar no sangue. Ele levantou e pegou um plástico que se encontrava nas prateleiras próximas da porta, e começou a enrolar o corpo. Me aproximei dele e fiz uma reverencia tocando os seus sapatos sujos de barro.
- Me perdoe! isso não vai mais acontecer eu juro, me puna eu foi responsável só deixe os outros, só eu deve ir para o quartinho só eu por favor! – choraminguei rezando para isso dar certo.
Ele parou o que estava fazendo e se agachou próximo ao meu rosto levantando um pouco a mascara a altura do seu nariz, tocando com os lábios no meu ouvido.
- Tão obediente, tão brilhante, é por isso que você é o meu favorito sempre tão devotado a mim. Eu vou ouvir a suas preces e eles não serão punidos. Mas... Somente um deles poderá viver ate amanha e a escolha será sua. - Disse beijando a minha bochecha e se afastando mesmo não o vendo eu sabia que havia um sorriso em seu lábios.
- Agora limpe essa bagunça e quando eu voltar ao amanhecer haverá punição e uma despedida.
-disse rindo terminando de fechar o saco e colocando sobre os ombros seguindo para a saída.
Ao ouvir a porta ser fechada no andar de cima soltei o ar de meus pulmões e corri para Tae o guiando para junto do suho os abraçando.
- Abram os olhos! Temos que sair daqui agora.
Após algumas horas serrando o cadeado que trancava a única janela do porão ele finalmente cedeu e gritei em euforia. Tae e Suho Pararam de empurrar a ultima cama na entrada da porta e vieram em minha direção. Retirei as espumas que vedavam o vidro o quebrando logo em seguida. A brisa bateu em meu rosto e não pude evitar não sorrir, La fora já era possível ver os primeiros raios de sol colorir o céu o que causou ardência em meus olhos, não acostumados com a claridade natural.
Tae gritou em alivio, mas não durou por muito tempo já que ouvimos a porta do andar de cima abrir. Suho soltou um gritinho de desespero. Rapidamente Ajudei Tae a subir na cômoda que estava e a ganhar a liberdade, o mesmo estendeu as mão para pegar Suho que travou no meio do caminho quando ouviu a porta ser destrancada. A partir desse momento tudo aconteceu muito rápido me desesperei e comecei a incentivar Suho, Tae o puxava com todas as forças enquanto On gritava e esmurrava a porta, no momento que a passagem estava livre e dei impulso para pular a janela On entrou no porão, porem fui mais rápido e com ajuda de Tae estava fora.
Podemos ouvir On gritando pela pequena janela, mas não olhamos para traz e seguimos correndo de mão dadas rumo a uma estrada de no horizonte vimos algumas casa e seguimos sem parar ate estarmos em frente a uma varanda batendo desesperadamente na porta, que foi atendida por uma senhorinha vestida em um roupão florido. Ouvimos barulho de carro cantando pneu no asfalto e a voz da senhora gritando por alguém dentro de casa. Fomos levando para dentro e ainda abraçados ficamos esperando a policia chegar que nos levou para o hospital, e da janela da ambulância ao lado de Tae e de mão dadas com Suho desacordado consegui finalmente ver o sol depois de tanto tempo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Liberdade
RomanceJimin se vê livre e perdido em um mundo totalmente novo pra ele, após ter conseguido escapar do cativeiro no qual foi mantido preso por 10 anos, ele tenta retornar e recuperar a vida que perdeu naquele imundo porão, ao lado da mãe na qual quase não...