Capitulo 2.

109 10 0
                                    

Jungkook

Namjoon e Jin estavam aos beijos enquanto eu e Hoseok jogamos futebol na areia quentinha da praia, fazia uma semana que estávamos aqui para curtir juntos as minhas primeiras férias da faculdade. Depois de muito choro eu finalmente havia conseguido convencer a minha madrasta de me deixar ir. Soyou era uma mulher incrível, que meu pai teve o prazer de se casar á 7 anos atrás, minha mãe havia falecido 2 anos antes e meu pai passou por momentos difíceis, onde ele nem parecia ele mesmo mas bastou uma ida ao medico para se apaixonar pela doutora e após algum meses Soyou virou a minha segunda mãe.

Era assim como ela me tratava com muito amor e carinho, ela é sempre sorridente e companheira sempre me acobertando do meu pai, mas havia sempre duas datas no ano que esse sorriso apagava e seu brilho sumia 13 de outubro e 25 novembro eram as datas onde eu há via chorar a noite abraçada a um porta retrato e um coelho de pelúcia, que pertencia ao único filho dela que havia desaparecido quando criança. Eu sentia pena dela e meu pai ficava destroçado junto com ela, eles ate tentaram ter filhos mas ela nunca conseguia chegar a 5 semana de gestação o que há fazia sempre dizer que Jimin, havia sido seu pequeno milagre. Sendo assim ela era super protetora comigo o que levava Jin ser quase a minha baba particular, já que minha 'mãe' morria de preocupação de perder outro filho.

Yoongi trazia nossos drinks com sua cara de poucos amigos como sempre, mas antes de ir para a toalha onde Jin estava, me jogou o celular que caiu na areia.

- O Mané sua mãe ligou umas 45 vezes é melhor retornar antes que ela chame a policia. – fez um careta que segui de gargalhadas dos meus amigos

- Pó cara esquece isso, foi só uma vez que droga! – Parecia que ninguém conseguiu esquecer esse pequeno ocorrido no ensino médio.

Sem mais demora me sentei na tolha e disquei o numero de casa, por ser final de semana eles deveriam estar lá. Porem ninguém atendeu e caiu na caixa postal o que é extremante estranho já que pelo menos algum empregado deveria atender. Liguei para o meu pai e o mesmo aconteceu OK agora eu estava realmente preocupado

Liguei para a minha mãe e nada mas continue tentando ate que na 10 tentativa meu pai atendeu.

- Kook finalmente conseguimos falar com você, aconteceu algo e você precisa voltar agora. – Disse ele em um único fôlego, consegui ouvir vozes de fundo assim com o choro de Soyou.

- Pai o que esta acontecendo? Soyou está bem?

Antes de ser respondido ouvir a voz de um homem ao fundo informando ser da policia, meu pai se desculpou informou que minha passagem já estava reservada para amanha cedo e desligou sem dar mais explicações.

- Jeon está tudo bem? – perguntou Jin assustado

Expliquei tudo e assim como eu todos quiseram voltar para casa, bem quase todos já que Yoongi fez drama, mas bastou Hoseok dizer algo no seu ouvido sorrindo que o mesmo mudou de idéia rapidamente com um sorriso pervertido nos lábios.

De manhã o taxi parou na calçada da minha casa mas eu não a reconheci já que estava forrada de jornalista no gramado apontando sua câmera para ela. Ainda confuso me infiltrei entre eles e segui ate a porta bastou me verem seguir para a entrada que eu acabei virando o alvo.

Fleches e perguntas eram disparados a mim que não fazia a mínima ideia do que se tratava.

- Como o garoto do porão esta? Você é da família? Se sentem seguros mesmo com o seqüestrador ainda solto?

Perguntas e mais perguntas eram disparados para mim e eu não fazia idéia do que se tratava. Sequestrador? Quem havia sido seqüestrado? Que porra tava acontecendo?

Meu pai surgiu na porta e me arrastou casa a dentro, ao entrar reparei que tudo estava um caos jornais e mais jornais espalhados pela sala, o telefone não parava de tocar meu pai parecia ter envelhecido uns dois anos. Mas antes que eu pudesse dizer algo minha mãe desceu as escadas desesperadas ao me ver me abraçando apertado.

- Graças a deus você está aqui, meu filho, ele voltou kook! – disse entre o choro

- Agora os meus dois filhos estão em casa!

Olhei confuso para o meu pai e o mesmo apenas sorriu.

- Mãe do que você esta falando, quem voltou?

Elas voltou a chorar e me abraçar novamente.

- Jimin. O meu Jimin voltou.

LiberdadeOnde histórias criam vida. Descubra agora