Capítulo- 5

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Hello lindinhos. 

Eu sei que essa atualização demorou vidas, mas não fiquem bravos vou tentar atualizar com mais frequência. 

Me desculpe por qualquer erro e espero que vocês gostem.


Jimin

Dia após dia as visitas se tornaram mais frequente, aparecendo em dois períodos diferentes. Ficávamos o que pareciam horas sem ninguém dizer uma palavra,  as vezes Soyou trazia coisas, que de acordo com ela eu amava, como o maldito bolo de chocolate com chantili  que só de olhar me dava asco, por ser mesmo sabor que eu ganhava em todo aniversario de ON, ou o maldito coelho de pelúcia que sempre me assustava todas as noites, era como se ele estivesse presente a cada momento, como se tudo fosse ligado a ele, eu havia saído de lá mas ele nunca sairia de mim, sua promessa estava sempre presente. Eu conseguia ver a tristeza e decepção evidente no olha dela sempre que eu rejeitava algo ou quando me afastava de seus carinhos, mas eu não conseguia evitar, eu não me sentia seguro e muito menos confortável na presença de alguém.

Fazia alguns dias que os garotos tiveram alta e foram para suas casas finalmente, Tae não queria me deixar de jeito nenhum, mas ele precisava ir já que era isso que ele pedia quando chorava todos as noites assim como Suho. Eu estava feliz por eles, era tudo o que eu mais queria, que eles ficassem livres e encontrasse as suas famílias, eu havia prometido isso a eles, e finalmente uma promessa minha havia sido cumprida, e não quebrada como havia sido com os demais meninos.

Choramos muito e prometemos nunca nos afastar, eles são a minha família mesmo tendo ficando pouco tempo comigo eu me sentia confortável com eles e sentiria falta da presença deles, mas eles precisavam partir. Novamente eu estava sozinho e perdido em meu próprio inferno pessoal. A mãe de Tae prometeu comprar uma casa próximo a que iria morar em um condômino fechado para que pudéssemos nos ver sempre que possível. Já Suho iria morar em outra cidade já que sua mãe estava muito apavorada, mas ele prometeu nos ligar todas as noites para que dormíssemos em paz sabendo que todos estavam seguros.

Minha alta enfim havia chegado e eu aguardava sentado na cama ao lado de uma pequena bolsa, apenas esperando Soyou me buscar para me levar até a sua casa, a porta se abriu e eu forcei um pequeno sorriso que se desmanchou assim que eu a vi acompanhada por um homem, que sorria pra mim de forma estranha.

- olá bolinho como você está? pronto para ir para casa. – perguntou simpática vindo em minha direção. O homem permanecia na porta olhando para o celular.

A cumprimentei e sem mais delongas perguntei quem era.

- Esse é o senhor Jeon?

O homem rapidamente levantou a cabeça e franzindo o rosto de maneira desagradável, respirando fundo sorriu e veio em minha direção, me abraçando.

- Não. Sou Park Joshua seu pai. Sua voz era grossa e não transparecia emoção, tentei me afastar mas o mesmo me apertou em seus braços.

- Por favor me solta.

Disse já entrando em pânico, contato físico pra mim ainda era difícil, ainda mais vindo de um homem que eu não conhecia. Ele me soltou relutante e me olhou com confusão.

- O que foi filho? não recolhesse o Appa? senti tanto a sua falta, pensei que nunca mais o veria, já estava enlouquecendo.

Me afastei me aproximando de Soyou que afagou meus braços em um sinal de conforto.

- Ele não lembra de nos Joshua. É como se o cérebro dele bloqueasse qualquer lembrança nossa uma espécie de amnésia traumática.

O mesmo sorriu pra mim, e apenas deu de ombro. A doutora Nayeon passou pelo meu quarto antes de partirmos me dando algumas pílulas de ansiedade e outras para insônia além das vitaminas que haviam sido receitadas pelo doutor. Saímos pelos fundos fugindo dos paparazzis que estavam plantados na porta do hospital esperando a minha saída e seguimos em silencio pelas ruas.

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