Flying Home - l.s.

• TRENTADUE •

Alô!! Eu sei que eu falo isso TODO CAPITULO mas dessa vez é realmente importante que vocês leiam as notas finais, POR FAVORZINHOO!! É coisa boa, prometo! Aproveitem a leitura, votem e comentem BASTANTE por favor! Obrigada, amo vocês!

***

"Você não precisa fazer isso," Harry dizia pela milésima vez, seguindo Louis até o elevador. "Sério. É a minha mãe, é a minha obrigação."

"Harry, não é problema nenhum. Eu prometo!" Louis respondeu, tentando ao máximo manter a calma. "E você nem pode, de qualquer forma. Tem o tal desfile com a Kendall na semana que vem."

Quando saíram do elevador, cruzaram o lobby e cumprimentaram educadamente alguns vizinhos que por ali passavam também.

"Você acha mesmo que um evento com minha namorada de mentira é mais importante do que a saúde da minha mãe?" Harry revirou os olhos.

"Não, Haz" Louis suspirou. "Eu quero dizer que nós nem sequer sabemos o estado da sua mãe, até onde sabemos, ela está bem e só teve um mal estar."

"Então você está indo para fugir de mim."

Com essas palavras, os dois pararam, já do lado de fora do prédio. A brisa os atingiu em cheio, fazendo Louis respirar fundo e olhar para cima, observando o céu nublado. Depois, ele olhou para baixo, e então finalmente para Harry.

"Porque eu fugiria de você?" Ele praticamente sussurrou.

"Eu não sei, é o que você tem feito ultimamente. Se minha mãe nem está tão doente assim, porque sentiu a necessidade de pedir demissão e ir embora?"

"Eu não estou indo embora," Louis suspirou mais uma vez. "Eu só... preciso de um tempo. Quero ver sua mãe, e sei que você tem muito o que fazer aqui, eu só quero ajudar."

"Deixe-me ajudar, Louis." Harry suplicou, o olhar tão gentil e piedoso que Louis quis pular em seus braços ali mesmo.

Louis desviou o olhar, e seus olhos caíram no carro estacionado ainda no mesmo lugar há dois dias.

"Você pode me ajudar dando uma carona até a estação de trem," ele disse, forçando um sorriso para Harry.

"Eu..."

"Você não quer dirigir o carro, eu sei." Louis falou, calmamente. "Mas em algum momento vai precisar tirar ele daí. Temos uma garagem, você sabe."

"Eu não quero nada com isso. Eu disse que não queria receber nada em troca."

"Mas recebeu, e não é como se a Old Jenner fosse aceitá-lo de volta só porque o seu orgulho foi ferido." Ele disse em um tom firme.

"Meu orgulho não foi ferido, Louis. Eu só não quero nada em troca, não quero lucrar com o sofrimento de alguém."

"Eu sei, amor." Louis suspirou, e Harry sentiu aquela pontada no peito ao ouvir a palavra que ele tanto adorava que saísse da boca de Louis. "Mas não há nada que você possa fazer. Eu entendo que não queira dirigí-lo. Vou pegar um táxi, não tem problema."

Imediatamente, Louis sinalizou para um táxi que passava ali na frente, e o mesmo encostou atrás da Rover preta. Louis olhou para Harry, e o cacheado tinha os olhos úmidos, tentando manter o controle de suas emoções.

"Por favor, não vai." Harry sussurrou.

"Eu volto logo, prometo." Louis disse, puxando Harry para um abraço.

E então ele foi. Harry assistiu o táxi partir como se esperasse que fosse acordar a qualquer momento daquele pesadelo. Ele mal conseguia acreditar no que sua vida havia se tornado. O carro encostado há poucos metros a sua frente parecia encará-lo furiosamente, como se passasse a mensagem do quão fraco e impotente ele era. Harry deixou seu melhor amigo ir embora, e ele nem mesmo sabia exatamente o porque.