• VENTISEI •

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MEU DEUS DO CEU EU JURO QUE EU NAO MORRI E EU JURO QUE EU NAO ABANDONEI ESSA FIC MISERICORDIA, por favor leiam as notas finais!!!

***

Anteriormente....

"As coisas não vão ficar estranhas entre nós de novo, vão?" Harry perguntou baixinho ao tombar para o lado de Louis na cama, deitando de frente para ele.

"Se esse é o seu jeito de me perguntar se eu ainda vou amar você de manhã, Harry, fique sabendo que eu vou" Louis brincou, rindo suavemente antes de puxar Harry para mais um beijo calmo. "Mas por enquanto, eu preciso dormir. Boa noite, Haz"

Harry respirou fundo, tentando empurrar todas aquelas sensações para o fundo de sua mente e não analisá-las naquele momento.

"Boa noite, Lou" ele disse antes de deixar um beijo na testa de Louis e fechar os olhos.

***

Quinta-feira. Era quinta-feira e Louis estava considerando seriamente em pesquisar no Google se era possível morrer de tédio. Ele não estava reclamando de ficar uns dias fora do trabalho, mas ele já não tinha mais jogos para jogar no seu Xbox, não tinha um livro bom para ler, e nem unhas para roer. Louis estava a beira de uma crise, e faziam apenas três dias desde seu último dia de trabalho.

Seus dias basicamente se resumiam em acordar, comer cereal em frente à TV assistindo a alguns episódios de Friends, depois ele lavava a louça do café da manhã de Harry, que ficava na pia pela pressa que o garoto saía de casa. Então, ele tomava banho e saía para dar uma volta no bairro e até passava na lanchonete para ver Beth e conversar com ela, ou Angus. Ele até mesmo ganhava um cupcake e uma xícara de chá por conta da casa de vez em quando.

De qualquer forma, Louis estava no limite de sua ansiedade; Ele não tinha notícias do seu advogado, a não ser pela ligação que ele recebeu de Zayn na manhã anterior dizendo que Tyler já havia notado que algo estava diferente, e que parece que ele até mesmo contatou um advogado próprio. O advogado de Zayn, que agora também atendia a Louis, só informou que estava tomando conta de tudo, e por assim ficou - ele garantiu entrar em contato até sábado de manhã.

E obviamente, não era só isso.

Ele havia dormido com Harry há três noites atrás. Isso o estava corroendo, por algum motivo desconhecido. Eles não estavam agindo estranhamente - embora não tivessem falado no assunto, não havia nenhum clima estranho entre eles. Também não fingiam que não aconteceu, mas não era um assunto que eles conversavam nas horas vagas.

E Louis estava consideravelmente preocupado com isso. Ele só não sabia o porque.

Eles deviam falar sobre isso? Ele queria falar sobre isso? Será que Harry queria?

Era difícil dizer, mas Louis precisava de um descanso, ou então sua mente iria explodir em pensamentos e ele nunca mais conseguiria pensar claramente - o estresse lhe consumia e ele não aguentava mais; precisava urgentemente relaxar.

Quando ele ouviu uma batida na porta pouco depois do almoço, Louis arrumou a meia em seu pé e amarrou o cordão da sua calça de moletom, vestindo uma camiseta e andando calmamente até a porta, ouvindo as batidas se tornarem irritantemente incessantes.

"Eu já vou!" Ele gritou, pensando que só podia ser algum vizinho querendo algo emprestado, ou até mesmo Beth fazendo suas visitas regulares.

Quando ele abriu a porta, Louis conseguiu ouvir no fundo de sua mente a bomba explodindo e despedaçando um pedaço da sua sanidade.

Flying Home - l.s.Onde histórias criam vida. Descubra agora