Capítulo 56

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Manuella

Assim que chego me escondo atrás de uma árvore, mas eu não era a única, tinha mais duas pessoas um pouco distante, a casa era maravilhosa, parece essas mansões de filmes americanos.

Invejinha

Dei um passo a frente mas no mesmo instante sou puxada pelo braço, e pelo fato de estar escuro não enxergo quem é, no impulso dou um gancho de direita.

- Nossa! Aí! Aí Jesus - Falou a pessoa e caiu sentada

- Tinha que ser - bufo vendo João

- Você precisa sair daqui - Falou

- Eu Não, acabei de chegar - dou de ombros e na minha tentativa de sair andando ele puxa meu tornozelo fazendo eu cair

- Você não vai a lugar nenhum Manuella Carter- disse bravo

- Porque eu tenho que sair e aqueles caras podem ficar? - pergunto emburrada

- perai, que caras? - se levantou assim como eu

- Aqueles - me virei apontando na direção mas eles tinham sumido - Ué, eles estavam ali - falo indo na direção

- Você é um problema menina - Falou e me puxou pela ponta da blusa.

Cruzei os braços enquanto ele me arrastava a pulso pra dentro da casa.

- Me diz que você se livrou daquela meni....- Dylan aparece de um corredor e assim que me vê sua expressão muda

- Se a menina for eu...bom, então acho que não - falo irônica

- Que diabos ela faz aqui? - perguntou

- Seu amigo me arrastou - Me defendo - a força - Me faço de vítima

- Ótimo, facilita pra mim te matar - ogro me encarou

- Ah vai pra merda - falo e vou em direção a porta

- Pra onde você Vai? - perguntou João

- Embora não tá vendo? - respondo

Os dois se encararam e assim que abri a porta um me puxou de volta e o outro trancou a porta.

- Parem de me puxar caramba, me deixa ir embora- tento abrir a porta mas foi em vão

- Você arruma as coisas pra ela e sobe la pra cima que eu quero bater um lero com você - Dylan diz pra João e sobe as escadas de vidro

Que luxo

Olho pro João indignada e ele simplesmente corre me deixando sozinha na sala.

Pelo visto a noite vai ser longa

Vou até o sofá praticamente me jogando, ligo a TV e fico em busca de algum seriado pra assistir.

- Suas coisas - diz João segurando uma coberta e um travesseiro

- Valeu - sorrio - Mas prefiro ir pra casa - falo sem olhar pra ele

- Você não entende, só precisa ficar aqui - deu um beijo na minha testa e subiu.

Depois de algumas horas assistindo um desenho besta vou ate a cozinha, abro a geladeira e encontro um pote de Nutella e morango.

Que Paraíso

Pego os morango e coloco em um copo e o pote de Nutella e volto pro sofá

- Você não pode comer isso - Dylan apareceu e tomou o pote de Nutella e o morango da minha mão

- Posso sim - digo e pego de volta voltando a comer

- Não, você não pode! Esqueceu da anemia? Vai comer comida de verdade - disse e foi andando até a cozinha guardando tudo de novo

- E por algum acaso isso aí é comida de mentira? É de isopor? Ata só pra saber! - digo alto - EU TE ODEIO OCONNER - grito

- Não odeia - Falou vindo até mim

- Eu amodeio - falo e me aproximo passando a mão no seu abdômen e acabo sentindo a arma

Sabia

- Admitiu que me ama - disse convencido

- E admito também que chegou seu fim - falo e pego a arma que estava no cós da calça dele

- desgraçada- ele diz e tenta pegar

Dou um soco no seu nariz e em seguida ele me acerta um chute.

Nem preciso dizer que começamos a brigar e quebramos metade da casa ne?

Nessa briga toda acabei escorregando e caindo fazendo a arma ir pra perto do sofá, levantei e corri ate la mas era tarde demais, Dylan estava com a arma apontada pra mim, ele destravou a arma e assim que foi puxar o gatilho...

- Quem é aquele? - aponto pra janela

Quando ele se vira pego o vaso na estante e quebro na cabeça dele

- Ninguém me mata Oconner - sorrio enquanto ele está no chão com a mão na cabeça

- QUE MERDA TÁ ACONTECENDO? - João grita e acende a luz iluminando a sala toda sendo que antes era apenas iluminada pela luz da TV

- Não foi eu que comecei- falamos eu e o ogro juntos

- Não quero saber - Falou- e dylan eu já te falei pra não matar ela, a final vocês nem conseguem se matar de verdade, não sei porque tentam- bufou

- Eu consigo - falamos juntos de novo e eu o encarei

João subiu e eu fiquei sem entender, Dylan me olhou e nós dois levantamos a mão no mesmo tempo na intenção de um acertar o outro mas João aparece na hora, então abaixamos.

Ele estava com duas armas na mão, destravou elas e deu uma pra mim e pra dylan

- Então vão, se matem - Falou ele se sentando no sofá cruzando os braços

Apontei a arma pro Dylan e ele fez o mesmo comigo, enquanto eu estava com o dedo em cima do gatilho eu tremia mais que um vulcão em erupção.

E por segundos deixei me levar, olhei pra ele e o observei, meu coração batia descontroladamente, o olhar dele, o sorriso dele, o jeito torto dele de ser me fascinou, Olhei a forma que ele segurava a arma e ja vi que ele não ia conseguir atirar, assim como eu

Meu coração não deixa

Soltei todo o ar que deixei preso e joguei a arma no chão a chutando pra longe, ele me olhou sem entender, me aproximei e encostei a testa na arma.

- Atira - susurro de olhos fechados sentindo o certo receio

A arma permaneceu no mesmo lugar por alguns segundos, mas logo deixei de sentir aquela coisa gelada na minha testa e abri os olhos.

- Viu? Vocês não conseguem! O sentimento é maior, porque tentam se evitar? Já aconteceu e vocês sabem disso, apenas aprendam a lidar- falou João

Dylan trincou o maxilar e jogou a arma na parede causando uma rachadura e subiu pro quarto sem falar um A

Olhei pro João que deu de ombros e saiu andando como se nada tivesse acontecido a minutos atrás.

Deitei no sofá me cobrindo até a cabeça e sem demora o sono chegou, e a vontade de chorar também.

Amor ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora