Capítulo 32

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Manuella

Acordei no dia seguinte, fiz minhas higienes e fui até o quartinho pegar minha arma, coloquei na cintura e subi pro quarto, Dylan ainda dormia, olhei no celular e eram 5:30 da manhã.

Sai do quarto e desci ate o estacionamento, entrei no carro e dei partida pro CT

- Bryan - O chamei fazendo o mesmo se levantar assustado do pequeno sofá

- Eu, eu - falou assustado

- Sua primeira missão- entreguei meu celular - rastreia o número do Scott- me virei pra sair dali

- Quem é esse? -perguntou

- Um alguém que vai estar morto daqui a um tempo - sorri maléfica e fui pra área de tiro

Peguei minha arma na cintura e a recarreguei, mirei no alvo e acertei no meio.

- Logo cedo - ouvi Adam falar

- O trabalho chama - suspirei e atirei de novo

- Quer ajuda ? - parou do meu lado cruzando os braços mas eu ainda me Mantinha no foco

- A missão é minha não é? -perguntei e ele assentiu - Então deixa que eu termino - dei as costas

Voltei onde Bryan estava, com o notebook e o celular ao lado

- Consegui o endereço- sorriu

- Ótimo - sorri de soslaio

Peguei o endereço com ele e caminhei até a casa de Scott, por um momento senti um aperto no coração, mas logo passou, desci do carro e caminhei até o fundo da casa.

Parei em frente a casa olhando pra uma janela, deve ser da casa dele, dei alguns passos pra trás e corri pulando na parede me segurando em um buraco que havia ali

Com dificuldade consegui entrar pela sacada mas a porta tava fechada

Merda

Coloquei as mãos no vidro sem fazer barulho, a mão direita empurrei pra cima e a esquerda pra baixo, e a grande porta de vidro se abriu, entrei no quarto e o mesmo dormia.

Caminhei até a porta e tranquei a mesma, sentei em uma cadeira que havia do lado da cama dele e o olhei

Adeus

Me levantei e o mesmo acordou e me olhou assustado

- Aí menina sua louca, como você entrou aqui? - riu colocando a mão no coração

- Isso não importa - levantei a cabeça- sabe Scott..- falei dando a volta e passado a ponta do dedo pelo seu corpo - Nunca imaginei que seria você- sorri

- Tá bêbada? Vou ligar pro João- se levantou mas eu o empurrei fazendo ele cair sentado na cama

Me aproximei dele e susurrei em seu ouvido

- É uma pena não é? - pergunto

- O Que? - olhou sem entender

- Tudo ter que acabar assim - sorri e coloquei a arma na sua barriga

- Jura que vai fazer isso? Com o seu amigo? - disse debochado

- É, eu vou - O olhei

- Você não consegue - susurrou

- O que te leva a pensar isso? - pergunto

- Porque você ama, e isso tira as suas forças pra fazer o que tem que fazer- sussurrou novamente

Amor ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora