Capítulo 4

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Acordei com uma certa dor no pescoço por ter dormido de mal jeito, culpa da perna. Ao finalmente ter criado coragem para abrir os olhos e encarar mais um novo dia, olho para o lado e vejo um ser todo desajeitado na poltrona, se ele ficasse mais alguns minutos do jeito que estava, iria triplicar a dor que iria sentir ao acordar.

Como a poltrona estava literalmente do meu lado, eu comecei a tentar acordar Louis mexendo no seu cabelo.

- Lou? - Chamei. Nenhum movimento. - Lou acorda. - Dessa vez o cutuquei. - MEU DEUS LOUIS, SOCORRO!

- HAN? O QUÊ? O QUE FOI? - Acorda assustado, saltando da poltrona, quando me percebe rindo, lança um olhar mortal pra mim.

- Desculpa, você não acordava. - Tento o máximo pra me desculpar. - Eu entrei em desespero e achei que tinha entrado em coma.

- Tudo bem. - Diz sentando novamente na poltrona e colocando a mão no peito, do lado do coração, tentando se acalmar.

- Aliás, Lou? - O chamo, o mesmo olha pra mim de imediato. - Bom dia. - Dou o meu melhor sorriso, alguém que pare o que está fazendo apenas pra não me deixar sozinha merece um sorriso sincero e minha gratidão.

- Bom dia. - Diz ele, retribuindo o sorriso.

- Obrigada por ter ficado comigo. - Agradeço.

- Sempre que quiser, estou nuns bicos de mordomo atualmente, é a profissão que sempre almejei ser.

- Beleza, qual seu nome de mordomo? - Pergunto.

- Como assim nome de mordomo? - Ele me olha com as sobrancelhas arqueadas.

- Tem que ter nomes tipo: Firmino, Baltazar, esses tipos de nomes bizarros. - Dou uma risada no final.

- Ok. Então me chamarei Robert. Que tal? - Diz, pensativo.

- Muito normal.

- Vladimir? - Diz arqueando uma de suas sobrancelha.

- Meu Deus, foi longe, mas sim, ficou legal.

- Mas que tipo de assunto é esse?

- Ué, se você não tem nada pra falar, fala nomes estranhos, rende uma boa conversa.

A porta foi aberta por uma enfermeira um pouco jovem demais.

- Oh meu Deus. Quer dizer, desculpe interromper, tenho que dar algumas checadas. - Ela deu um sorriso tímido.

- Tudo bem, fique a vontade. - Disse me endireitando na cama para ela ter melhor acesso ao meu corpo.

Ela olhou minha ficha, averiguou novamente a situação da minha perna e perguntou se sentia dor em algum lugar, a senti um pouco nevoada, e acho que foi pela presença do Louis, faço um sinal com o olho mas ele é muito lerdo, acabo suspirando e crio coragem.

- Com licença... Diana certo? - A pergunto.

- Sim senhorita, deseja alguma coisa?

- Primeiro que não me chame de senhorita, é esquisito, pode chamar de Amanda. - Dou uma olhada para o lado e chamo o Louis - Pode ir pegar algo comível para eu comer por favor Lou?

- Claro, já volto. - Diz se levantando preguiçosamente e saindo do quarto.

- É fan da 1D? - Direta e clara, sou assim.

- O-oque? - Diz claramente assustada.

- Calma, só notei que está meio aérea.

- Oh meu Deus, me desculpe, eu apenas...

A PRIMA DO MEU MELHOR AMIGO [Louis Tomlinson]Onde histórias criam vida. Descubra agora