VII - Angeline

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O silêncio dela era ensurdecedor, espero que esteja bem, ouvi o barulho de um corpinho se mexendo
- Lice?
Me virei e dei de cara com Logan com a Alice no colo
- Logan?
- oi Linda, adorei seu cabelo!
Olhei pra mim mesma, ainda estava como no sonho
- ah
- aliás como cresceu tão rápido?
- Afrodite
- como...?
- sonho, parece que ela me deu um dia de beleza
Alice abriu os olhos, coçou os mesmos, depois bocejou
- bom dia!
Depois ela me olhou e ficou surpresa
- nossa! Andel! Você tá ninda!
- agradeça a Afrodite meu amor e a sua mãe
ela deu uma risadinha e murmurou bem baixinho um "bom trabalho mamãe"
- sapeca você sabia!
- nos meus sonhos!
- então bonecas, alguma novidade?
- andel foi iculida pá enta na seêssão
- que bom Alice, assim ela ganha dinheiro pra família
- mas Alice, você sabe muito bem que eu não vou!
- tá eu sei!
- por que?
- Alice vai ver se o café ta pronto
- tá
Ela saiu correndo
- por que?
- por que eu quero ficar com você! Se me pedir em casamento eu não precirarei ir, peça Logan!
- não
Meu mundo parou
- o-oque?
- desculpe se te fiz acreditar que eu casaria com você
- o-oque? Não! Logan!
- desculpe mas acabou!
- o que?!
- acabou tudo entre a gente, adeus Angel
Ele saiu me deixando na cama, chorando. No final aceitei ir, as semanas foram agitadas, veio um cara aqui e neste momento estamos sentado na mesa conversando, todos estão fora, só está eu, minha mãe e aquele cara
- bom senhorita, sua ficha está perfeita, mais uma coisa, sei que não tem nada a ver com a seleção mais, sua mãe falou com você?
- não
- tem certeza?
- sim, ela não fala comigo faz alguns anos
- ok, então é só isso, com licença
Ele disse e saiu, amanhã eu iria embora, fui para o meu quarto deitei e dormi
... eu estava no mesmo lugar onde encontrei as deusas, só que em vez da mesa estava uma cadeira e sentada nela estava minha mãe, parada do lado da imensa porta estava Íris, andando em volta da minha mãe estava um homem barbudo, foi aí que percebi que eu estava menor que os moveis, me escondi atrás de um vaso de flor e fiquei observando eles, Íris estava quieta e de cabeça baixa, como se estivesse se sentido culpada e ao mesmo tempo esperando o sermão por ter feito algo de errado
- Zeus eu tinha que vê-la
- não tinha! Eu proibi para não saírem falando
Zeus andava em volta da cadeira de minha mãe com um chicote na mão
- você pode tentar me golpear o quanto quiser! Eu sou imortal! Seu idiota com bafo de urubu!
ele bateu nela com o chicote, sangue saia de seu rosto, que foi curado rápidamente, ele caminhou até a Íris
- me admira você Íris! Ajudando ela! A pessoa que amaldiçoou...
Ela olhou pra cima com cara de brava
- ela não fez nada pra mim trovão amaldiçoado! Eu sou uma mensageira, é meu dever fazer isso, quer você queira ou não!
Ele bateu na sua cara, ela caiu no chão
- de todas você é a mais fraca! Se eu passar horas te batendo você morre!
- eu sou imortal faísca!
- não me chame de faísca, Arco de estrume!
- tomada de 220!
- cara de urubu!
- não te mete coruja! E você cala essa boca sua Filha do Tártaro! Vocês violaram a regra e terão mais uma chance, se quebrarem essa regra denovo, terão uma passagem só de ida para o Tártaro que é o lugar de vocês!
O homem saiu, minha mãe correu e foi ajudar Íris
- mãe!
Chamei, ela me olhou
- filha eu não posso
Ela olhou para Íris, que levantou a mão e jogou uma rajada de vento em mim, na hora eu acordei e ouvi minha mãe dizendo
Eu te amo filha
Eu também te amo mamãe

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