capitulo 2

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- vai com deus filha! - meu pai diz ao me abraçar bem apertado, se vira para meu marido e lhe encara - se tocar, ameaçar, maltratar ou seja o que for e eu ficar sabendo que fez para minha doch (filha) eu acabo com você.

- confie em mim sogro.

Nos despedimos de todos e deixo minha mãe chorando na porta e caminho para a limosine que nos espera.

                         ****

Uma hora depois chegamos no hotel que é de minha família e subimos para a melhor suíte, me dirijo para o banheiro e coloco a banheira para encher, escuto os passos de Gustavo atrás de mim e me viro para fitalo e saber o que quer.

- espero você na cama em meia hora! - diz enquanto passa seus olhos pelo meu corpo nu.

- sonhe acordado meu bem, jamais me entregarei para alguém que não amo! Convenhamos, nosso casamento e só um papel favoráveis para as nossas famílias. - dito isso me aproximo da porta e o vejo percorrer seus olhos por meu corpo, aproveito sua distração e fecho a porta em sua cara e vou tomar meu banho para relaxar, ao entrar na banheira, me permito chorar, a dor nos braços e no rosto e quase insuportável, mas respiro fundo e tomo com calma meu banho.

- o que está fazendo? - digo ao sair enrolada na toalha e o ver concentrado em seu nootbook com um copo de bebida em sua mão.

- só resolvendo alguns assuntos da minha empresa no Brasil.

- está bem! Pode ficar com o sofá!

- o que? - berra enquanto passo por ele para me deitar.

- o que você ouviu querido, não iremos dormir juntos. - ele bufa e passa reto por mim! - Boa noite! - grito para ele.

- te fode garota!

Grita da sala, em que suponho que esteja deitado no sofá.
Rio da situação comigo mesma e assim vou dormir, mas antes tomo um remédio para dor, e me dou conta de que ele passou por mim olhando meus ematomas, será que ficou com remorso? Óbvio que não, que idéia idiota.

                          ****

Sou acordada com tapas leves em minha bunda e uma voz grossa em meu ouvido.

- acorda ou vamos perder o vôo.

- que horas são?  - pergunto enquanto me espreguiço.

- vão ser dez horas, então tem meia hora para estar pronta.

Levanto minha cabeça e fito homem que está de pé, arrumando sua gravata, todo lindo, com seus cabelos negros penteados para trás, os deixando caídos aos ombros, seu terno sob medida que caiu perfeitamente em seu corpo, abaixo meus olhos para suas pernas, e noto o volume no meio delas, as coxas grossas que mesmo com a calça um pouco larga não deixam de ficar marcadas.

- se quiser ao invés de ficar babando por mim, pode muito bem provar, o chute que me deu não deu nem pro gasto de sentir dor, foi até uma massagem.

Noto um sorrisinho surgir em seus lábios carnudos.
O ignoro e me levanto, seguindo para a minha mala que está aos pés da cama e escolho um vestido vermelho soltinho e com um decote em V.

- até que enfim está pronta.

Gabriel Esbraveja ao me ver entrar na sala e assim que olha bem para mim solta um sorriso.

- terei a mulher mais bela do mundo ao meu lado, até que enfim algo bom nesse casamento.

- aceitarei como elogio querido! - passo reto por ele e jogo meus cabelos para seu rosto e o sigo caminhando e rebolando, o elevador chega  e em seguida que entro, Gabriel vem atras.
Dou uma olhadinha rápida nos espelhos do elevador e vejo que tudo está ok, meus sapatos agulha combinam com meu vestido acima do joelho e meu decote está aceitável já que não uso sutiã devido a abertura nas costas, retoco meu batom vinho enquanto Gabriel mexe em seu celular, mas passa rápido seus olhos por meus braços, notando que estão sem ematomas, deve ter percebido que passei um pouco de maquiagem.

- querido vamos? - chamo sua atenção e ele nota que estamos no saguão do hotel, acente colocando o celular no bolso e vem para perto de mim e sua mão vai direto para minhas costas.
O simples toque me deixa arrepiada e de um jeito estranho o fito e fico pensando como seria suas mãos por todo o meu corpo.

- chame um táxi por favor? - Gabriel se dirigi para a recepcionista que o come por inteiro.

- claro senhor reis - abre um sorriso de orelha a orelha.

- querida pare de babar no meu marido ou eu a demito agora mesmo!

Meu tom de voz soa calmo e firme, assim que ele se afasta para ir de encontro ao garoto que trás nossas malas!

- quem você pensa que e para me demitir? Sua mulherzinha sem sal!

- sou apenas a dona deste hotel queridinha!

Quando ela ia falar algo o gerente do hotel se aproxima ele pergunta se esta tudo bem apenas digo que a quero demitida.

- vê se tem cabimento charles! Essa louca se diz a dona do hotel.
Até parece! Nem postura tem!

- chega Raiana! Ela é a senhora Grunvisky! E você deveria ter mais respeito para com todos.

Dito isso ela começa a pedir mil desculpas e a se lamentar, não a dou ouvidos e aviso o gerente que ela está demitida por justa causa!
Vou ao encontro de Gustavo que me espera do lado de fora e o táxi chegando para irmos ao aeroporto rumo ao estados unidos.

- algum problema? Demorou?

- nenhum! Vamos?

Ele assente e assim que o motorista guarda nossas malas seguimos em frente.

A rainha da máfia!Onde histórias criam vida. Descubra agora