capítulo 7

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Gabriel

Ja faz uma semana que ela está inconsciente, depois de cair da escada, mais do que rapido chamei a ambulância pois sabia que não poderia mecher nela naquele estado.

- o que aconteceu com você?

Sempre pergunto isso quando estou com ela, esperando que me responda.

- Minha filha é  forte e vai ficar bem.

A voz da mãe dela ecoa pelo quarto vazio, trazendo um pouco mais de vida além de nossas respirações pessadas.

- e o que eu espero.

- não foi sua culpa, embora meu marido diga o contra. - ela senta do outro lado da cama e olha para filha com amor. - ela nunca nos disse o por que desses ataques de pânico, sempre busquei saber, mas não, ela jamais se abriu comigo.

Olho para as duas e vejo as semelhanças, os cabelos, corpo e tudo mais.

                           ****

- um mês, um maltido mês, faça alguma coisa eu quero minha mulher aqui!! - berro com o médico. - não pago essa merda para ficar sem resultados.

- senhor não podemos fazer nada, ela está em coma, o jeito é esperar ela reagir por si mesma.

Antes de ir para cima desse médico engomadinho, minha sogra me segura e manda todos ficarem calmos, era para meu sogro estar aqui, mas nem se atreveu a por os pés para ver a filha.

- volte para o quarto e fique com ela, vou pegar um café para nos.

Acinto e sigo pelo corredor, sem animo, entro pela porta, e estaco no mesmo lugar quando vejo um homem alto, negro a olhando.

- quem e você? - pergunto ríspido, ele me olha de cima abaixo e respira fundo.

- Augusto Nogueira, primo dela - diz sem nem mesmo olhar para mim.

- o primo advogado? - pergunto incerto.

- sim, e você deve ser o marido dela, o que ela nem queria ver pintado de ouro - ele balança a cabeça em negativa - eu sabia que esse casamento não ia dar em boa coisa.

Olho para ele que está fitando ela sem nem mesmo piscar.

- eu não fiz nada a ela, eu tentei a ajudar, mas ela estava tento uma crise de pânico e caiu da escada - passo as mãos pelos cabelos quando a cena me vem a cabeça, dou passos em círculos pelo quarto.

- eu não acredito nisso! Você a queria morta pela fortuna dela.

- NUNCA! NUNCA IRIA MACHUCAR ELA. - Berro a plenos pulmões.

- nunca é? Acha que não sei que bateu nela no dia do casamento?

Ele se aproxima de mim e joga tudo na minha cara.

- eu já tinha bebido, não sabia o que estava fazendo.

- quer que eu acredite que não a machucou dessa vez? Que não estava bêbado de novo? - ficamos cara a cara, um querendo esganar o outro, ele está com raiva de mim, vejo isso nos seus olhos, quem não estaria? Eu mesmo estou com raiva de mim.
Desvio os olhos dele para olhar ela que está na cama, respirando por aparelhos.

- eu não fiz isso.

Saio da sala sem rumo, quero apenas ar puro, e já sei para onde vou.
Chego no bar e bebo várias doses de whisky, não quero lembrar de nada, mas as lembranças dela rolando as escadas vivem na minha mente.

- quer companhia? - uma ruiva vem para o meu lado e já bêbado com a cabeça a mil, aceito a companhia de bom grado, o papo e chato pra caralho mas pelo menos é gostosa, chamo ela pro banheiro e a faço chupar meu pau, o que ela não nega, vou socando cada vez mais fundo em sua garganta até ela se afogar, ela vai babando todo meu pau, o que ela não engole ela faz um vai e vem gostoso e minha vontade de gorar aumenta, até que esporro tudo na garganta dela e ela como uma boa vadia engole, guardo meu pau e fecho a calsa.

- toma isso - jogo umas notas de cem pra ela e vou saindo um pouco mais calmo.

- que isso gato, e minha fez né? - ela passa a mão na minha bunda e viro um tapa na cara dela.

- não encosta mais em mim, tu já fez o que eu queria, agora vaza da minha frente!

Ela tira o resto do sangue que escorre da boca e pega as notas e vai embora, espero um pouco e saiu daquele lugar e vou para casa dormir um pouco.

A rainha da máfia!Onde histórias criam vida. Descubra agora