A rainha da máfia!

capítulo 5

Um mes casada, quase não trocamos palavras, ele não olha pra minha cara, mas quando tem algum fotógrafo por perto banca o melhor marido do mundo, e a trouxa aqui faz a mesma coisa.

- senhor, esta impresa precisa de mais capital, precisa de mais gente que compre, mais gente que se sinta atraída por nossas jóias! - agora estamos em uma reunião de merda, com uma acionista que mal sabe a diferença entre real e dólar.

- a faça-me um favor, vocês só querem ganhar - Me levanto da cadeira ao lado de meu marido, que me olha com atenção - vejam esses gráficos, caímos 60% depois de pararmos de ouvir nosso público, quando íamos as ruas e fazíamos perguntas, para sabermos o que estava bom e o que poderia melhorar, nos implantavamos o que nossos clientes queriam, e tínhamos uma renda muito alta, tanto na parte das bijuterias, como na parte das jóias de brilhantes, esmeraldas! - olho para cada acionista que esta na sala e prossigo - os hotéis, estão com um custo caro de mais, até para nossa classe social, claro que querem o melhor, mas até o melhor tem que ter um preço acessível ent....

- você é louca!

Olho para a vadia loira que por incrível que parece não a tinha notado ali.

- está falando comigo? - pergunto arqueando uma sobrancelha.

- se a carapuça serviu

- olha querida, se tem algo a falar então vamos, fale algo melhor do que eu acabei de dizer, se você se pronunciou então de uma solução para essa crise.

- bom, abaixar os preços e ir às ruas nos daria um grande prejuízo - dou uma gargalhada e me apoio no ombro de Gabriel.
Ela me olha de novo e segue falando - acho que deveríamos chamar patrocinadores, com mais patrocínio e dinheiro vamos conseguir sair dessa crise.

- Não discordo dela! - Gabriel por fim se manifesta - mas também não discordo de minha esposa, as duas estão certas, selena na parte do patrocínio e trynnity em todo resto, eu vou colocar em prática as idéias de vocês, o que acham? - ele pergunta para todos que se olham e por fim concordam.

Todos nós cumprimentam e saem da sala, ele se vira para mim e se aproxima.

- você foi ótima! Não sabia que era tão boa em negócios.

- trabalhei com meu pai nas empresas desde que era pequena. Mas não gostei daquela mulher. - emendo uma coisa na outra.

- está bancando a ciumenta? - arqueia uma sobrancelha e da um sorriso de lado.

- querido - me aproximo dele e coloco minhas mãos em seu peitoral rígido - pode até ser um casamento de conveniência, mas jamais levarei um peso em minha cabeça que não seja, chapéus e tiaras de diamantes.

dou-lhe uma selinho e saiu da sala rebolando.

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Chegamos em casa e subimos direto para o nosso quarto, tiro meus saltos altos e o admiro enquando fica só com a calsa, e olha o celular, seus 1,90 não deixam a desejar, seu peito definido e com uma enorme tatuagem de um gavião, sou pega no flagra o olhando e um sorriso sinico surge em seus lábios carnudos.

- gosta?

Empino meu rosto e me aproximo dele

- até que quebra o galho.

Seu sorriso some e se vira rumo ao banheiro.

- vou tomar um banho.

- vou preparar nosso jantar, gostaria de algo em especial? - falo mais alto para que me escute.

- uma sopa está bom, estou com dor de cabeça, não gostaria de nada pesado.

Digo apenas um OK e desço com apenas uma camisola que coloquei.
Preparo tranquilamente uma sopa de legumes e um pão caseiro com frutas, quando do nada Gabriel desce as escadas todo vestido de terno.

- por que está de terno?

Ele suspira e passa a mão no rosto.

- eu esqueci que a Sílvia e seu irmão vão vir jantar, para discutir sobre a reunião de hoje.

- sério Gabriel? No último mês o que mais você fez foi trazer gente para jantar aqui e discutir sobre a empresa e armas, seu maldito tráfico de armas, não está rendendo merda nenhuma para você e o que você faz? Não me escuta, so quer saber de seus acionistas e seus capangas que só estão tirando de você e vindo encher a bunda aqui. - soco a massa do pão e respiro fundo esperando que ele grite.

- Desculpa tá bom? Sei que não te escuto, mas vou te dar mais atenção, e levar a sério o que você diz, mas preciso que eles venham aqui, sinto que tem alguém me traindo, e os únicos que sabem da existência da facção são a Silva e Ribeiro.

Fico surpresa com sua declaração.

- está bem, mas lembre-se, nosso casamento e de acordos, se casou comigo para se fortalecer, e fornecer nossas armas, então não vou te deixar afundar, se falo algo espero que confie em mim, estamos juntos.

Ele apenas fica me olhando, coloco meu pão no forno e olho a sopa que está fervendo.

- vou tomas um banho e volto para colocar um pernil para assar e fazer uma salada. Não me demoro.

Passo por ele e subo para o quarto, tomo um banho nem rápido e nem demorado, mas me sinto nova em folha.
Ao me vestir sinto olhos em mim e vejo Gabriel na porta, me medindo com seus olhos, sorrio de lado e vejo um vestido no closet, saiu com cinco em mãos e coloco na cama.

- Qual você acha melhor?

Ele olha cada um com muita atenção e pega o verde, com decote em V, completamente folgado no meu corpo mas justo na cintura, dois palmos acima o joelho e aberto nas costas.

- este é perfeito, te vejo lá em baixo

Vira as costas e sai, tiro o sutiã que eu estava e o coloco, realmente ficou lindo, opto por um coque, para que minhas costas fiquem amostra, e um colar de rubi, meu batom vermelho vivo da um destaque a mais, e meu salto agulha me da certo poder.
Desço cada degrau segura de mim e passo para a cozinha já vendo o pão pronto e a sopa com um aroma divido.
Tempero o pernil e aproveito que o forno está quente e o coloco, corto tudo para a salada e a deixo sobre o balcão.

- quer um vinho? - Gabriel se aproxima e me entrega uma taça.

- seria ótimo.

A pego e tomo um gole, o gosto doce desce por minha garganta sendo muito aceito pelo meu paladar.

- você está linda.

- agradeço. - sorrio sincera, ele se aproxima de mim, sem jamais deixar o contato visual, sua mão vem para meu rosto e seu toque me arrepia, sua boca está tão próxima da minha e vejo que vamos nos beijar, espero por seus lábios nos meus, mas quando está chegando a campanhia toca e acaba com o momento.