Capítulo 1: O Reencontro

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Eu estava passando por um momento complicado. Minha família ia se mudar e eu iria ficar no Brasil.

Bom como sou o filho adotivo sei que não posso prender meus pais aqui no Brasil... Eu já sou independente deles mesmo... Só que o costume de tê-los perto não vai ser fácil perder...

Meus irmãos vão com eles só pra passar as férias com eles e depois vão voltar.

Bom você deve está pensando assim seus irmãos também são adotados? Bom, não! Eles são filhos biológicos de meus pais. Mas sempre fomos agarrados apesar disso.

Depois de ter levado meus pais e meus irmãos ao aeroporto resolvi dar uma passada na casa de meu velho amigo Henry. Ele me disse que precisava conversar comigo, ele me parecia ansioso pelo telefonema.

Cheguei em sua casa e ele estava na cozinha preparando algo para comermos. Só que naquele momento eu percebi que tinha algo de diferente naquele preparativo todo. Ele não estava fazendo o que geralmente ele faz pra gente, ele estava preparando uma comida que à tempos não preparava. Ele estava fazendo macarrão ao molho pardo.

Foi ai que eu me toquei o porque ele estava ansioso e animado. Ela estava de volta!

"Agora você vai me perguntar: Ela quem?"

Bom a filha dele a Cristiny. Eu lembro que quando ela viajou para Portugal ela tinha apenas 14 anos. Naquela época ela me tratava como irmão mais velho dela. Vou confessar que era assim que eu me sentia com ela.

-Henry, meu amigo. Você esta fazendo esse macarrão a molho pardo por que?- mandei essa pergunta mas eu já sabia a resposta dele.

-Meu amigo, você não sabe quem está voltando pra ficar de vez aqui comigo...- ele fez uma pausa e se virou pra mim. -Minha pequena Cris tá voltando pra casa. Na verdade ela já deve está quase chegando aqui.

-Que bom, meu amigo! Mas acho que agora ela não é mais aquela menininha de antes?- dou um leve sorriso ao lembrar daquela época.

-Adam, quando você tiver seus filhos vai entender que para os pais eles sempre serão aquelas crianças...- ele voltou sua concentração no que ele preparava.

Enquanto a Cris não chegava fiquei um tempo pensando e imaginando como ela deveria estar agora. Provavelmente uma jovem inteligente e simpática.

Escuto o barulho da porta da frente se abrindo quando me viro para ver como ela estava me surpreendo.

Ela não parecia mais aquela menina de antes. Estava diferente. O olhar dela parecia tão sedutor, seu corpo era real a brasileira cintura fina e quadris esbeltos. Sorriso cativante, o que já lhe era comum.

-Adam, é você? - ela me olhou de cima abaixo e depois me deu aquele abraço que ela me dava quando pequena. -Você não mudou nada, ridículo!- ri com o modo que ela falou.

-E você continua tampinha!- ela me deu um tapa e depois riu.

Ela comprimentou o pai com um abraço de saudade. Ela parecia estar finalmente completa e plena.

Nos sentamos a mesa para comer e começamos a conversar. Ela perguntou sobre minha irmã Junie, já que elas eram super amigas, então eu contei que ela e o Luck estavam passando férias na Coreia do Sul na nova casa de meus pais e que voltaria em duas semanas.

Ela começou a contar sobre como foi os estudos lá em Portugal. Contou os passeios, as viagem que vez de trem pela Europa. E contou o quanto se divertiu. Mas também o quando sentia falta daqui de sua terra.

...

Depois daquele jantar de boas-vindas, Henry teve que sair para resolver um problema na empresa dele e me pediu para que ficasse e cuidasse de Cris enquanto ele não voltava. Aquilo para mim era como um relembrar o passado quando eu cuidava dela como irmão.

Ela já havia ido dormir então resolvi ficar na sala apenas vendo televisão. Até que num momento escutei barulho de passos na cozinha.

Resolvi ir até lá para ver quem poderia ser, já que ela estava dormindo.

Chegando na cozinha me deparei com aquela figura pequena. Era Cristiny pegando água e ela estava devidamente linda numa camisola de seda bem leve que lhe caia muito bem por sinal.

A Filha do Meu Melhor AmigoOnde histórias criam vida. Descubra agora