Treinador de Submissas

2°capitulo}¤{O Começo

Não fui trabalhar hoje, afinal não estava com a mínima vontade de trabalhar. Decidi ficar e lidar com a garota. Tenho que começar a treina-lá.
Depois que ela chegou aqui ela só chora. Com o passar de horas os seus soluços começam a me irritar.

— Cale a merda dessa boca! — disse irritado.

— Desculpe. — disse ela, fungando. Sentia que essa garota seria um tanto complicada.

— Não lhe permiti falar. — disse me levantando e indo em sua direção, ela se encolheu. — Na próxima, te castigo. — disse agarrando o seu braço.

A levei para o quarto de hóspedes. Seria o seu quarto de agora em diante.

— Você vai ficar aqui por um tempo. Mas não se acostume, pois, o seu dono pode te deixar em qualquer lugar imundo. Ainda vamos treinar bastante a sua resistência. — disse. — Entendido? — perguntei, mas ela não me olhou e nem respondeu. — Estou falando com você me responda. — disse lhe lançando um olhar sério.

— Sim. — respondeu.

— Sim, o quê? — perguntei a observando, pois, já estava a testando.

— Sim, mestre. — disse sem me olhar.

— Muito bem! — disse, debochado. Comecei ir em sua direção, rodeando ao seu redor. — Sei da sua história, sei que o seu pai te vendeu, também sei que está assustada, mas agora você tem que entender, ou melhor, você vai entender, como viver sozinha só você mesma, parece difícil ou impossível, mas acredite, você vai acabar se acostumando. — disse esperando a sua resposta, mas a mesma não me olhava nos olhos como lhe ordenei. Então, digo:

— Compreendeu? — perguntei.

— Sim, senhor. — disse sem me olhar novamente.

— Ok, você está aprendendo rápido, mas ainda tem muito pela frente. Continue assim que você não será castigada. — disse, ela balançou a cabeça em afirmação. — Quando disse que deve falar só quando mandar, você levou muito ao pé da letra. Quando eu te perguntar algo, me responda, não espere a minha permissão. Quando pensar em dizer algo, peça permissão, mas sabendo que dependendo do que irá falar vai lhe custar uma punição severa. — disse, ela ficou assustada. Seria difícil fazê-la não demonstrar expressão, mas tudo no seu tempo. — Não vou mentir para você, não vai ser fácil, você vai sofrer bastante, afinal estou encarregado para isso. A intenção é te deixar fria e sem nenhum sentimento. Pode ter certeza que vou fazer de tudo para que isso aconteça. — disse a ela e nesse momento ela levantou a cabeça me olhando assustada.

Fui em sua direção, ela não moveu um passo, apenas continuou a me olhar. Lhe dei um tapa em seu rosto que fez um corte no canto da sua boca que agora estava sangrando, ela levou a mão ao canto da boca, seus olhos lagrimejando.

— Disse para não me olhar, não desrespeite a minha ordem! — falei com o ódio estampado no rosto, ela apenas ficou de cabeça baixa choramingando. — Durma, pois, essa é a única noite que você terá em paz e dormirá tranquilamente. Se quiser tome um banho. Tem roupa limpa no guarda-roupa. Amanhã nós vamos treinar duro, esteja pronta. — disse, pude perceber que ela ficou confusa, mas amanhã ela vai entender muito bem o que estou falando.
Sai lhe deixando sozinha e trancando a porta.

Fui para o meu quarto. Finalmente me deitei fechando os olhos. Tinha que estar pronto para amanhã.

Xôxôxô