capitulo 7

16 4 0
                                    

Hoje a delegacia esta a todo vapor para que entrevistassemos as possiveis pessoas que teriam algo a dizer sobre o paradeiro de minha irmã.

- Petrovisk chegou a primeira testemunha - dizia Geybriel colocando a cabeça na fresta da porta.

- Ok Geybriel! Peça para que entre.

então ele abre a porta e da passagem para que a menina entrasse.

- Com licença. - dizia a garota enquanto sentava na cadeira à sua frente.
Comecei a analisar sua postura: sua expressão era de calma, mas era notável um leve nervosismo em seus olhos.

- Você é Beatrice Carter, certo? - pergunto, enquanto olho para os papéis em minhas mãos para checar seu nome junto aos dados dela, ela apenas assente positivamente.

- Eu sou Josh Petrovisk - me apresento e continuo - Eu sei que você já deve ter passado por essa situação, mas como sou o novo encarregado deste caso quero fazer eu mesmo o interrogatório. - fito seus olhos que não desviam dos meus.

- Você é o irmão dela, entendo que queira saber de tudo pessoalmente.

***

Já eram 20:00 horas e a última pessoa que seria interrogada hoje acaba de sair pela porta. As interrogações de hoje não ajudaram muito, nenhuma das pessoas tinha algo relevante para falar, que pudesse ajudar nas investigações. Não foi um dia totalmente perdido, já que algumas nos deram boas dicas de pessoas com as quais Violet mantinha amizade e costumava sair e também lugares onde ela costumava ir com frequência, mas nada passava disso, somente dicas de lugares, pego meu casaco e me direciono a porta, e dou de cara com uma garota baixinha e gordinha, corpo cheio, curvilíneo, linda em todos os sentidos.

- posso ajudar? - arqueiro a sobrancelha com certa desconfiança.

- detetive josh?

- sou eu, o que quer?

- conheço alguém que pode ajudar o senhor em suas investigações. - sinto a esperança surgir com essas palavras.

- fala logo menina! - esbravejo desesperado.

- bom, e um garoto que ela andava saindo já faz algum tempo.

- Melhor irmos pra minha sala. - digo abrindo passagem para dentro de minha sala e apontando para a cadeira para que ela se sente. - Qual seu nome?

- Tolleray Reiveng, sou a melhor amiga de sua irmã, por isso sou a única que sabe sobre ele. - Apenas peço para que ela prociga.

Assim que entramos e nos acomodamos sobre nossos acentos, ouço tudo o que ela diz com muita atenção.

- como assim eles namoravam a cinco meses e ninguém sabia? -estranho e ao mesmo tempo fico surpreso com essa declaração, pois sempre minha irmã me contava tudo quando me ligava.

- por que ela esconderia isso de mim? - pergunto mais para mim mesma do que para essa menina.

laços perigosos.Onde histórias criam vida. Descubra agora