Carinho de uma família

Capitulo 13- Por que?

Narradora on

-Sua nojenta! Tira as mãos do meu pai-berra a menina
-O que você disse!? Ora sua-cospe Kagami levantando a mão em direção a Emma, fazendo Mari rapidamente entrar na frente e levar um tapa no rosto no lugar da mais nova que ao se sentir culpada sai correndo e chorando da sala
-Se você aumentar o tom com a Emma de novo-começa Marinette com com um olhar ameaçador- você não tem ideia do que eu faço com você.

A mais velha de afasta ainda encarando Kagami com ódio evidente e se afasta para ir em direção a Emma

-Por que você vez isso Kagami! Ia bater na minha filha!?-berra Adrien
-Não! Eu ia apenas ameaçar mas a Marinette entrou no meio! A culpa não é minha
-A culpa é sua sim! Você tentou acabar com meu noivado e a ninha filha com a Mari quase morreu!
-Adrien, a verdade é que eu-começa mas logo é interrompida
-Você me ama? Essa é a verdade? Por que se for, eu já disse que eu não te amo-profere a olhando de cima a baixo antes de sair de vez do cômodo

Marinette on

Fui em todos os lugares do hospital mas não achei Emma. Foi aí que parei para pensar: onde eu iria se estivesse passando pela mesma coisa que ela?

Foi assim que caminhei até um jardim atrás do hospital e achei a garota sentada embaixo de uma árvore. Eu fui até ela e assentei ao seu lado a abraçando pelos ombros fazendo-a deitar a cabeça em meu ombro ainda com olhar triste.

-Desculpa-pede
-A culpa não foi sua. Ela ia te bater e não tem o direito disso! Kagami não é sua mãe, nem seu pai, nem sua parente. Não me arrependo do que aconteceu
-Por que não se arrepende?
-Porque foi por você e não tenho arrependimentos em nada que envolva você-digo sincera arrumando os cabelos da garota que caíam pelo rosto da mesma
-Por que?-indaga curiosa
-Por que ela se importa -escuto a voz de Adrien e logo ele se assenta do outro lado da filha
-Por que beijou aquela chata?!-indaga brava- não quero ela como madrasta. Ela já é má por si só imagina se for uma madrasta maligna?-indaga com uma certa revolva que faz com que soltemos um riso
-Eu não a beijei, foi ela que me beijou. E eu nunca ficaria com alguém que seja má com você mesmo se eu amasse a pessoa. Você é mais importante filha-afirma sincero
-Não gostei de ver vocês se beijando. Ela é uma falsa e chata!-exclama a menina com um bico
-Olha, eu não posso discordar. Já foi a segunda vez que ela fez isso...-resmungo
-Segunda?!
-Ela me beijou na frente da Mari quando estávamos noivos, com a intenção de acabar o casamento-explica Adrien fazendo a menina arregalar os olhos
-E o que vocês fizeram?
-O Adrien me contou o que houve e me explicou a situação
-Você acreditou?-pergunta com olhos curiosos
-Seu pai é um bom homem e jamais me trairia.
-Confiava tanto nele assim?
-Se eu confiava? Não. Eu confio nele assim. Ainda não deixei de fazê-lo-respondo vendo os olhos da menina brilharem
-Espero que não deixe de acreditar em mim, senhora Dupain-Cheng-diz Adrien sorrindo
-Sim senhor Agreste-respondo no mesmo tom
-Olha, eu vou ser muito indelicada agora... mas por que vocês não voltaram a ser noivos mesmo?-pergunta Emma com um tom genuíno de confusão
-É...-começo mas a frase morre
-Porque-o mesmo parece acontecer com ele já que Adrien não termina a frase
-Emma-começo suspirando-noivado ou um casamento se baseia no amor, na confiança e no conhecimento que você tem sobre seu noivo ou noiva. Se passaram anos que não vemos uns aos outros, e não posso esperar que tudo volte a ser como antes porque muitas coisas mudaram.
-Essa coisa sou eu?-indaga se sentindo culpada
-Você foi uma boa mudança! Tomou conta desse peste para mim e te agradeço por isso sabia?
-Então ainda se importa com ele?-pergunta sorrindo
-Ela nunca disse que não se importava-diz Adrien com tom divertido
-Convencido!!

Narradora on

-Senhora Dupain-Cheng! -exclama o médico ao se deparar com a mulher assentada embaixo da árvore- O que faz aqui!? Você tem que voltar para o quarto! Afinal você ainda é uma paciente.
-Tenho que ir. Vocês fiquem aqui e depois vão pra casa. Tá escurecendo já-afirma a azulada em tom de repreensão enquanto se levantava para sair do lugar