Alerta: Essa história foi escrita há anos e foi uma de minha primeiras obras. Peço desculpas pelos diversos erros
Emma Agreste, uma menina linda e educada. Ela era amável e radiante. Ela vivia feliz em Paris com seu pai: Adrien Agreste. Mas ela carr...
Adrien vai até a cama da garota e deita no canto da mesma junto a ela, fazendo-a deitar a cabeça no peito do mesmo enquanto Adrien acariciava os cabelos da mulher
-Eu... eu odeio hospitais. -confessa com lágrimas nos olhos- eu odeio estar fazendo você é a Emma passarem por isso de novo... eu odeio isso que vem acontecendo. Eu odeio sentir tudo que eu sinto -Eu sei minha princesa....-diz também com lágrimas nos olhos pelo turbilhão de emoções que informava -Eu odeio ver vocês dois aqui e não gosto de os ver preocupados assim... Odeio ver você aqui comigo ao invés de estar lá fora fazendo algo interessante! Sabe que odeio ficar prendendo as pessoas a mim desse jeito Adrien. Eu odeio te ver mal.-afirma não controlando as lágrimas que desciam de rosto -Eu não te entendo Mari, realmente não entendo-uma lágrima escorre após sua fala- você acabou de passar por uma cirugia e quase morreu! Mal consegue respirar direito sem sentir dor por causa das costelas quebradas e provavelmente vai demorar meses para andar direito de novo e você está aí dizendo que odeia me ver mal?-pergunta com descrença enquanto sentia suas bochechas molhadas- sabe o que eu odeio? Eu odeio quando você se preocupa mais comigo do que com você-profere levemente irritado fazendo a mulher sorrir em meio ao choro -Você se preocupa mais comigo do que com si próprio. Só estou equilibrando as coisas. Sem contar que não escolhemos com quem nos preocupamos certo? -Também odeio quando está certa. Toma -tira a foto do bolso- isso que está procurando? -Sim-diz pegando a mesma e fica olhando-a fixamente -Ainda tem ela na carteira? -Não tive coragem de tirar -diz enxugando algumas lágrimas com as mãos- eu disse a Emma que ela simbolizava algo importante lembra? E simboliza -Eu também não tive coragem de tirar essa da minha carteira também-diz tirando uma foto do bolso e entrega a Mari, fazendo com que algumas lágrimas rolassem pelo seu rosto
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-Isso foi no dia do parto da Emma-sorri com a lembrança- antes de te levarem. Você tinha perdido a memória então... -Você tem isso ate hoje?-indaga segurando a fotografia com mãos trêmulas e um sorriso no rosto -Simboliza algo importante lembra?-retruca e a mulher sorri amei abertamente -Temos que tirar fotos novas -Com urgência-diz rindo e Mari o acompanha- -Obrigada -Pelo que? -Sobre o que disse a Emma sobre mim. Quer dizer sobre a mãe dela-se corrige antes de prosseguir- O que ela disse hoje sobre você ter contado que a mãe dela sempre a amou e nunca a abandonou. -Eu apenas disse a verdade né? -Eu não mereço isso sabe? -confessa voltando a ficar triste- eu não mereço você. Não importa o que eu faça eu não consigo ser boa o suficiente! -O que quer dizer?-indaga confuso -Você sempre está aqui. Estava aqui, me ajudando, me dando apoio e me respeitando... e depois a Emma, você a criou, a educou.... você foi um pai melhor do que qualquer um. E foi o melhor amigo, colega, namorado e noivo que existe. Eu tenho certeza que teria sido um ótimo marido se tivéssemos nos casado. Você fazia tudo por mim... sempre. E o que fiz? Parei num hospital, quase matei sua filha e desapareci por 7 anos. -Lembra quando nos formamos e eu fui trabalhar mas Agreste's?-indaga e Mari assente sem entender onde ele queira chegar -Lembra o que houve? Eu cheguei em casa depois de 8 horas de trabalho. Estava irritado, bravo e estressado com meu pai. Ele tinha brigado comigo e disse que não queria mais me ver. Mesmo depois de tudo que eu fiz pela empresa, ele me demitiu porque disse que eu estava sobrando. Então eu cheguei em casa e descarreguei minha raiva em você. Te xinguei e briguei com você sem motivo algum. Depois você olhou pra mim e sorriu. Lembro-me que me disse que tudo iria ficar bem e me abraçou. Depois de tudo que eu fiz você me apoiou e no dia seguinte você foi até a empresa e deu o seu emprego para mim, disse que se eu estava sobrando na empresa você dava o seu lugar. Eu me senti tão mal... depois de eu ter feito tudo aquilo com você, você fez tudo por mim.... e sabe o pior? Essa não foi a primeira vez. Você nunca ligou para como eu te tratava, e sempre me apoiava. Só o que eu fiz foi te devolver uma parte de tudo que você fez por mim.-confessa fazendo a mulher levantar a cabeça e olha para Adrien com intensidade -Eu faria tudo de novo. Não importa o que, eu faria de novo. Eu pularia na frente de um carro pela Emma de novo e pularia na frente de um avião por você também se precisasse. E se precisasse eu faria tudo de novo. Por que vocês são importantes para mim -Eu amo isso em você-admite abraçando-a com força e de maneira protetora- mas odeio também. Eu pularia na frente de um carro ou de um avião por vocês também, mas você não me dá a chance de fazer isso -Se você se machucasse tudo seria em vão né? Além do mais eu vou ter de morar na sua casa agora e você sabe como eu tenho mania de arrumar tudo -Quem disse que vai ser na minha casa?-indaga com sobrancelha arqueada -Você não disse que era meu marido? Agora senhor Agreste, arque com as consequências -Sim senhora Agreste, fare esse sacrifício-entra na brincadeira causando rodadas em ambos -Gato idiota-balbucia
Adrien on
Quando ouvi o apelido, eu abri o sorriso mais largo da minha vida e não evitei quando meus olhos se encheram de lágrimas. Ela me chamava assim quando éramos noivos...
-Achei que tínhamos superado o gato -Você não superou a parte da princesa! Eu também não superei o gato idiota! Tenho direitos-afirma confiante e eu perco meu olhar em seu rosto
Nossos olhos se fixam uns nos outros mas rapidamente isso termina em função da médica que adentra a sala
-Senhor e senhora Agreste, acredito que Marinette já possa ter alta amanhã. Por hoje vamos dar um jeito nesses seus ossos e você terá de ficar na casa de alguém. Espero que o casamento de vocês esteja saudável pois seria bom se o senhor Agreste dormisse na mesma cama que você para previnir qualquer problema a noite. Devo dizer também você passou por um trauma logo pesadelos são comuns.-relembra anotando algo na prancheta- Vou preparar a sala de exames para colocarmos essas costelas no lugar-afirma antes de se despedir com um sorriso e sair do cômodo -Eu vou ter costelas sendo colocadas no lugar e todos esse hospital me chama de senhora Agreste. Acho que passei por muita emoção hoje.-confessa fazendo-me rir -Ainda não acabaram suas emoções. Vou ter que dividir a cama com você e sei que é muito espaçosa! -Não consegui dormir do seu lado do colchão sabia?-diz mudando de assunto enquanto olhava o nada -Nem Eu. Sobrava um espaço tão grande do outro lado da cama que o colchão entortou-murmuro fazendo careta e ela me desfere um tapa no braço -Eu não o ocupava tanto espaço assim! -diz levemente indignada -Senhora Agreste vá para a sala 5. Tenho que falar com o senhor Agreste.-pede a mulher e rapidamente Marinette a obedece saindo do quarto com o auxílio de uma enfermeira -O que houve?
