A Chegada

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Micaella

Sem revisão

Paro o carro na entrada da cidadezinha chamada Vila Bela, vejo a placa de boas vindas e eu só desejo que essa nova fase me dê tranquilidade e sabedoria para solucionar esses crimes. Já era quase final do dia, eu tinha viajado cerca de cinco horas até minha chegada, antes de decidir deixar minha vida para trás e me aventurar a morar em uma Cidade que se quer meu GPS conseguiu localizar, eu tinha uma vida regrada, desde pequena eu sonhava em ser delegada então me formei em direito e comecei a fazer concurso pública, há quase 4 anos atrás passei para Delegada da Polícia Civil e hoje larguei tudo São Paulo para desvendar uma série de crimes em Vila Bela, até o momento já foram 3 homicídios, todos aparentemente sem rastro.

Deixei minha família e amigos para trás, quando recebi à notícia que eu passaria alguns meses com o delegado local tentando localizar esse serial Killer, não pensei duas vezes antes de aceitar, eu estava com alguns probleminhas com relação ao respeito no meu distrito, isso graças ao idiota do meu ex-noivo, Gustavo, além disso, todo o fato sobre os crimes eram intrigantes demais para que eu deixasse passar, Assassinatos sem rastros, sem impressão digital, uma cena do crime impecavelmente limpa e sem pistas. Eu já tenho 3 anos desde minha posse na delegacia investigativa e sei que não existe crimes sem pistas e isso é bom por que sinceramente não pretendo ficar aqui por muito tempo, assim que eu resolver esse crime eu volto para São Paulo.

Entro no carro e vou em direção a Vila Bela, pelo que fui informada nesta Cidade tem aproximadamente quase 7 mil habitantes atualmente ou seja uma cidade muito pequena, talvez por esse motivo tenha somente um hotel (simplório), minha vontade era ficar nesse hotel, mas o Delegado local me falou que eu não me sentiria bem naquele local e como ele morava sozinho eu poderia morar com ele, eu achei uma péssima ideia, aquela cidade tão pequena logo poderia imaginar coisas, ainda mais por ele ser solteiro. Então 5 dias antes de minha mudança ou seja 10 dias após último contato, ele falou que tinha um amigo e esse amigo tinha aceitado me receber em sua casa, eu insistir em ir para o hotel, mas ele negou informando que era um hotel que servia até mesmo como motel para alguns moradores, desistir na hora, perguntei se não haviam casas para alugar e ao que tudo indicava não. Agora estou aqui no meio de uma mini Praça para pedir informações de onde fica essa casa que aparentemente todos conhecem como castelo, ele me apontão e não é difícil identificar.

Chego em frente a casa e ela nada se parece com um castelo, mas é belíssima, fico encantada, aperto o botão do interfone e ouço voz feminina atende, eu me identifico, ela foi gentil e muito educada, abriu o portão eletrônico, entro com o carro vej...

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Chego em frente a casa e ela nada se parece com um castelo, mas é belíssima, fico encantada, aperto o botão do interfone e ouço voz feminina atende, eu me identifico, ela foi gentil e muito educada, abriu o portão eletrônico, entro com o carro vejo se aproximar uma mulher meia idade, trajando um uniforme e uma criança, uma menina de cabelos dourados e de vestido rosa e rodado, ela é tão linda, aparentemente é muito tímida, sorriu e aceno para ela que se esconde ainda mais atrás de uma senhora, com um sorriso gentil, a senhora estende sua mão e eu a cumprimento.

Senhora- oi meu nome é Flor, senhora Catarina me falou sobre sua chegada! já está tudo pronto para recebê-la- sorriu.

Micaela- obrigada! Dona Flor, meu nome é Micaela e não se preocupe comigo, lhe darei o mínimo de trabalho possível, na verdade creio que passarei mais tempo na delegacia- sorrio e ela não parece entender, o tal do Matheus ou Catarina não deve ter lhe dito o motivo de minha vinda - sou delegada- esclareço e ela sorri.

Flor- você deve está cansada, vem vou te mostrar seu quarto- ela me chama gentilmente, olho novamente para linda criança, provavelmente filha do dono da casa e mais uma vez ela se retrai, ela está com medo de mim? Enquanto caminhamos, pergunto.

Micaela- Então Dona Flor, quem é a linda princesa?- Flor sorri e para de andar e me olha sem jeito.

Flor- Ah! Desculpa essa é a Loren a filha de senhor Matheus Lethemberg- olho para Loren que me observa com receio, me abaixo até sua altura para cumprimentá-la.

Micaela- Oi princesa meu nome é Micaela- estendo minha mão e ela não se move, será que essa criança tem algum trauma? Ou surda, ou muda, ou os dois? Ela só me olha, escuto a voz de dona Flor.

Flor- Não se preocupe senhora, ela é assim mesmo, muito tímida e um pouco calada- me levanto, passo a mão nos cabelos de Loren.

Micaela- seremos amiga, não é princesa?- mais uma vez ela nada diz, sei que irei me aproxima dela, afinal eu amo crianças e o seu jeitinho doce me encantou, eu olho para dona Flor em seguida - a propósito dona Flor, não me chama de Senhora, só de Micaela, ou Ella se preferir- ela sorri, concorda com a cabeça e seguimos. Ela me mostra a casa do lado externo, uma linda piscina, algumas esculturas, em volta da casa era arborizado, a casa não ficava longe do centro, mas em uma cidade tão pequena as arvores pareciam sempre presentes. Entrarmos e vejo uma casa ainda mais linda, poucos moveis na sala, mas muito moderno, havia um enorme sofá, uma mesinha de centro e uma TV de 60 polegadas, havia também uma antessala com algumas revistas e duas poltronas, a cozinha também ficava no andar de baixo, uma sala de jantar com uma mesa para oito pessoas e um belo e grande lustre, tinha também uma enorme cozinha linda e toda equipada, nela tinham mais uma mulher de meia idade, Flor me apresentou a Suzan, batemos um papo e eu sai em seguida.

Meu quarto ficava no segundo andar, a janela tinha uma vista para a piscina e a cidade, uma sacada fantástica cercada de vidro, o quarto era enorme, com TV, uma cama king Size enorme, guarda roupa embutido e uma TV enorme a casa era toda belíssima.

Micaela- então dona Flor quando vou poder agradecer aos donos pela hospedagem?- ela lança um sorriso triste.

Flor- na verdade o dono, Matheus é viúvo, bem ele está viajando a trabalho, mas creio que amanhã à noite ele estará aqui! Ele às vezes vem as Sextas e passa o fim de semana- ele deixa sua filha a semana toda sozinha, por isso a menina é tão calada, dona flor sorri e continua - Mas a Catarina, você ira conhecer logo, ela está na faculdade é a irmã de meu menino Matheus, ela é um amor de pessoa, você ira gostar dela- eu só sorriu e concordo, dona Flor me deixa em um quarto grande bem aconchegante e me dá instruções de onde posso localizar as coisas no quarto.

Depois da saída de Flor e a pequena Loren, pego minhas malas e a desfaço no guarda- roupas e fico pensando na minha estadia naquele local, tomara que eu solucione logo esses crimes, não quero ficar muito tempo aqui, mas de certa forma está aqui me faz esquecer o infeliz do Gustavo, babaca me traiu com uma colega de trabalho nossa e pior dentro da delegacia, na minha mesa para ser mais exata, onde todos sabiam menos a otária aqui, esse foi o principal motivo pelo qual me agarrei a essa missão.

Amores, mesmas regras as postagens serão semanal, estou empolgada, espero que gostem, aguardo a opinião de vocês.
❤💋

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Deem Estrelinhas ⭐⭐⭐

Os Dois Lados do Amor  (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora