Ogro, Bruto!

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Sem Revisão

Micaella

A cama é tão confortável que assim que tomo banho, me sentei para ler sobre os crimes acabei dormindo, eu estava muito exausta. Já era noite quando desperto, olho para o relógio na cabeceira da cama e já são 19h08min horas, dei uma boa descansada, afinal eu estava acabada com a viagem, tive que acorda muito cedo ir até minha antiga delegacia finalizar alguns inquéritos pendentes, ainda tive uma despedida fofa de alguns ex colegas, em seguida sai e peguei a estrada, pois minhas malas já estavam no carro e a viagem também foi muito cansativa. Escuto batidas na porta e então sei o que me acordou, me levanto ainda zonza e abro a porta, olho para uma mulher linda loira de cabelos compridos e um sorriso encantador, parecia me analisar, alguns segundos ela passaram até que ela diz algo.

Loira- Ah! Me desculpa, eu sou Catarina irmã do Matheus, o dono da casa- ela fala empolgada e eu me recordo de Dona Flor falar algo sobre ela, antes que eu possa lhe dizer algo ela rebate- você é realmente linda, vai dá certo!- em seguida bate palmas empolgada, fico sem entender, mas sorriu, ela parece ser um amor de pessoa.

Micaela- bem meu nome é Micaela, obrigada! Pela hospedagem de vocês, prometo que darei o mínimo de trabalho possível- ela sorri.

Catarina- você não dará trabalho algum boba! Vim te chamar para o jantar, Flor queria vim, mas eu estava ansiosa para conhecê-la e estou com a impressão que seremos ótimas amigas- ela me abraça contente e eu fico sem reação, não estou acostumada a demonstrações de carinho das pessoas com tal rapidez, talvez seja algum costume dessa cidadezinha, sempre morei na metrópole e lá as pessoas são mais frias, ela não parece notar a não reciprocidade e ainda me parece feliz.

Micaela- Claro! Estarei lá em um minuto só preciso lavar o rosto, acabei de acordar- ela sorri.

Catarina- certo! Estamos te esperando, será ótimo ter você conosco- ela se vira sorridente, mas antes que ela se vá eu preciso esclarecer uma dúvida.

Micaela- só um instante, quando você me viu disse que algo daria certo, o que dará certo?- ela sorri novamente

Catarina- você verá- ela diz e simplesmente sai, eu hem! que povo doido, ignoro meus pensamentos e vou até o banheiro lavar o rosto para acorda de vez.

Desço as escadas e vou em direção a sala de jantar, vejo Catarina e dona Flor sentadas cochichando, provavelmente sobre mim, não sou boba, quando elas me veem somente sorriem, sorriu de volta, não tenho nenhum sentimento de raiva quanto a isso, estranho me sinto até confortável com elas.

Dona Flor- Sente-se Micaela fique á vontade, espero que goste da comida- eu a obedeço. Enquanto jantamos Catarina me faz uma enxurrada de perguntas, como era minha vida em São Paulo? Sobre meus amigos? se eu tinha namorado? o que eu mais gostava de fazem em São Paulo? se eu tinha preferência por biótipo de homens? para namorar Ufa! Foram tantas as perguntas que eu me senti sendo entrevistada, certo sou eu quem costuma a fazer as perguntas geralmente, ao menos dentro da delegacia, mas devo confessar que estou gostando do jeito louco de Catarina, me simpatizei com ela. Após o jantar ficamos um pouco na sala conversando, descobri que ela sempre cuidou de sua sobrinha Loren, mas não entrou em detalhes, não mencionou a mãe dela e eu não quis me intrometer, eu já estava um tempo sem meu celular, então dei uma pausa na intensidade chamada Catarina e fui até meu atual quarto pegá-lo, afinal eu poderia receber uma ligação importante, me lembrei que se quer avisei a Jean da minha chegada a Vila Bela, subo as escadas e quando chego no primeiro andar escuto sussurros de uma voz doce, eu não resisto e vou escutá-la.

Loren- Mamãe, tia Cati dixe que eu podia fala com vlocê ai no céu, eu to tliste mamãe, papai não vem pá casa e não glosta de mim, ele não me vle, faz o papai glosta de mim mamãe!- isso corta meu coração, tão pequena acha que é rejeitada pelo pai. de repente ela não diz mais nada e vai para o chão ficar perto das bonecas, tão pequena e já perdeu a mãe, eu só queria entra naquele quarto e abraça - Aí, que ódio, que bosta de pai é esse que deixa a filha dele pensar que ele não gosta dela, resolvo entrar no quarto dela, quero que ela saiba que ela pode contar comigo, algo me motiva a ajudá-la, respiro fundo e sigo em frente.

Os Dois Lados do Amor  (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora