19 | No regrets

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♫   LIAM PAYNE

Eu não consigo esquecer os acontecimentos da noite anterior. Ainda está tudo demasiado fresco na minha mente desde a maneira como o seu corpo movia-se por baixo do meu até aos seus gemidos enquanto ela chamava pelo meu nome; as suas unhas a arranharem cada pedaço de pele nas minhas costas ou os seus lábios nos meus – tudo isso me fez sentir vivo de novo. Fez-me sentir de uma maneira que já não sentia há muito tempo.

Não sei como e o porquê de isto ter acontecido entre nós mas a verdade é que não me arrependo minimamente. Não vou culpar a bebida quando nós não estávamos assim tão bêbados quanto parecia. Mas talvez o nosso estado não-muito-sóbrio tenha ajudado só um pouco.

Contei-lhe a verdade em relação a não conseguir abrir-me com alguém em tão pouco tempo e que com ela é completamente diferente, eu sinto-me confiante ao seu lado e sem medos alguns de fracassar ao seu lado e isso realmente assusta-me. Rosie já me viu fracassar duas vezes e sempre esteve ao meu lado para me ajudar, mesmo não me conhecendo muito bem. Especialmente da primeira vez. E eu apreciei realmente o seu gesto carinho e amigável.

A fama não ajuda uma pessoa a confiar nas outras devido à sua carreira profissional. E comigo não é diferente. No mundo dos famosos aprendemos com o tempo que nem todos os nossos amigos ou pessoas há nossa volta são confiáveis e começamos a perder a esperança que alguém realmente é de confiança. É difícil criar amizades sem interesses hoje em dia. Mas... com Rosie, eu sinto que posso confiar em si. Ela transmite-me confiança! Consigo, eu não tenho aquele pedaço de consciência a dizer-me que ela, mais tarde ou mais cedo, vai virar-me as costas. Eu consigo ver que ela é... ela. Não demonstra ser outro alguém para tentar agradar-me.

Rosie faz-me rir, esquecer-me dos meus próprios problemas e eu aprecio demasiado esse tipo de pessoas que me fazem esquecer que, por momentos, eu sou famoso e com esse tipo de pessoas há minha volta eu não tenho que meter outra máscara na cara como faço em frente às câmaras ou alguém que não conheço bem.

Ontem foi uma das melhores noites que já tive em algum tempo pois eu diverti-me demasiado com ela. No princípio houve aquela confusão por causa do comentário da rapariga e eu mesmo pensei que lhe tinha estragado o aniversário mas depois Rosie arranjou uma solução para me animar e resultou. Durante toda a noite eu não evitei em rir-me do seu jeito horrível para contar piadas (que é muito parecido com o do Harry);a maneira como ela sorria envergonhada sempre que lhe elogiava fazia-me inconscientemente sorrir; achei adorável que quando ela sorria as suas covinhas apareciam fazendo-a ainda mais adorável; e ainda melhor, achei tão engraçado a maneira como ela tentava dançar ao acompanhar os passos de dança do jogo.

Sinto-a a mexer-se no meu aperto e o meu corpo fica tenso quando oiço-a a murmurar algo que não consigo perceber bem.

                "Porra," Ela vira-se de barriga para cima e leva as mãos à cara, impedindo-me de ver o seu rosto. "eu já venho."

Rosie afasta o meu braço do seu corpo e embrulha-se num lençol branco antes de sair da cama. Agarro na roupa que usou na noite anterior e fecha-se na casa de banho. Sento-me preguiçosamente na cama, com um outro lençol a taparem as minhas pernas, e os meus olhos observem cada parte do quarto reparando que as minhas roupas estão espalhadas pelo quarto.

Um único pensamento sobrevoa na minha cabeça – eu gostei da noite anterior.

Saio da cama e agarro nos meus boxers, vestindo-os. Agarro no meu maço de tabaco e no lume que estava em cima da mesa-de-cabeceira e vou até à varanda do quarto de hotel. Debruço-me sobre a mesma e acendo um cigarro deixando uma nuvem de fumo escapar pelos meus lábios. É como que eu ainda conseguisse sentir os beijos e trincadelas de Rosie nos meus lábios.

E os seus arranhões nas costas agora é que estão a magoar-me.

Depois de apagar a beata no cinzeiro que tem na varanda, eu volto para dentro do quarto e encontro Rosie na cama deitada, debaixo dos cobertores a mexer no telemóvel.

                "Como é que estás?" Questiono e sinto o ar tenso entre nós os dois.

                "Ainda cansada," Ela responde sem me encarar. "e tu?"

                "Um pouco dorido das costas."

                "Liam," Rosie olha para mim com um sorriso pequeno nos lábios, sentando-se. "nós precisamos de falar."

Sento-me nos pés da cama, cruzando as pernas. "Eu gostei da nossa noite, Rosie." Admito.

"Não achaste o que fizemos um erro?"

"Não... tu," Limpo a garganta antes de perguntar: "tu achaste?"

"Não." As suas covinhas aparecem em cada lado do seu rosto quando ela mostra um sorriso envergonhado. "É isso que eu não entendo. Eu não estou arrependida do que aconteceu e devia estar. Porque o que fizemos na noite passada não está correto. Não de todo."

"Dois amigos, especialmente recentes," Ela continua. "não se deviam envolver da maneira como nos envolvemos. Liam, eu gosto muito de ti, tu és uma pessoa espetacular mas eu só não acho que isto não devia ter acontecido – atenção, eu não me arrependo – só digo isto porque não quero perder a tua amizade."

"Eu concordo contigo, Rosie." Sou sincero. "Mas a verdade é que não quero esquecer isto que aconteceu entre nós."

"Nem eu."

"@Real_Liam_Payne: Last night was lit 🔥😏 @rosievans pic.twitter.com/Dp4I88iypD"

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The Contract » liam payneOnde histórias criam vida. Descubra agora