The Contract » liam payne

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| Rosie |

Eu decido levantar-me da cama quando oiço barulhos do outro lado, percebendo que alguém já acordou nesta casa. Possivelmente os meus pais. Afasto o braço de Liam de cima de mim e, com cuidado, eu saio da cama. Ele mexe-se na cama e murmura algumas coisas inaudíveis.

Agarro no meu telemóvel, tirando-o do carregador, e saio do quarto. Eu vejo ainda a minha melhor amiga a dormir no sofá, numa posição meia estranha, e caminho para a cozinha. Os meus pais encontram-se sentados na mesa, cada um com uma caneca nas mãos.

- bom dia.

Eles olham para mim e sorriem.

- o Liam não tem café? – a minha mãe questiona.

- os britânicos preferem chá mas eu hei-de pedir ao Liam para comprar café.

- obrigada.

Assinto e agarro numa caixa de cereais Cheerios e numa taça. Despejo um pouco de cereais, não quero muito para enjoar, e de seguida vou buscar o leito ao frigorifico. Tiro uma colher da gaveta e sento-me na mesa com os meus pais.

- vocês dormiram bem?

Os meus pais assentem.

- ainda é demasiado cedo para estares acordada, querida.

- eu já estava acordada antes de perceber que vocês estavam aqui, não tinha muito sono. – encolho os ombros.

- vais ir connosco para casa?

Assinto.

- eu preciso de fazer algumas coisas e tudo isso.

O meu pai olha para mim com uma expressão séria.

- tens mesmo a certeza disto?

Assinto novamente.

- isto é algo muito grande Rosie. Vocês ainda estão juntos há muito pouco tempo.

Então diz isso à Beatrice!

- e se não resultar?

- se não resultar… faço as malas e vou-me embora. Simples quanto isso.

A minha mãe olha para mim, de um jeito diferente do meu pai. Ela sabe que eu só estou a pedi-los para vir viver com o Liam por causa do contracto (não que eu não queira viver com o Liam, mas como o meu pai disse: é muito cedo!). Ela ainda é a única pessoa que sabe, nem o meu pai ou a minha melhor amiga sabem. Muito menos as minhas irmãs. A família do Liam também é os únicos que sabem mas eles nem sequer comentem sobre isso. Acho que eles acreditam que o que eu e o Liam sentimos um pelo o outro não é falso.

Mesmo que tenha começado tudo por causa de um contracto.

- mas eu confio no Liam o suficiente para saber que não vai acontecer nada que me faça arrepender desta escolha.

- eu não confio nele! – o meu pai contra diz.

Reviro os olhos, as minhas costas encostam-se à costas da cadeira.

- mas tu não confias em ninguém. – sorrio.

- ele é bom rapaz, eu não discordo… - ele bebe um gole do seu chá. – mas sabes que eu não tenho medo de lhe dar nas fuças.