Primeiro dia

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-Nós temos que voltar para Fantasy! -Eu disse já me estressando.

-Mas nos nunca estivemos aqui! E talvez nunca voltaremos! -Ele disse segurando os meus ombros e me olhando nos olhos.

-Eu já disse! Não vamos ficar! Ponto! -Eu disse rígido.

Ele olhou para mim abaixou a cabeça. Eu não queria magoar ele, só que aqui tinha vários perigos, os humanos não são confiáveis. Eu não queria velo triste.

-Ei! -eu disse segurando o queixo dele  me curvando para dar um beijo nele, mas se esquivou e saio endando no meio da floresta- Victor..

Ele continuou a andar, pensei um pouco e fui atrás dele.

-Olho, fique aqui e não saia, tudo bem?

-Tá bom. -Ele disse e continuou sentado à beira da árvore que eu tinha cochilando. Perfeito!.

Fui atrás de Victor, não podia deixar ele sozinho, mas também queria que ele me entendesse, o mundo humano não era Fantasy, era bem diferente pelo o que eu havia escutado pela boca dos outros.

-Victor? -Gritei em maio as árvores, mas ele não respondia, continuei andando em meio ao barulho dos galhos secos se quebrando em meus pés.

-Parado aí! -Espera, essa voz não era de Victor, meu Deus, outro humano.

Corri em direção á quela voz, já estava escurecendo mal dava para enxergar até que uma luz azul e vermelha cruzou entre as árvores na minha frente, parei de correr e me agachei em uma moita ali perto, tinha três caixas grandes com rodas paradas e a luz vermelha e azul vinha de cima delas, magia? como eles podem usar magia? passei os olhos e vi três homens de preto segurando umas flechas esquisitas mirando em algo na sua frente, cerrei um pouco os olhos para tentar focar no que estava na frente deles... Victor.

Levantei em um pulo e fui correndo atrás deles, eles olharam rapidamente para mim e atiraram com as suas flechas, criei um escudo de energia na minha mão, as flechas eram estranhas, pareciam pequenas pedrinhas que batiam no escudo e caíam, parei de correr abri as pernas para me apoiar e aumentei o escudo, percebi que Victor também criou o dele. As pedras batiam com tanta força que tive dificuldade para me manter firme em pé, ma quando as pedras acabaram eu desfiz o escudo e coloquei a mão no chão, minha energia azul saia da minha mão e ia para dentro da terra enquanto eu invocava raízes recitando o encanto: "Pelo poder da magia, plantas eu as invoco, pela minha energia, cresça para fora do solo!"

A terra começou a tremer e as caixas começaram a balançar, os homens me olharam com os olhos arregalados enquanto em poucos segundos as raízes saiam do solo e enrolavam as pernas deles eté o joelho. um deles sacaram um punhal e jogou em mim, mas no meio do caminho eu lançei uma rajada de energia que fez o punhal cair em vários metros dali. corri até Victor e criei uma barreira entre os homens e nós.

-Você está bem? -Perguntei.

-Acho que sim- Ele respondeu se levantando e segurando o meu braço- vamos embora!

-Espera -Eu disse- Não podemos deixa-los vivos, eles vão contar para os outros.

Victor arrelagou os olhos enquando eu criava três espetos grandes e afiados de pura energia e desfazia a barreira.

-Não! -Ele gritou e se jogou na frente dos espetos- Não faça isso, vamos conversar com eles!

-Não! Os humanos são falsos!

-Você não vai matar eles -Ele disse lançando uma onda verde nos espetos que ainda estavam suspensos no ar quebrando-os.

-Então o que você quer que eu faça? -Perguntei.

-Lança um feitiço de esquecimento neles e pronto! Não precisa matá-los.

Fiz uma cara feia para ele e fui até os homens, eles ainda estavam presos nas raízes, que ótimo. me dirigi até um olhei nos olhos dele, segurei o queixo dele e recitei o feitiço: "que o vento varra, as suas lembranças assim. que o tempo leve, toda sua lembrança de mim!" .Os olhos dele brilharam e ele caio no chão desmaiado.

-Eu falei para você não matar eles! -Berrou Victor.

-Eu não o matei, só fiz ele desmaiar, ele só vai acordar quando nós estivermos longe.

Fiz o mesmo processo no outro, mas quando cheguei no último, ele olhou para mim e pediu.

-Por favor... Não faça isso. -Ele pediu com a voz trêmula.

-É necessário... desculpa -Eu disse olhando nos olhos dele enquanto eu senti uma pontada de dor na barriga, ele tinha me esfaqueado, caí gemendo de dor no chão.

-Eu vou ficar rico! -O homem disse enquanto Victor avançava em cima dele e apaguei. 

Acordei com um balanço bem enjoativo.

-Vou vomitar -Eu disse.

-Calma, estamos quase chegando. -Victor respondeu enquanto voava para minha frente, só daí que eu percebi que eu estava nas costas do Olho, e que ele estava me carregando.

Ele me deu um sorriso e segurou o meu rosto, passou a mão em minha barba que já estava espetando e aproximou seus lábios do meus.

-Desculpa mais.... Vocês estão namorando? -Ai meu Deus, aquele garoto, de novo...

-Estamos sim -Victor respondeu descendo até o chão e encolhendo as asas para andar ao lado do menino, e eu?

-Entendi, vocês podiam ser meus pais...

-Mas, onde estão os seus? -Victor perguntou, e senti que ele se arrependeu logo em seguida.

-Eu não tenho, fui parar no orfanato com 9 anos.

-Aquele lugar onde levam todas as crianças que.... -Victor parou e pensou um pouco antes de falar.

-Sim. Aquele lugar onde levam todas as crianças sem pai e sem mãe, e que ninguém da família quer! -Nossa.

-Mas você não pode fugir assim de lá né? não tem ninguém responsável por você? 

-Tem, a senhora Mary, mas ela ja está velha e não consegue mais tomar conta de ninguém.

-Olha como você fala... Alex?

-Oi -Respondi segurando o vômito.

-Bread disse que tem uma casa no meio dessa floresta, nós estamos indo para lá.

-Tá.

Chegamos lá em pouco tempo, as o que mais me aliviou mesmo era que eu estava sentado no chão sem mais aquele balanço, percebi também que Victor mantia uma bola de energia a viajem toda para iluminar a noite.

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